Terça-feira, 31.03.09

Finalmente um nome

As pressões sobre as investigações do caso Freeport já têm um nome: José Lopes da Mota. E admito que não fiquei surpreendido. Segundo o Público, “os procuradores que investigam o caso Freeport explicaram ontem ao procurador-geral da República, Pinto Monteiro, que as pressões para arquivarem o processo partiram do procurador-geral adjunto Lopes da Mota, que preside actualmente ao Eurojust, e que foi secretário de Estado da Justiça no consulado de António Guterres”.

Há uns tempos, o Público (este artigo é fundamental para perceber as várias relações que se estabelecem nesta investigação) também noticiava que “Lopes da Mota chegou a ser um dos nomes falados para substituir o PGR, mas na altura foram tornadas públicas suspeitas de que teria fornecido a Fátima Felgueiras uma cópia da denúncia anónima sobre o "saco azul" socialista. O inquérito aberto pelo procurador-geral Souto de Moura foi arquivado por falta de qualquer tipo de provas nesse sentido. Na década de 80, tinha sido procurador em Felgueiras.”


Este é um caso que terá de ser completamente esclarecido, sob pena de colocar em cheque a credibilidade da justiça portuguesa. Mais um!


publicado por Nuno Gouveia às 23:31 | comentar | ver comentários (5) | partilhar

O deserto, segundo Maurice Jarre (1924 - 2009)

publicado por Carlos Botelho às 20:59 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

LOL

A Maria João Pires, via Jugular, anuncia alegremente o "novíssimo grupo" do Facebook, unido em torno da legalização do casamento gay em Portugal. Lê-se na rubrica Positions: "It is supported by 4 of the 6 parties in Parliament so don't turn this into a 'referendum issue'." É de rir, é de rir...
publicado por Nuno Lobo às 16:42 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

Sobre a "campanha negra"

"O que os nossos ouvidos escutaram na sexta-feira à noite na TVI não é nada que os nossos olhos não tivessem já lido nos jornais há várias semanas, mas ouvir aquelas declarações da boca de Charles Smith tem uma vantagem preciosa: a de tornar claríssimo que o caso Freeport não pode ser reduzido a uma mera campanha conspirativa, e que aquilo que está em causa - por muito que custe a José Sócrates e aos seus fiéis ministros - seria notícia de primeira página em qualquer lugar do mundo. "

João Miguel Tavares, DN
publicado por Maria João Marques às 16:25 | comentar | ver comentários (5) | partilhar

Eleições 2009

Já podem ler comentários às três eleições que nos esperam em 2009 no blogue Eleições 2009, iniciativa do Público que contará, aqui da casa, com colaborações do Nuno Gouveia, do Pedro Pestana Bastos e minha.
publicado por Maria João Marques às 15:27 | comentar | partilhar

A próxima geração que pague a conta, sff



O Governo, sempre tão rápido a responder às criticas do PSD, nada disse sobre este cenário negro, mas realista. E continua a lançar obras faraónicas. Só hoje foram mais 1.928 milhões de euros, num concurso público para a construção da terceira travessia ferroviária do Tejo, para passagem futura do TGV Lisboa-Madrid. Eu percebo que nem o eng. Sócrates, nem o ministro Lino, nem nenhum dos actuais ministros, pense que ainda vai estar no governo em 2014. Pelo andar das coisas, nem sequer em 2010. Mas acontece que todos nós cidadãos, sobretudo a minha geração, ainda vamos andar por cá em 2014, a trabalhar no duro, a educar os nossos filhos, a pagar impostos, e a tentar que o país não se afunde. Ou será que declaramos a falência de Portugal e emigramos todos no TGV para Madrid? Se não queremos que isso aconteça, temos de conseguir parar rapidamente a fúria gastadora do ministro Lino, antes que os encargos futuros se tornem mesmo insuportáveis.
publicado por Paulo Marcelo às 14:15 | comentar | ver comentários (8) | partilhar

Monstros e trópicos

O monstro austríaco já tem companhia. O homólogo colombiano de Joseph Fritzl chama-se Arcebio Alvarez e, durante vinte anos, terá violado a filha adoptiva, a aliterada Alba Alvarez. Neste drama tropical não há caves sinistras, classe média anémica e romances de Thomas Bernhard para justificar o comportamento de um homem. Nem sequer há pornografia onde os puritanos possam ver uma manifestação do mal. Há apenas o rústico Arcebio que não pode aspirar à grandeza literária de um Florentino Ariza a passear-se pelo corpo da menina America Vicuña. Eis o bom selvagem no esplendor da sua inocência anterior ao pecado original, à televisão e às metrópoles cinzentas e anónimas do Ocidente. O convincente e calafriante Monstro de Amstetten deu lugar ao folclórico, quase anedótico, Monstro de Mariquita. Fritzl cabe perfeitamente no fato de verdugo pós-nazi. Arcebio não serve sequer para aberração de feira tropical. Fritzl é demasiado próximo da nossa sofisticação tecnológica: caves e códigos. Assusta-nos. Arcebio, sob o nosso olhar condescendente, ainda está a sair da caverna lamacenta da pré-história. Diverte-nos. Não esperem batalhões mediáticos em Mariquita.
publicado por Joana Alarcão às 10:11 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Conferência sobre Nuno Álvares Pereira

Na próxima Quinta-feira, dia 2 de abril, pelas 21h30, o Padre João Seabra e este vosso criado vão dar uma conferência sobre Nuno Álvares Pereira, o seu tempo e a sua recente canonização. Será no Palácio da Independência de Lisboa, ao Rossio, entre o Teatro Nacional e a Igreja de S. Domingos, a convite do Centro Cultural Pedro Hispano.
Quem era Nuno Álvares, uma das figuras mais lendárias do passado nacional? De que modo se inscreve a sua biografia na história? Que dizem sobre ele os contemporâneos? E os autores dos séculos XIX e XX, tão marcados ideologicamente? E a Igreja, não estará a dar mais um sinal de desfasamento com o mundo moderno elevando aos altares um herói medieval que dedicou grande parte da vida a fazer a guerra?
Tentaremos responder a estas e a outras perguntas. Talvez comece a fazê-lo aqui no Cachimbo, à medida que for dando os últimos retoques à palestra.
A entrada é livre. (Até para espanhóis.)
publicado por Pedro Picoito às 00:07 | comentar | ver comentários (5) | partilhar
Segunda-feira, 30.03.09

Nasce uma estrela?

Desde miúdo que tenho o desejo de ver um português no top ten do ranking ATP. Será que finalmente Portugal vai ter um tenista na alta roda? Hoje, ao ver um pouco do jogo de Frederico Gil contra Rafael Nadal, fiquei com a nítida sensação que o jovem português pode subir muito mais no ranking ATP. Actualmente é o número 74, mas depois da prestação do torneio de Miami, irá subir mais uns degraus. Estou certo que no Estoril Open, com o apoio do público, Gil poderá fazer mais um brilharete.
publicado por Nuno Gouveia às 22:21 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

O Procurador dos procuradores?

Espero sinceramente que o Procurador-Geral da República esclareça muito bem tudo isto, no comunicado que prometeu para amanhã. Toda a situação e estas afirmações do presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público ("estão a ser feitas pressões sobre os investigadores do caso Freeport para arquivarem o processo") são demasiado graves para a nossa Democracia e para o Estado de Direito, para persistirem silêncios institucionais. Ou será que o PGR só esclarece e emite comunicados quando dá jeito ao poder Executivo? Se a situação não se esclarecer rapidamente será mesmo necessária a intervenção do Presidente da República, enquanto primeiro Magistrado da Nação. Mas será tudo isto mais uma campanha negra? Se é campanha, não sei, mas lá que cheira mal, cheira.
publicado por Paulo Marcelo às 20:06 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

É já amanhã


(Clicar para ver melhor.)
publicado por Pedro Picoito às 11:35 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

Famílias

Via Insurgente, fico a saber que Luís Filipe Menezes lamenta que "nós [o PSD] não nos estejamos a comportar como uma família".
Estou de acordo. Estou mesmo compungidamente de acordo. O triste espectáculo do nosso querido partido, em que cada um puxa para seu lado e todos criticam todos, parte-me o coração. Até parece que estamos em partilhas.
Mas este compungido acordo leva-nos à questão de definir o que seja uma família. Deduzo que o Dr. Menezes tenha de família uma noção idílica, judaico-cristã, de grande solar em que há paz e amor à volta da mesa onde todos os irmãos partilham a ceia de Natal sob o olhar benevolente do patriarca. Ou da matriarca. Pode ser matriarca, não pode?
Respeitando eu todas as famílias, atrevo-me a sugerir ao Dr. Menezes, em nome da tolerância, que seja um pouco mais aberto aos modelos familiares alternativos gerados pela modernidade. No nosso querido partido não queremos essas coisas ultraconservadoras da família-para-a-procriação, pois não? Nem essas coisas alienantes da família-ninho-de-amor, pois não?
Beijinhos, Dr. Menezes, e até ao Natal.
publicado por Pedro Picoito às 10:45 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

Educação sexual e liberdade


O relatório final do Grupo de Trabalho de Educação Sexual, coordenado pelo Professor Daniel Sampaio, que está na base do projecto de lei do Partido Socialista, recentemente aprovado no Parlamento, apresenta dois objectivos distintos (ou duas ordens de razão) para justificar o estabelecimento de um regime de educação sexual nas escolas. Um primeiro objectivo é a prevenção de possíveis consequências não desejadas dos comportamentos sexuais, como a gravidez na adolescência e as doenças sexualmente transmissíveis. Um segundo objectivo é a promoção de valores associados à sexualidade, como o compromisso nas relações afectivas e a maternidade e paternidade responsáveis.

Não é difícil perceber porque é que os dois objectivos assumem características muito diferentes. Em relação ao primeiro, as consequências não desejadas dos comportamentos sexuais são facilmente quantificáveis e a necessidade da sua prevenção é objecto de um consenso generalizado. Pelo contrário, no que se refere ao segundo, em que falamos de valores associados à sexualidade, há uma significativa ausência de consenso. Estas diferenças fazem com que a educação sexual facilmente se incline para a ordem da prevenção e o seu êxito, ou fracasso, seja medido pela redução, ou não redução, das consequências não desejadas dos comportamentos sexuais. Este efeito é perverso na medida em que não é nada evidente que a redução das consequências não desejadas dos comportamentos sexuais resulte necessariamente da adopção de uma vida sexual orientada por valores.

Qualquer pessoa atenta ao debate que nos últimos anos tem caracterizado a política nacional verifica que os portugueses têm concepções diferentes acerca do significado da vida, da família e da sexualidade. Aliás, longe de se tratar de uma divergência especificamente portuguesa, trata-se de um problema central nas sociedades de tradição democrática e liberal, para o qual a única resposta política aceitável passa por permitir que cada pessoa, ou grupo mais ou menos alargado de pessoas, possa prosseguir a sua vida de acordo com as concepções que privilegia.

No caso concreto da relação entre o poder e a educação em Portugal, a exigência de neutralidade política está patente no preceito constitucional que impede o Estado de programar a educação segundo quaisquer directrizes filosóficas, estéticas, políticas, ideológicas ou religiosas (art. 43º, nº 2). Neste sentido, o estabelecimento de um regime de educação sexual nas escolas só é legítimo num contexto de liberdade efectiva e respeito pela Declaração Universal dos Direitos do Homem, onde é explicitamente proclamada a primazia dos pais na escolha do género de educação a dar aos filhos (art. 26º).

Infelizmente, tanto o relatório final do Grupo de Trabalho de Educação Sexual, como o projecto de lei do Partido Socialista, procedem a uma inversão insustentável da hierarquia educativa, nomeadamente quando se atrevem a dizer que o êxito da educação sexual nas escolas exige a opinião, colaboração e participação dos pais dos alunos. Sob a capa do respeito pela vontade dos pais, esta disposição é insustentável pela razão simples de que não compete aos pais colaborar com as escolas para o êxito de uma educação sexual definida pelo Estado mas antes compete ao Estado colaborar com as escolas para o êxito da educação sexual que os pais escolheram para os seus filhos.

Fica claro que o único regime de educação sexual que pode ser estabelecido nas escolas, no respeito pela neutralidade exigida ao Estado no domínio da educação e pela primazia dos pais na escolha do género de educação a dar aos filhos, tem de ser antecipado por um sistema educativo em que as escolas tenham uma ampla autonomia educativa e os pais tenham garantida a liberdade de escolher a escola que manifestamente apresenta o projecto educativo - inclusivamente, no que diz respeito aos assuntos da sexualidade - que melhor se adequa ao género de educação que privilegiam para cada um dos seus filhos. Só um sistema assim constituído garante a todas as pessoas que o estabelecimento de um regime de educação sexual nas escolas não constitua uma instrumentalização do Estado para veicular uma política e moral sexual particular, que pode até ter o acolhimento de muitos portugueses mas que é absolutamente contrária às concepções do homem, da sociedade e do mundo de tantos outros.

Nota final

No próximo dia 14 de Abril haverá uma audição parlamentar, promovida pela Comissão Parlamentar de Educação e Ciência, com vista a apreciar na especialidade o projecto de lei do PS (assim como o do PCP). Vale a pena questionar nesse dia qual a razão que levou o PS a adoptar, no que diz respeito aos conteúdos curriculares da educação sexual, um articulado legal que em tudo repete o que está escrito no relatório final do Grupo de Trabalho de Educação Sexual, excepto o art. 4º, nº 3, al. g, onde se lê que a educação sexual deve promover o “Conhecimento das taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez e respectivo significado”, quando se lê no relatório final “Conhecer as taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas sequelas e respectivo significado” (Relatório Final, 1.3.7, p. 23, itálicos meus).

Que o PS está empenhado em instrumentalizar a escola (o lugar por excelência onde todas as crianças estão obrigatoriamente reunidas) para promover uma agenda moral particular (que está em choque directo com a moral de tantos e tantos portugueses), é algo que facilmente se conclui através da consulta do projecto de lei; que o faça com o recurso à artimanha (e ao arrepio das indicações do grupo científico constituído para avaliar os contornos da educação sexual nas escolas), é revelador de como a ambição do PS em transformar a mentalidade dos portugueses não tem limites, mesmos que para isso seja sacrificada a transparência prometida pelo regime democrático e liberal ainda recentemente conquistado pelos portugueses.
publicado por Nuno Lobo às 10:06 | comentar | ver comentários (10) | partilhar

Novidades da blogosfera

O Geração de 60 "contratou" o João Pereira Coutinho e Miguel Esteves Cardoso.
publicado por Nuno Gouveia às 02:47 | comentar | partilhar

Rankings

Top Young Economists. Lido na diagonal parece-me que metemos lá 4 (3 em 10 years or less, 1 em 5 years or less), com destaque para o Ricardo Reis em segundo lugar. (via Greg Mankiw)
publicado por Manuel Pinheiro às 01:07 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

Pinho: a propaganda de rosto humano

Num "périplo de quatro dias por mais de 15 fábricas" andou o ministro Manuel Pinho, conta-nos o Diário de Notícias, sempre generoso com o governo. Vale a pena registar algumas frases do ministro:
Bem se vê que o ministro fala das pessoas (as tais que "estão aflitas" e que ele usa como figurantes da sua propaganda) com um paternalismo insultuoso, mas, apesar do seu discurso tipicamente reaccionário contra as "teorias" (o velho rancor de quem não pensa nada) e contra as "atitudes rezingonas" (uma outra versão dos "insultos" de Sócrates e que não são mais do que oposição pura e simples), ele sabe muito bem que está ali em acções de propaganda, está ali a fazer política - e da partidária. Se não, vejam-se os seus apartes tão reveladores:
-Em Paços de Ferreira, com um Pedro Pinto autarca do PSD, entusiasmadíssimo com o ministro, ele considera que a fábrica da Ikea é "uma espinha cravada no coração do PSD". Reflecte: "A oposição, quanto mais fala em PME [Pequenas e Médias Empresas] mais me ajuda";
Deste modo quase repugnante, Pinho reve-se como uma espécie de proprietário eleitoral "daquela gente". Aliás, proprietário tout court, porque, no mundo ideal da sua cabeça, nem seriam precisas eleições. "Aquela gente" adora-o, pertence-lhe como criaturas menores que querem apenas ser salvas por ele e não querem nada com "teorias", com sindicalistas e, presume-se, com aquela senhora "rezingona" da oposição.
publicado por Carlos Botelho às 01:06 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Domingo, 29.03.09

Parabéns a Jorge Sampaio?


Também acho que Jorge Sampaio merece os parabéns (atrasados, já sei) "pela distinção que recebeu do Conselho da Europa pelo trabalho realizado em prol do entendimento entre os povos" ou por qualquer coisa desse género. A minha dúvida é a seguinte: e o que merece Sampaio pelos 10 anos em que presidiu ao desabamento do País?
Enfim, Sampaio sempre terá a atenuante tipicamente portuguesa: somos sempre muito bons a tomar conta dos bicudos assuntos internacionais (ver Guterres, Freitas do Amaral, Durão Barroso). O pior é quando toca a tomar conta aqui da província. Aí é que a coisa se complica. Mas mesmo assim a malta prefere dizer, como os jogadores de futebol, que "estamos todos de parabéns".
publicado por Miguel Morgado às 22:24 | comentar | ver comentários (5) | partilhar

Serviço Público


The Getaway passou ontem, na RTP2. Tem Steve McQueen em estado de graça, Ali MacGraw em estado de beleza e vários momentos, como o tiroteio no hotel, que só podiam ter sido filmados por Sam Peckinpah.
publicado por Joana Alarcão às 16:34 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Mais ERC e o tal canal

Não duvido da existência de um poder excessivo e arbitrário da ERC, o qual combati enquanto desempenhava funções ligadas a esta área, e que resultou de uma lei aprovada logo em 2005 na ressaca do "Casa Pia" (com votos a favor do PS, PSD e CDS é sempre bom lembrar). É em parte por causa daquela cóboiada mediática ocorrida em 2002/03 que a agenda socialista para os media é tão dura. O trauma foi profundo.
Por isso mesmo também não duvido que a ERC tenha competências para pôr e dispôr no concurso do quinto canal. Se a ERC é ou não um instrumento deste Governo eu acho que não, mas acredito que entre qualquer almoço ou telefonema se tenha cozido um entendimento para evitar um mal maior (o lançamento do tal canal). Mas isto não é necessariamente manipulação.
Resta saber então porque não deve haver um quinto canal. Alguns leitores do Cachimbo propõem uma posição liberal (corajosa nestes dias), onde o mercado - neste caso as audiências - decide quem deveria sobreviver. Ora acontece que televisão não é um mercado qualquer.
publicado por Francisco Van Zeller às 16:00 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

O Mistério da Fé (2)

Obama Invite Draws Notre Dame Alumni Outcry
.
Notre Dame's decision to invite President Barack Obama to deliver this year's commencement address is a "telling event," says the president of a group of alumni who are protesting the move.
William Dempsey is the president of Project Sycamore, a Web site founded three years ago by alumni concerned about the state of the university's Catholic identity.
In comments to ZENIT, Dempsey affirmed that the university's "Catholic identity has been severely weakened, and this episode brings all of that to the fore."
More than 700 Notre Dame alumni have signed a petition launched today by Project Sycamore protests the university's decision to invite Obama, a known advocate for abortion rights, to speak at its commencement ceremony and give him an honorary degree.
...
The petition of Project Sycamore notes Obama's "unwavering and notorious support of the pro-abortion agenda," and said Notre Dame has "inexplicably decided to honor him."
In a letter sent on behalf of the project to Father John Jenkins, president of Notre Dame, the group expressed their "astonished dismay at, and deep disappointment."
"President Obama's statements and executive and legislative actions identify him as unremittingly hostile to the moral claims of the unborn and accordingly to a central teaching of the Catholic Church," the letter explained. "By virtue of his position, he is now the nation's leading champion of virtually unrestricted abortion rights."
"No matter any disclaimers by the University or what President Obama says," the note added, "the ineradicable facts that will stamp this occasion are the University's decision to inscribe in the University roll of honorees the name of the most pro-abortion President in the nation's history and its choice of him as the person to speak to the 2009 graduates about the values they should hold dear."
...
Zenit.org (25.03.2009)
publicado por Miguel Morgado às 10:47 | comentar | partilhar

Cachimbos

O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.

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