Sábado, 31.01.09

In time

Pobre rapaz. A certo ponto da sua vida, alguém com autoridade sobre ele lhe devia ter dito ‘Não te metas nisso, pá! Não vás por aí!
Mas parece que não. Certos hábitos (que são vícios), certas leviandades, acabam, aos poucos, por se instalar em nós e passam a ser modos “naturais” de responder, de solucionar – se não nos impedirem a tempo.

publicado por Carlos Botelho às 20:20 | comentar | partilhar

Mas afinal a legalização da IVG não acabava com o aborto clandestino?

Aqui está um exemplo de como a legalização do aborto não fez desaparecer o problema do aborto clandestino, como mentirosamente era afirmado pelo SIM durante a campanha do último referendo. Será que vamos ter agora manifestações à porta do tribunal que julgar a enfermeira acusada de centenas de abortos clandestinos? Como se previa, com a aprovação da nova lei e respectiva regulamentação, o aborto tem-se banalizado, à medida que a sociedade (e cada um de nós...) vai perdendo o respeito pela vida humana. É cada vez mais usado, mesmo nas clínicas "legalizadas", como meio de planeamento familiar. Tudo isto seria ridículo se não fosse trágico e mesmo sangrento.
publicado por Paulo Marcelo às 19:39 | comentar | ver comentários (7) | partilhar

O Presidente da República

Presumo que, em tempos de maior tranquilidade, o PR já tivesse demitido Sócrates, ou pelo menos já teria chegado a um acordo com o PM para tratar da sua substituição e convocação de eleições antecipadas. O problema do PR é que os tempos que vivemos são tudo menos tranquilos. Com pacotes imensos de intervenção do Estado na economia, com o aumento exponencial do poder discricionário do Estado na economia e na sociedade, com orçamentos rectificativos que se sucedem, com negociações diárias com multinacionais, e numa situação de grande incerteza, será mais razoável deixar tudo nas mãos de um governo de gestão ou permitir que um governo politicamente debilitado prossiga as suas tarefas? A decisão é difícil, mas não parece haver dúvidas de que a crise económica é o factor que mais impede a demissão de Sócrates.
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Como previ há umas semanas num programa de rádio a propósito do episódio do estatuto dos Açores, Sócrates e os seus sequazes não poderiam cantar vitória durante muito tempo. Era óbvio para toda a gente que o ano de 2009 colocaria a faca e o queijo na mão de Cavaco. Só não era óbvio que o fizesse tão depressa, e que deixasse Sócrates completamente à mercê do PR.
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P.S. Uma coisa é o respeito pelo princípio da presunção da inocência; uma coisa é a reverência pela autoridade do magistério de um Primeiro-Ministro; uma coisa é o ódio a campanhas de difamação. Tudo isso é digno de respeito e próprio da conduta de um bom cidadão. Mas outra coisa bem diferente é Carlos Magno (ouvir aqui, em 30.1.2009).
publicado por Miguel Morgado às 11:39 | comentar | ver comentários (7) | partilhar

Michael Steele eleito chairman do RNC

Esta é uma excelente notícia para o Partido Republicano. O antigo vice-governador do Maryland foi hoje eleito chairman do Republican National Committee. Esta eleição tem dois significados importantes para o futuro do GOP: é o primeiro afro-americano a ocupar o cargo e é da costa leste. Com esta eleição, a renovação pós George W. Bush está em marcha. Hoje começou uma nova era no Partido Republicano.

Recordo-me da grande intervenção que teve na convenção de Minneapolis. Nessa noite escrevi isto no Eleições Americanas de 2008:

Num discurso poderoso, o afro-americano fez jus aos valores da liberdade, da economia de mercado e do conservadorismo social que define o Partido, e lançou um dos motes da noite: “Drill, Baby Drill”. E foi muito aplaudido por isso. Com esta prestação, certamente terá um papel de relevo no futuro do Partido Republicano.

Não me enganei!
publicado por Nuno Gouveia às 03:45 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Momentos de Glória

O Cachimbo adere com todo o entusiasmo a esta bela iniciativa.

"Goal.com’s Campaign For Paolo Maldini To Play Against Brazil"


Forza, signor Maldini!
publicado por Miguel Morgado às 00:27 | comentar | ver comentários (4) | partilhar
Sexta-feira, 30.01.09

As "forças ocultas" em acção

Mais informações no Público.
publicado por Nuno Gouveia às 22:16 | comentar | ver comentários (6) | partilhar

"Farinha do Mesmo Saco"

Da declaração de ontem feita por José Sócrates perante, e para, os jornalistas, tirei uma conclusão definitiva. O primeiro-ministro e a presidente da Câmara Municipal de Felgueiras, Fátima Felgueiras de seu nome, são, sem tirar nem por, "farinha do mesmo saco." Visto isto, penso que não é preciso dizer mais nada sobre o estado a que chegou grande parte da classe política portuguesa, seja ela "nacional", "regional" ou "local".
publicado por Fernando Martins às 18:51 | comentar | ver comentários (11) | partilhar

Cartas na mesa

Está aqui disponível a versão integral da carta rogatória enviada pela Serious Fraud Office às Autoridades Judiciárias portuguesas. Destaco o seguinte:

«A Polícia Judiciária portuguesa declarou à Serious Fraud Office e à Polícia da Cidade de Londres que o facto de a aprovação ter sido alguma vez concedida, dada a existência da zona de protecção ambiental, levanta uma forte suspeita de corrupção no procedimento de aprovação.» (...)

«No dia 17 de Janeiro de 2002, os representantes da Smith & Pedro e da Freeport reuniram com entidades portuguesas, incluindo o então Ministro do Ambiente, José Sócrates, para discutir uma terceira apresentação para apreciação em matéria de Avaliação de Impacto Ambiental. Os participantes nesta reunião foram Sean Collidge, Gary Russell, Charles Smith, Manuel Pedro, José Sócrates e outros funcionários municipais e públicos portugueses

Perante isto, para eu conseguir afastar as angústias negras e conspirativas que constantemente me invadem o espírito, gostaria que a senhora directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal me explicasse a razão de não existirem arguidos ou suspeitos na investigação em curso. E porque é que um dos nomes acima referidos não está sequer a ser investigado? Obrigado.

publicado por Paulo Marcelo às 18:38 | comentar | ver comentários (8) | partilhar

N'importe quoi

Comparar Sócrates com Dreyfus.
publicado por Paulo Tunhas às 14:59 | comentar | ver comentários (15) | partilhar

O Medo e a Crise

Da gravidade desta crise já ninguém duvida. Mas não consigo deixar de pensar que uma (boa) parte dos efeitos negativos que estamos já a sofrer, incluindo aquilo que decorre de um recuo tão repentino da procura agregada, tem uma motivação psicológica importante. Por outras palavras, os efeitos desta crise são também resultado de uma reacção de pânico que investidores, produtores, Estados e consumidores partilharam e ainda partilham. Por sua vez, o medo provoca os efeitos que o alimentam e justificam. Nada disto significa que a crise não é "real"; a sua realidade demonstra-se suficientemente nas falências, no desemprego, na queda do produto e do investimento. Mas a profundidade da crise deve-se sobretudo ao medo que penetrou na consciência de toda a gente. E, como Montesquieu ensinou, o medo paralisa.
O funcionamento normal de uma economia de mercado depende da confiança. Depende da confiança, não só entre os agentes, mas também na trajectória positiva do próprio sistema económico. Quando a confiança se desvanece, isso tem um reflexo automático nos comportamentos dos agentes, de todos os agentes. Ora, nunca houve uma crise que mobilizasse tantas horas de notícias negativas, de comentários pessimistas, de cabeçalhos catastróficos; como antes não havia canais informativos a funcionar durante 24 horas, como a Internet ainda não difundia informação instantânea por todo o mundo, era também mais difícil comunicar a crise a todos os cantos da economia.
Hoje em dia, é impossível não ficar deprimido quando nos expomos aos órgãos de informação nacionais ou internacionais para escutar tantas notícias desagradáveis. E quem duvida que a experiência afecta os nossos comportamentos "económicos"?
publicado por Miguel Morgado às 12:36 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Que setinha para o jornalista das setinhas? (2)

À semelhança de um imperador romano, os jornalistas adquiriram o mau hábito de proferir juízos com o polegar. Em mais uma das figuras tristes que este(s) jornalista(s) teima(m) em fazer, o jornal "Público" traz nas irritante caixinha das setas um elogio à Ministra da Saúde (!), com a respectiva setinha para cima, e condena à seta que aponta o sul o Presidente francês Sarkozy. Lemos a justificação de tal julgamento negativo e ficamos a perceber que foram as greves recentemente realizadas em França que justificam a negativa. Nunca passou pela cabecinha oca do dito jornalista que talvez fossem os sindicatos irresponsáveis a merecer a reprovação. Devia ser óbvio que a melhor maneira de resistir à crise não é com certeza ter o sector público em greve (sim, porque foi o sector público estatal e as empresas públicas de transporte que aderiram à greve). Mas não. É mais simpático para toda a gente se for Sarkozy o alvo da crítica. Deus nos livre de criticar sindicatos. Ou outros governantes desastrosos mas muito mais queridos da nossa fé, como, por exemplo, Zapatero, aqui ao lado, ou, no passado, o triste Prodi, em comparação com o qual Berlusconi é o sumo da competência e da visão política. Era o que mais faltava críticas dessas. E agora que Bush desapareceu de cena, é preciso rapidamente encontrar alguém que expie as nossas agruras.
publicado por Miguel Morgado às 11:57 | comentar | ver comentários (10) | partilhar

A poluição

Helena Matos fez ontem na televisão (e repete-o hoje no Blasfémias) um comentário, cuja pertinência fatalmente escapou a Carlos Magno, que vale a pena sublinhar. Disse ela que o primeiro-ministro, na sua declaração ao país, se dirigiu não aos portugueses, mas aos jornalistas, e que isso é revelador do próprio estilo político que ele imprimiu ao governo, preocupado acima de tudo com a maneira como a comunicação social o refere e trata.
Vale talvez a pena acrescentar uma coisa, na linha daquilo que a Helena diz. Esse estilo de José Sócrates relaciona-se obviamente com uma espécie de dedicação total às aparências em que ele se parece deleitar. Ele é o Magalhães apresentado numa sala de aula, ou lá o que era, a criancinhas contratadas, ele é o Magalhães entregue para a fotografia e depois devolvido, ele é o jogging postiço de circunstância, ele é o relatório da OCDE que não é da OCDE, ele é (essa foi particularmente obscena) o "sucesso de Portugal" que o PSD não suportaria, ele é Sócrates quase todo.
Nisto há muito de infantilidade e de egotismo, de incapacidade em distinguir o subjectivo e o objectivo, a ficção da realidade. Daí tudo - um muito legítimo inquérito, por exemplo - se transformar em "campanha negra" e "cabala" contra a sua pessoa. A coisa ultrapassa, e de longe, o que é aceitável em política. Estraga e polui. E farta.
publicado por Paulo Tunhas às 11:50 | comentar | ver comentários (3) | partilhar
Quinta-feira, 29.01.09

Che era a favor da pena capital

O actor Benicio del Toro encarna Che Guevara no último filme de Steven Soderbergh. Apesar de ainda não ter visto o filme, e pelo que tenho lido, facilmente chego à conclusão que entre a realidade e a obra cinematográfica, poucos serão os factos coincidentes. Aquele que foi o principal responsável por assassinatos e fuzilamentos dos primeiros tempos da revolução cubana, entre outros crimes graves, surge neste filme como aquele herói que a imaginação esquerdista construiu. Até aqui nada de novo.

Mas nos Estados Unidos, estas fraudes não costumam passar incólumes. Numa entrevista ao Washington Times, o actor Benicio del Toro, questionado sobre a imagem condescendente que o filme expressa de Che, não esteve com meias medidas: abandonou a entrevista a meio. Antes, ainda tinha dito que Che era a favor da pena capital, dando a entender que as perseguições que orquestrou eram apenas decisões judiciais, e portanto legais. Pois! Na Alemanha Nazi, os tribunais também condenaram muita gente à morte. Já para não falar dos famosos julgamentos de Moscovo. Seriam Hitler e Estaline também a favor da pena de morte para del Toro? Ou será que perseguir e assassinar por questões políticas é ligeiramente diferente de ser a favor da pena de morte?

Os liberais de Hollywood têm destes defeitos, como Soderbergh nos comprova: o activismo político só é visível na desmontagem de posições ou de políticos conservadores. No resto, fazem de conta!

publicado por Nuno Gouveia às 22:26 | comentar | ver comentários (8) | partilhar

Como é que se diz "campanha negra" em inglês?


publicado por Paulo Marcelo às 19:49 | comentar | ver comentários (8) | partilhar

"Patriotismo"

Sócrates disse ontem ao PSD, na Assembleia da República, a propósito do célebre relatório da DCOE (chamemos-lhe assim): "Os senhores não suportam o sucesso do país."
Há alguma coisa que vai mal com Sócrates, para lhe sair uma destas. Dá a sensação que se está nas tintas para o país.
Não é só ele, de resto. Na Visão (comprei a Visão a pensar que estava a comprar a Sábado), há uma informação importante. Cândida Almeida, directora do DCIAP, encontrou-se a 17 de Novembro com elementos da polícia inglesa em Haia. Quando foi confrontada com o célebre DVD, escrevem Tiago Fernandes e Ricardo Fonseca (p. 26), "torceu de imediato o nariz perante esta exposição, alegando que, à luz da lei portuguesa, aquele material nunca seria admitido no processo. Para isso, a gravação da conversa deveria ter sido autorizada por um juíz. A directora do DCIAP recusou, também, a criação de uma equipa mista, com o propósito de investigar a conduta do primeiro-ministro português. Indignada [sublinho: "Indignada"], terá mesmo afirmado que jamais admitiria a interferência de uma polícia estrangeira numa investigação a um chefe de Governo".
Ou muito me engano, ou, nos tempos que se aproximam, vamos ouvir falar muito de "patriotismo".
publicado por Paulo Tunhas às 15:21 | comentar | ver comentários (6) | partilhar

A ler

Vale a pena ler "Deixar obra", de Vasco Lobo Xavier (que anda em grande forma), no Mar Salgado.
publicado por Paulo Tunhas às 12:46 | comentar | partilhar

Ética republicana

Em qualquer país civilizado, a pantomina do estudo-da-OCDE-que-afinal-não-era-da-OCDE (ontem, no 31 da Armada) faria rolar cabeças. A de quem encomendou o "estudo", pelo menos. A de Sócrates, se foi Sócrates. A da Ministra da Educação, se foi a Ministra. Porque a verdade, a verdadinha, por mais voltas que se dê, é que o Primeiro-Ministro usou o dinheiro dos nossos impostos para nos mentir.
Eu sei que a frase já não causa grande efeito, mas vou tentar outra vez: o Primeiro-Ministro usou o dinheiro dos nossos impostos para nos mentir.
Sou suspeito, também sei: tenho a vaga mania de não gostar de impostos. Mas acreditem que pago os meus e, portanto, tenho igualmente o direito de não gostar que o Estado os use para me aldrabar. OK, é outra mania, esta de não gostar de ser aldrabado.
Acontece que Portugal não é um país qualquer e há sérias dúvidas de que, sem o TGV, possa vir a ser civilizado. O IKEA não chega.
Este é o país em que o Banco central faz previsões económicas à medida das necessidades do Governo. Este é o país em que o Governo faz orçamentos rectificativos à medida que falham todas as previsões do Banco central. Este é o país em que o Ministério Público tem há quatro anos um processo sobre corrupção que envolve o Primeiro-Ministro, e não acontece nada. Este é o país em que o Bastonário da Ordem dos Advogados acusa uma busca do Ministério Público de "terrorismo de Estado", e fica tudo na mesma. Este é o país em que o Primeiro-Ministro insinua que os tribunais ingleses andam às ordens da oposição, e dá-nos vontade de rir. Este é o país em que o líder de uma distrital do maior partido da oposição dá sentenças sobre a investigação de um crime grave, como se fosse um jogo de futebol. Para não falar do futebol propriamente (propriamente?) dito.
Se querem discorrer sobre a crise, aí têm a crise. Dos tribunais aos partidos, não há hoje uma única instituição pública que mereça a nossa confiança. E depois queixem-se dos taxistas, do Pacheco Pereira, da distância entre eleitores e eleitos e do fim da ética republicana.
Resta saber se, para Sócrates, mentir é um hábito ou é uma política. E se ele distingue entre as duas coisas. Em qualquer dos casos, quando nos vierem outra vez com a ética republicana - já sabem qual é a resposta.
publicado por Pedro Picoito às 09:02 | comentar | ver comentários (9) | partilhar

Sócrates afunda-se

Os últimos dias foram dramáticos para o primeiro-ministro. A catadupa de notícias negativas não acabam, e o lamentável episódio da propaganda da OCDE é apenas um apêndice. José Sócrates, com as trapalhadas da Independente tinha perdido o respeito das elites. Com o Freeport, desconfio que irá ser abandonado pelas massas. Admito que posso estar errado, pois mais do que uma vez os portugueses já deram vitórias eleitorais a políticos sob suspeita.

publicado por Nuno Gouveia às 01:08 | comentar | ver comentários (8) | partilhar

Sócrates e os clássicos


É sempre bom irmos até aos clássicos. Eles lançam luz, fazem-nos ver, compreender o contemporâneo.
O primeiro-ministro, com aquela aldrabice de dar a entender que o famoso relatório era da OCDE ['Há muitos anos, há muitas décadas que leio relatórios da OCDE sobre educação. Eu nunca vi uma avaliação com tantos elogios!' dizia ele, brandindo este relatório], sem o dizer explicitamente, para depois se poder furtar à denúncia do seu logro, com aquele punho fechado para diante e berrando 'bravo!', com ameaças de Führerzito arrasador, gabando-se sem vergonha de um documento que parece feito de encomenda para elogiar as suas opções políticas [e os "pontos fracos" das políticas são descritos como pormenores que "permanecem"(sic), porque ainda não dissolvidos pelas próprias políticas! (p. 48)], um documento assente em fontes cirurgicamente escolhidas de modo a condicionar as conclusões, com as permanentes arengas solicitamente transmitidas pela televisão do Estado, e com os trejeitos e as risotas trocistas para a cara dos deputados que hoje o interpelavam (ao lado de uma ministra da educação que mascava pastilha como um aluno malcriado), com tudo isso, Sócrates, mesmo que o não reconheça formalmente para si, está a seguir zelosamente, a aplicar um clássico.
Um clássico que, por sinal, ao contrário do "discípulo", fez um doutoramento na Universidade de Heidelberg e não uma licenciatura interessante numa universidade curiosa.
Mas ouçamos o clássico - ele, no passado, explica o presente (assenta-lhe como uma luva):


O nome do clássico?
Joseph Goebbels.


publicado por Carlos Botelho às 00:44 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

De onde vêm as certezas sobre o investimento público?

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publicado por Manuel Pinheiro às 00:28 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Cachimbos

O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.

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