Segunda-feira, 30.04.07

O regresso do urso?


Eu, que nem sempre me interesso pelo que se passa fora do eixo Lisboa-Cascais, estou fascinado com o vai acontecendo na Rússia. Terrivelmente fascinado. A Rússia pós-89, cuja rapidíssima conversão à democracia e ao capitalismo levou Fukuyama a decretar o "fim da História", desatou com Putin a bater o pé à expansão da NATO até às suas fronteiras, a franzir o sobrolho ao apagamento da memória soviética nas suas antigas repúblicas (como na Estónia, há meses numa guerra de símbolos que o Público hoje refere) e a eliminar não muito subtilmente os críticos do seu Governo, por vezes no estrangeiro.
O que me fascina em tudo isto é tentar perceber até onde chegarão a impunidade e a ambição dos novos senhores do Kremlin. Ou deverei antes dizer - dos velhos senhores do Kremlin? Não é preciso lembrar de onde vêm Putin e a maioria dos homens que agora mandam na ex-URSS, pois não?
Por outras palavras, a grande dúvida está em saber se estamos a lidar com a eterna pulsão hegemónica da Rússia no Leste europeu, ou se as coisas podem mudar com outro Presidente. Putin vai limitar-se a esmagar a oposição interna por razões conjunturais ou a democracia russa está a seguir um caminho sem regresso? E os atritos com os vizinhos são apenas retórica para consumo interno ou o primeiro espreguiçar de um urso faminto que desperta do leve sono de Inverno?
Eu, que nem sempre me interesso pelo que se passa fora do eixo Lisboa-Cascais, não gostaria de estar na pele de lituanos ou arménios nos próximos tempos. E, se estivesse, pedia ao sr. Fukuyama para rever aquela coisa do fim da história.
publicado por Pedro Picoito às 16:24 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Da série "Posta Restante"

"Os partidos que estão no poder lidam melhor com a crítica dos opositores do que com aquela que que lhes chega de dentro. Só assim se explica que que não tenha merecido grande reparo o desaparecimento do Diário de Notícias das colunas de Medeiros Ferreira e Vicente Jorge Silva. Por ironia, o ambiente de claustrofobia, denunciado por Paulo Rangel, vive-se sobretudo nos círculos socialistas."

Helena Matos, "O conseguidor", in Público, 30/4/07
publicado por Pedro Picoito às 16:19 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

As Europas

Subscrevo por inteiro o último post do Luís Cabral. Por muito que custe aos Eurocépticos entre nós, a integração de Portugal na União Europeia ou na CEE foi crucial para o nosso (ainda que humilde) crescimento. Aqueles que negam esta evidência e ao mesmo tempo desesperam dos vícios estruturais do País, não sabem o que querem.
Uma possível resposta a este dilema é dizer que a "Europa" enquanto mercado económico e financeiro livre é uma boa ideia, mas que tudo o que estique as instituições europeias para além deste objectivo deve ser rejeitado. Só começaremos a medir o alcance destas considerações quando percebermos que existe uma enormíssima diferença entre "mercado livre" e "mercado único". O "mercado único" é evidentemente "mais livre" do que o mero "mercado livre". Mas as suas exigências institucionais empurram quase necessariamente para uma "União" política ou, pelo menos, para uma constitucionalização das instituições comunitárias.
Um dos mais graves problemas das discussões em torno da putativa Constituição Europeia reside no facto de a constitucionalização das instituições comunitárias não depender primordialmente da ratificação de Tratados internacionais. Ela está sempre em curso, de uma forma mais ou menos transparente, através do Tribunal Europeu de Justiça, por exemplo, ou de algumas pastas particularmente importantes da Comissão, como a da Concorrência. Os Tratados têm mais publicidade, só isso. Os paralelos históricos são sempre precários, mas não me parece forçado sugerir que um processo algo semelhante teve lugar nos EUA ao longo dos últimos 150 anos.
publicado por Miguel Morgado às 15:17 | comentar | ver comentários (7) | partilhar

Da série "A concorrência faz melhor"

"O Bloco de Esquerda, que tem três-arguidos-três em Salvaterra, quer eleições em Lisboa porque o PSD tem três-arguidos-três. Mas não quer eleições em Salvaterra, onde também tem três-arguidos-três."

A "arguidologia" de Jorge Ferreira, no Tomar Partido.
publicado por Pedro Picoito às 13:38 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Kierkegaard

Na belíssima colecção «teofanias» da Assírio e Alvim, coordenada pelo Pe. José Tolentino Mendonça, saiu agora o livro de S. Kierkegaard, Adquirir a Sua Alma na Paciência, com tradução do dinamarquês, notas e posfácio de N. Ferro e M. Jorge de Carvalho.

À primeira vista, um livro estranho e que se hesita em comprar: a 30 páginas de texto de Kierkegaard seguem-se 300 páginas de notas -- uma distribuição de matérias que costuma denunciar um hipercriticismo doentio ou um desordenado desejo de protagonismo dos comentadores. Mas felizmente esse não é o caso. De facto, nada poderia estar mais longe da verdade, pois o que surpreende nestas densas anotações (para além da profundidade e erudição) é ver como os comentadores se apagam, se vão tornando transparentes, escusando-se a "dar a sua opinião", a dizer "o que lhes parece", ou a desviar a atenção do leitor, para apenas se concentrarem em iluminar e tornar compreensível o pensamento de Kierkegaard. Acerca deste, do próprio texto de Kierkegaard, não me atrevo a dizer nada, para além de animar os leitores do Cachimbo a que comprem o livro e o leiam.
publicado por Joana Alarcão às 09:26 | comentar | ver comentários (4) | partilhar

Mal agradecidos

Um dos grandes erros do Salazar -- erro que pagámos caro -- foi a postura do "pobres mas honrados" (em relação ao Plano Marshall) e "orgulhosamente sós" (em relação à Europa). Mas veio o 25 de Abril, e todos cantámos, com os GNR, "quero ver Portugal na CEE".

Agora parece que mudou a música. Dizem Portugal está pior do que estava ou pior do que deveria estar. Mas a comparação relevante não é essa; o que interessa é saber como seria Portugal hoje se nunca tivesse pertencido à União Europeia.

É um contrafactual difícil. Mas não tenho dúvidas de que o resultado é claramente positivo. Não me refiro somente à ajuda económica directa através dos fundos estruturais. Refiro-me também -- e principalmente -- à credibilidade institucional induzida pelos compromissos europeus.

Queixamo-nos de que muitas decisões que nos afectam são tomadas por uns senhores em Bruxelas que não sabem o que é Portugal. Mas em muitos sentidos a perda de flexibilidade dos decisores nacionais é uma bênção. Onde estaria a economia portuguesa se o governo tivesse maior margem de manobra na política monetária e fiscal? Teríamos a política de concorrência que temos se não fosse a pressão de Bruxelas?

Enfim, deixámos de ser pobres mas honrados para ser simplesmente mal agradecidos.
publicado por Joana Alarcão às 03:20 | comentar | ver comentários (12) | partilhar

Iluminismo rasca ou "à rasca"?

"In the end, the only thing that can truly damage European values is Europe’s response to its non-Muslim majority. Fear of Islam and of immigrants could lead to the adoption of non-liberal laws. By defending Enlightenment values in a dogmatic way Europeans will be the ones who undermine them.
Our laws prohibiting incitement to violence and insulting people for reasons of their religion are sufficient. Further constraints on freedom of speech – such as anti-blasphemy laws or, indeed, those laws that make Holocaust denial punishable – go too far.
But this doesn’t mean that we should not weigh our words with care. We should distinguish carefully between different kinds of Islam, and not confuse violent revolutionary movements with mere religious orthodoxy. Insulting Muslims simply on the basis of their faith is foolish and counterproductive, as is the increasingly popular notion that we must make sweeping pronouncements as to the superiority of “our culture.” For such dogmatism undermines scepticism, the questioning of all views, including one’s own, which was and is the fundamental feature of the Enlightenment.
The trouble today is that Enlightenment values are sometimes used in a very dogmatic way against Muslims. They have become in fact a form of nationalism – “our values” have been set against “their values.” The reason for defending Enlightenment values is that they are based on good ideas, and not because they are “our culture.” To confuse culture and politics in this way is to fall into the same trap as the multiculturalists.
And it has serious consequences. If we antagonize Europe’s Muslims enough we will push more people into joining the Islamist revolution. We must do everything to encourage Europe’s Muslim to become assimilated in European societies. It is our only hope."
publicado por Miguel Morgado às 00:44 | comentar | partilhar
Domingo, 29.04.07

Ataturk ainda mexe


"Estamos aqui para impedir a criação de um Estado Islâmico. Receamos pela República laica".

-- Irfan Kadim, um dos participantes nas manifestações anti-governamentais que hoje reuniram mais de um milhão de Turcos na cidade de Istambul.
publicado por Miguel Morgado às 19:07 | comentar | ver comentários (4) | partilhar

Obrigado Boavista


publicado por Paulo Marcelo às 14:45 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Atlântico nas bancas


Finalmente, depois de dois dias de tentativas falhadas, já consegui fincar o dente na última Atlântico. Há muito para ler. Deixei para outros vagares "Os EUA e a revolução de Spínola" de Tiago Moreira de Sá, que promete. Por hoje, fiquei-me pelo artigo do Adolfo Mesquita Nunes e do André Amaral, do qual discordo da primeira à última linha, pela crónica do Jorge Madeira (a.k.a. maradona) sobre o Vasco Pulido Valente, e por outra crónica de antologia do Alexandre Soares Silva, que me prendeu logo na frase inicial ("O meu problema com a literatura de viagem é que essa gente toda vai para lugares onde eu não quero ir").
A revista, muito justamente, concede um grande destaque ao caso do diploma do Primeiro-Ministro e ao blogue que o deu a conhecer. Digo justamente porque é a primeira vez em Portugal que um blogue causa uma crise política. Que ainda não terminou, recordo...
publicado por Pedro Picoito às 01:25 | comentar | ver comentários (4) | partilhar

Piada maniqueísta autorizada 2

Até há uns tempos, isso era verdade. E só havia dois canais.
publicado por Miguel Morgado às 01:04 | comentar | partilhar
Sábado, 28.04.07

Piada maniqueísta autorizada

O Miguel e o Hugo que me desculpem, mas às vezes as coisas são a preto e branco.
publicado por Pedro Picoito às 23:24 | comentar | partilhar

Piada parva autorizada

Sou um intelectual: sempre gostei de xadrez.
publicado por Pedro Picoito às 23:22 | comentar | partilhar
Sexta-feira, 27.04.07

Mais danos colaterais do Unigate?

"PS e Sócrates caem cinco pontos" (título do DN de hoje).
publicado por Pedro Picoito às 19:32 | comentar | ver comentários (8) | partilhar

Para lá da espuma dos dias

Tem circulado pela internet uma "Petição em Favor das Línguas Clássicas em Portugal" que pretende alertar a opinião pública para o risco de desaparecimento do estudo do latim e do grego no nosso ensino, mesmo ao nível universitário.
Nos entretantos, a petição já recolheu mais de 8 mil assinaturas e vai ser discutida no plenário da Assembleia da República no próximo dia 4 de Maio. Não sei bem o que se seguirá, mas aguardo o debate com alguma expectativa. Não é todos os dias que um tema destes chega ao Parlamento...
Para os ainda interessados em assinar, aqui fica o texto.

Sign the Petition

PETIÇÃO EM FAVOR DAS LÍNGUAS CLÁSSICAS EM PORTUGAL

No seguimento da recente reorganização da rede escolar e dos agrupamentos de disciplinas, o ensino das línguas clássicas passou a residual nas escolas secundárias, e em muito poucas, e corre o risco de desaparecer em breve do ensino superior.
Razões de ordem financeira limitam a oferta das línguas clássicas e das línguas e literaturas estrangeiras, também elas em grande perigo em todos os níveis de ensino, apesar de existir um escol de professores e especialistas, até de nível internacional, constituído com grande investimento económico e financeiro, em áreas que são índice de desenvolvimento e fazem parte da tradição cultural dos países que pretendemos igualar.
Ignorando que “a matemática e as ciências não formam cidadãos”, como lembrou Manuel Damásio (Expresso, 10/03/2006), os responsáveis políticos arriscam-se a privar os jovens portugueses da possibilidade de conhecer as raízes comuns da identidade nacional e europeia e dos valores que constituem a génese do património cultural, ético e cívico ocidental. É este também o parecer do médico e professor Nuno Grande, no seu comentário a propósito da herança clássica e do livro de George Steiner, A ideia de Europa (JN, 27/04/2006): “a recuperação dos direitos humanos, da solidariedade e da fraternidade com todos os povos, com respeito pelas diferentes identidades culturais ... são determinantes da dignificação da Humanidade, a qual se encontra na percepção da sabedoria, na demanda do conhecimento desinteressado e na criação da beleza”.
Ora, os valores enunciados constituem marca da própria identidade europeia, conforme recordou recentemente J. M. Durão Barroso, Presidente da Comissão Eurpeia (SIC – Notícias, 13/05/2006), e representam o essencial da formação humanista e clássica, razão suficiente para não serem eliminados do sistema educativo os seus instrumentos, as línguas clássicas.
Os signatários, cujos nomes se seguem, fazem, pois, um apelo aos nossos governantes e à opinião pública: - pedimos que não reneguem as próprias raízes greco-latinas de uma concepção nobre da política e da sociedade, ética e à escala humana; - reivindicamos o restabelecimento de condições que facultem a todos os jovens a possibilidade de estudarem as línguas e as culturas clássicas em todos os níveis de ensino, das escolas básicas e secundárias às politécnicas e universitárias.
Promotores: APEC — Associação Portuguesa de Estudos Clássicos / Instituto de Estudos Clássicos da Universidade de Coimbra / Departamento de Estudos Clássicos da Universidade de Lisboa

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The Petição em favor das Línguas Clássicas em Portugal - Petition in favor of Classical Languages in Portugal - Pétition pour la défense des Langues Classiques au Portugal Petition to Governo Português was created by and written by António Rebelo (arebelo@ci.uc.pt). This petition is hosted here at http://www.petitiononline.com/petition.html as a public service. There is no endorsement of this petition, express or implied, by Artifice, Inc. or our sponsors. For technical support please use our simple Petition Help form.
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publicado por Pedro Picoito às 18:54 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Paz e pedras (2)


Talvez fosse boa ideia perguntar ao Bloco de Esquerda, por exemplo à deputada Helena Pinto e ao Daniel Oliveira (tão preocupados com as "ligações" do Blogue do Não à "extrema-direita"), se agora vão condenar com igual firmeza os acontecimentos do Chiado.
N.B. Faço notar que o relato do Daniel Oliveira no Arrastão é um tanto dúbio, porque ele só tem uma certeza: a polícia bateu nos manifestantes. O resto que os jornais contam - montras partidas, grafittis, arremesso de sacos com tinta a lojas e transeuntes, agressões a agentes da PSP - está tudo por provar.
Ah bendita solidariedade de classe...
publicado por Pedro Picoito às 17:10 | comentar | ver comentários (8) | partilhar

Paz e pedras (1)

Expliquem-me como se eu fosse muito burro: a que propósito se levam cocktails molotov, very-lights e barras de ferro para uma "manifestação pela paz" como a da extrema-esquerda no Chiado, anteontem?

publicado por Pedro Picoito às 17:01 | comentar | ver comentários (4) | partilhar

Novas Oportunidades

Elon Musk criou as suas. Saiu da África do Sul aos 17 anos para fugir ao draft, emigrou para os EUA sem a ajuda dos pais, onde se diplomou em gestão e estudou física. Fundou o Paypal, entretando vendido ao eBay, criou a SpaceX, preside à Tesla Motors e à SolarCity.

Elon tem hoje 35 anos, e não encaixa propriamente no conceito de sucesso partilhado por uma grande maioria dos portugueses, que vê o conceito apenas possível através de uma de duas formas: o enriquecimento rápido e mediático (um euromilhões, uma floribela) ou ilícito (...).

Também não encaixa lá muito bem no elogio típico (generalização) da blogosfera, demasiado entretida no elogio dos mortos e na crítica aos vivos, excepto se estes últimos forem académicos, escritores ou artistas; do mundo da criação e da abstracção, da discussão lógica, da criação de ideias e pequenos universos que começam e acabam em si, definem as suas regras e dependem de pouco ou nada fora destes. É fácil elogiar uma canção ou um poema. Uma tese, uma ideia.

Tudo quebra depois na realidade, na transposição. Quem, por exemplo, entra na política ou nos negócios perde logo a benção blogosférica, enche-se de defeitos, no limite perdoa-se-lhe a pena capital, mas o exílio em Elba talvez não fosse desmerecido. Porque partilhou gabinete com X, porque na empresa Z tem capital de Y, porque poupou milhões mas o sacrossanto tribunal de contas diz que houve erro no formulário e aponta "irregularidades".

Há qualquer coisa de errado e ligeiramente doentio nesta descontinuidade tão forte no elogio, como é que um país tão imperfeito consegue ser tão intolerante face às alegadas imperfeições dos outros, e porque é difícil ouvir um elogio dirigido a quem pode, a qualquer momento, errar ou desiludir? E porque é que cada erro é sumário e não medido em relação aos restantes acertos? Até aqui chega a nossa presente aversão ao risco?

A forma como nos relacionamos, ou como não nos relacionamos, com este mundo de incerteza, risco e decisão, explica em parte a posição que ocupamos nos níveis de riqueza da UE mais, vá lá, ocidental. Hoje... porque à medida que os anos passam e tudo continuar na mesma vai mesmo deixar de ser preciso fazer a distinção. Novas oportunidades para quem?
publicado por Manuel Pinheiro às 16:38 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Ivan, o terrível

Antes de começarem com aquelas coisas dos Amaricanos e tal, aqui fica uma ideia de um ex-embaixador Amaricano, George F. Kennan, que conhecia um certo calibre da mentalidade russa.

“Não havia barreiras geográficas, montanhas, mares, rios fluentes que a demarcassem. Era tão ilimitada como o horizonte do próprio plano russo. E não é de espantar que os russos não vissem um limite derradeiro à possível extensão do seu poder [e parece que alguém no século XIX mandou esta bomba] «este povo está obcecado com uma estranha superstição acerca do seu destino em conquistar o mundo».”
publicado por Joana Alarcão às 16:08 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Cartão Único

Utilizações práticas:

publicado por Manuel Pinheiro às 14:21 | comentar | partilhar

Cachimbos

O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.

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