Sábado, 31.10.09

Afinal...

... o verdadeiro Jorge Jesus é Domingos Paciência.
publicado por Fernando Martins às 23:10 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

Alentejo (29)

Serpa.
publicado por Alexandre Homem Cristo às 21:01 | comentar | partilhar

sporting4ever

Pressente-se que o ambiente nas bancadas do Sporting x Marítimo de amanhã será infernal. Apenas se o Sporting marcar um golo cedo e controlar o jogo poderá evitar os assobios que se têm sucedido em Alvalade jogo após jogo. Mas esta possibilidade é remota e o mais provável será o jogo decorrer como têm decorrido os anteriores. Ao contrário de muitos “sportinguistas”, sou daqueles que acham sempre que os jogadores, treinadores e directores do Sporting são os melhores. Não assobio a equipa e não chamo nomes aos jogadores. Qualquer pessoa com um mínimo de discernimento e capacidade para analisar um jogo de forma objectiva percebe que um ambiente hostil nas bancadas em nada favorece o rumo do jogo. Muito pelo contrário, apenas faz com que as coisas piorem. É fácil perceber que os “sportinguistas” que vão ao estádio, dispostos a assobiar a equipa e chamar nomes aos jogadores durante o jogo, não se distinguem assim tanto dos benfiquistas ou portistas, ou adeptos de qualquer outro clube; melhor, distinguem-se, mas pela estultícia, já que os benfiquistas e portistas ganham com o mal do Sporting e os sportinguistas apenas perdem. Este ano as coisas não estão a correr bem ao Sporting e é natural que as melhorias que todos os sportinguistas desejam não sejam suficientes para que o ano em curso resulte num sucesso estrondoso. Como qualquer outro sportinguista, fico feliz quando o Sporting ganha e desiludido quando o Sporting perde. Mas o que faz de mim um sportinguista, muito além da conquista ou não conquista dos primeiros lugares, é o imenso orgulho que sinto em ser do Sporting, de ter herdado o amor pelo Sporting, de ter a certeza que defenderei o Sporting todos os dias da minha vida. Seria muito bom que amanhã todos os sportinguistas presentes nas bancadas de Alvalade soubessem ser dignos de pertencer a este Glorioso Clube. Eu lá estarei para apoiar incondicionalmente os jogadores, treinador e directores. Viva o Sporting!


publicado por Nuno Lobo às 16:38 | comentar | ver comentários (5) | partilhar

O estranho catolicismo de José Manuel Pureza, actual líder parlamentar do BE

(Clicar em cada um dos textos para ler melhor)







publicado por Nuno Lobo às 16:25 | comentar | ver comentários (13) | partilhar

As massas "homófilas"

Ficamos a saber por aqui que 2 500 000 Portugueses, tomados certamente de furor "igualitário", acorreram em massa às urnas a 27 de Setembro para possibilitarem o "casamento homossexual". Toda a gente sabe que o cidadão eleitor, no momento em que traça a cruzinha no quadradinho, tem diante dos olhos, captada de um só golpe e homogeneamente aceite, toda a série de propostas do Partido escolhido. É uma posição quase tão curiosa como seria a de defender que os 1 600 000 eleitores do PSD o foram precisamente para evitar aquele arranco civilizacional. Como se as coisas fossem assim tão simples. (Provavelmente, para alguns, até o são.)
publicado por Carlos Botelho às 13:43 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Quem é Manuel Godinho?

Os media têm repetido até à exaustão o argumento de que Manuel Godinho, empresário do sector das sucatas, é o presumível "cabecilha" de uma "teia de corrupção" que vai subindo por várias personagens Partido Socialista acima. No entanto, tenho para mim que Manuel Godinho não é "cabecilha". É, isso sim, "testa de ferro".
publicado por Fernando Martins às 00:24 | comentar | partilhar
Sexta-feira, 30.10.09

Cachimbos de lá

André Collot, Perret e Collot, s.d.
publicado por Pedro Picoito às 21:36 | comentar | partilhar

Vaga de fundo

Já não se pode ouvir falar em "vaga de fundo". Eu voto no Marcelo, mas mudem de metáfora.
publicado por Pedro Picoito às 21:31 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

You never drink alone




Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados. Os seus lucros revertem a favor do programa de ajuda do ACNUR, que tem como lema «a água que vale água». Com 4 cêntimos o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia.

Em Portugal o projecto tem a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo. Não percam! Disponível nas prateleiras do supermercado mais próximo.
publicado por Joana Alarcão às 19:00 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

Referendo ao casamento gay

(O assunto é o casamento gay e Bacelar Gouveia é o autor do artigo que saiu hoje no Público, “Casamento gay: nas costas dos portugueses?”)

"Mas o que é mais extraordinário é que, tendo como principal argumento o facto do assunto não ser prioritário, o senhor Bacelar Gouveia, que acha que os deputados não têm legitimidade para cumprir o programa com o qual foram eleitos há dois meses, propõe a realização de um referendo. Ou seja, propõe que o país se mobilize todo para um tema que ele próprio acha, por causa da crise económica, secundário." Daniel Oliveira no Arrastão

Ou seja, o Daniel Oliveira, que acha o assunto prioritário, considera que o Bacelar Gouveia, que não acha o assunto prioritário, é incoerente quando propõe a mobilização do País em torno do assunto. Bem vistas as coisas, então, seguindo a mesma forma sofística de pouco alcance, o Daniel Oliveira, que acha o assunto prioritário, é contraditório quando negligencia a mobilização do País em torno dele.

Por outro lado, o Daniel Oliveira mente quando escreve que “o senhor Bacelar Gouveia, que acha que os deputados não têm legitimidade para cumprir o programa com o qual foram eleitos há dois meses….” Na verdade, no artigo do Público, Bacelar Gouveia escreve “sem obviamente questionar a legitimidade do órgão legislativo parlamentar…”, acrescentando de seguida “esta é uma das típicas decisões que numa democracia plena como a portuguesa só podem ser tomadas pelos portugueses em referendo nacional”. É evidente que o “só podem” aqui tem de ser entendido, não como uma deslegitimação do Parlamento, mas antes, e dada a natureza do assunto, como uma subalternização do Parlamento, entendido como conjunto de representantes ligados a partidos, em favor dos portugueses, cada um deles considerado na sua individualidade e posição face ao assunto.

Toda a oportunidade do argumento aparece de forma muito transparente quando Bacelar Gouveia chama a atenção para o facto de que, neste assunto e outros de natureza semelhante, os deputados têm liberdade de voto, podendo votar contra quando o seu Partido se manifesta a favor e vice-versa. Quem é que não percebe o motivo e alcance disto?

Aliás, precisamente porque o assunto não é uma prioridade, muitos eleitores votaram PS apesar do casamento gay e não por causa dele.

Prioridade ou não, o casamento gay é um assunto sério, com implicações sociais relevantes. Os apologistas do casamento gay, dentro do PS e do BE, não querem que os portugueses se pronunciem sobre o assunto porque temem que a maioria seja contrária à lei que o possibilite. O fervor com que pretendem aprovar o casamento gay “nas costas dos portugueses”, como sugere o título escolhido por Bacelar Gouveia, é directamente proporcional à suspeita que têm de que a maioria parlamentar que aparentemente lhes é favorável neste assunto não é um reflexo efectivo do pensamento da maioria dos portugueses.
publicado por Nuno Lobo às 17:00 | comentar | ver comentários (27) | partilhar

"Cuspir na sopa"

Não conheço a expressão “cuspir na sopa”. Já vi, isso sim, um amigo meu, num restaurante, simular que cuspia numa das várias travessas que chegavam à mesa, como quem diz: “Este é o meu!” Oiço também falar de empregados de restaurante ou hotel que cospem nos cozinhados ou nos pratos que vão ser servidos a um cliente de que não gostam, suponho eu. Há ainda, aquele acto inteligentíssimo, de quem cospe para o alto, acabando por ser vítima do seu próprio cuspo. Depois, há o ditado, bem conhecido, “cuspir na mão que nos deu de comer”, uma denúncia da ingratidão com que uns por vezes tratam outros que foram em seu auxílio. Mas em nenhuma desta situações consigo vislumbrar uma relação com o post que escrevi em baixo. Logo, não compreendo o motivo que levou a jugular Ana Matos Pires a linkar o meu post com a afirmação: “É, é isso e cuspir na sopa.” A deselegância e falta de educação denunciada pelo acto de “cuspir na sopa” não é diferente do uso arbitrário da expressão, pelo que suspeito que a Ana Matos Pires é apenas mais uma vítima da necessidade que determina que os corpos caiam.
publicado por Nuno Lobo às 13:15 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

Em nome de quê?

Como há algum tempo me parece óbvio, Marcelo Rebelo de Sousa está candidato à liderança do PSD. Parece também claro que a vai ganhar sem grandes problemas.

Muito bem: o partido precisa de unidade. Mas unidade em nome de quê? Dele? Contra as «alas»? Pela vitória nas próximas eleições, com forte probabilidade de acontecerem antes do final da actual legislatura?

O PSD vai ter que provar aos portugueses que é necessário, e isso, hoje, está longe de ser óbvio.
publicado por Jorge Costa às 10:03 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Miséria

Não deixa de ser surpreendente a indigência argumentativa (quase, quase insultuosa) de apoiantes de Passos Coelho - agora, a respeito da entrevista de Rangel. É quase confrangedor ver como se entra numa espécie de delírio que nada tem que ver com o conteúdo da entrevista: as "capacidades teatrais"(!), o "caricaturar"(!), o "farisaísmo", etc. Note-se como a expressão "técnica retórica" (de resto, com um tom de displicência boçal) é usada para desqualificar Rangel. Salta aos olhos que o falante usa as palavras como adornos vazios, isto é, usa-as desconhecendo os seus significados. Ora, ouçam.
publicado por Carlos Botelho às 01:13 | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Quinta-feira, 29.10.09

Rangel, o ultra



Paulo Rangel foi hoje à RTP dizer que não é candidato à liderança social-democrata.

Tenho pena. A entrevista a Judite de Sousa mostra que seria uma excelente hipótese.

Mas Rangel marcou pontos: relançou Marcelo Rebelo de Sousa para o ringue e arrasou Passos Coelho, a sua "inconsistência programática" (há um ano "hiperliberal", agora "bloco central") e a sua ânsia de chefiar o PSD a todo o custo ("num ciclo eleitoral terrível" para o partido, "a única coisa que fez foi promover a sua candidatura").

Está visto: Rangel é um perigoso ultra.

E dos que ganham eleições.
publicado por Pedro Picoito às 22:51 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

James

publicado por Nuno Lobo às 18:23 | comentar | ver comentários (4) | partilhar

Notas soltas sobre o jornal "i"

Tenho comprado diariamente o i desde o primeiro número. No início, notei uma série de gralhas: palavras com uma letra ou outra errada, letras minúsculas onde deveria haver maiúsculas, listas com nomes que apareciam repetidos, apontamentos sobre um filme que se repetiam onde deveriam aparecer apontamentos sobre um filme diferente, etc. Entretanto, ou estou menos atento aos pormenores ou estes problemazitos foram resolvidos. Tenho gostado, particularmente, dos entrevistados que conseguem reunir, muito embora me pareça que assim aconteceu mais no início do que agora. Espero que voltem em força. Gosto de ler os cronistas oficiais, indígenas e estrangeiros, embora continue a pensar que os cronistas reunidos pelo Público são melhores. De qualquer modo, as páginas que mais considero no jornal, naquilo que têm de radicalmente inovador face a todos os outros jornais, são as páginas desportivas. Diferentemente dos diários desportivos ou secções de desporto dos outros jornais, a abordagem do i tem piada e alguma arte literária (concedo que a expressão não seja a melhor mas é a que agora me ocorre). Para exemplificar, deixo aqui a crónica do Pedro Candeias na edição de ontem, um frente a frente que opõe Hugo Viana a Aimar (sou sportinguista, logo insuspeito, na medida em que se trata de um texto sobre um jogador do Braga e outro do Benfica). Ultimamente tenho reparado que não há número que saia que não tenha na primeira página uma qualquer referência à homossexualidade ou uma qualquer referência a sexo ou pornografia. Mas tudo bem: homossexualidade, sexo e pornografia também têm direito a ser notícia.
publicado por Nuno Lobo às 16:45 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

Citação montesquieuana do dia

A esterilidade das terras torna os homens industriosos, sóbrios, resistentes no trabalho, corajosos, ajustados à guerra; é necessário que obtenham da terra o que ela lhes recusa. A fertilidade de um país faculta, com o desafogo, a languidez e um certo amor pela preservação da vida.
publicado por Miguel Morgado às 16:25 | comentar | partilhar

Campanha internacional pelo Tibete


O novo nobel da Paz, Barack Obama, devia empenhar-se a sério na causa da autodeterminação do Tibete, colocando o assunto na agenda da sua visita oficial à China, no próximo mês de Novembro. Para enviar uma mensagem nesse sentido ao Presidente do Estados Unidos da América vir aqui.
publicado por Paulo Marcelo às 15:18 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

W. H. Auden


May it not be that, just as we have to have faith in God, God has to have faith in us and, considering the history of the human race so far, may it not be that faith is even more difficult for God than it is for us?

W. H. Auden
publicado por Jorge Costa às 12:20 | comentar | partilhar

À atenção dos editores do jornal Público

Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Por causa da impaciência fomos expulsos dos paraíso, por causa da impaciência não podemos regressar.

Franz Kafka

À atenção dos editores do jornal Público: este aforismo, que hoje é atribuído ao grande poeta W. H. Auden, está mal atribuído. De facto, é um aforismo de Kafka.
publicado por Jorge Costa às 10:45 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

Cachimbos

O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.

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