A FENPROF reagiu à proposta do Ministério da Educação e fez uma
lista de 30 correcções. Uma delas, a correspondente ao ponto nº3, propõe que se elimine a prova de ingresso para os que pretendam integrar o sistema educativo enquanto docentes. Ora, a FENPROF terá de explicar como é que, por um lado, se diz a favor de um modelo de avaliação exigente mas justo, e por outro propõe que não se avaliem candidatos a docentes. É que se o modelo de avaliação proposto pelo Ministério da Educação é mau, o modelo pretendido pela FENPROF parece ser pior, pois recusa até o próprio conceito de avaliação.
Após muitos meses de
incapacidade em negociar, tanto de um lado como do outro, uma conclusão que se pode retirar deste ano negro para a Educação é que, aconteça o que acontecer, ficaremos sempre pior do que estávamos.