Quarta-feira, 29.09.10

Austeridade (2)

Manuel Alegre será a favor ou contra estas medidas de austeridade? Louçã estará ao lado de Sócrates, o proponente da austeridade odiada, para cumprir a nobre missão de derrotar a "direita"? Se assim for, Louçã certamente não poderá admirar-se se lhe chamarem hipócrita e oportunista durante a campanha eleitoral. Pois não?
publicado por Miguel Morgado às 20:18 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Austeridade

Prevê-se nos próximos dias muitas cambalhotas retóricas no horizonte. (Aonde é que já vai a acusação de salazarismo a quem não rezava três vezes por dia pela vinda do TGV. Cortes nos salários do funcionalismo público? O anátema afinal nunca existiu.)
Espera-se também uma descarga em força da propaganda oficial nos meios do costume.
Let's roll and let's be careful out there, como dizia o Sargento Phil Esterhaus.
publicado por Miguel Morgado às 20:14 | comentar | partilhar

Aqui

Em directo.
publicado por Jorge Costa às 19:55 | comentar | ver comentários (4) | partilhar

Eis um discurso que apoio

Eis um discurso que me agrada. Percebo-o. Se já disse, antes, que aumentos de impostos não são tabu? Já (e até voltaria a dizê-lo, se fosse necessário). Mas repido: este discurso, aqui e agora, agrada-me e apoio-o.
publicado por Jorge Costa às 13:22 | comentar | ver comentários (6) | partilhar

The aldrabation record


No Público de hoje, o Rui Tavares assina uma crónica inteligente e bem-humorada sobre o já célebre "bad english" de Sócrates e os seus muitos críticos, a quem chama provincianos.
Acontece que o Rui Tavares não tem razão.
Quando o Primeiro-Ministro fala estrangeiro em Nova Iorque, recorda-nos dolorosamente como (não) fez a cadeira de Inglês Técnico no curso que (não) frequentou em Lisboa. Cá na província, o problema não é o massacre da língua de Shakespeare na Universidade de Columbia, que nos interessa tanto como a existência de vida inteligente em Plutão, mas a ferida doméstica de sermos governados por alguém que se licenciou a um Domingo. O que nos causa engulhos não é que ele se apresente à "conferência de grandes líderes" com o escasso inglês das Novas Oportunidades, mas o currículo em que traduz com a generosa liberdade do costume o seu percurso académico.
Não é a lata. Mário Soares falava assim vários idiomas civilizados e todos nos orgulhamos do desenrascanço tuga do senador.
O que chateia é mesmo a memória da aldrabice. Ou, como diria Sócrates himself, the aldrabation record.
publicado por Pedro Picoito às 12:27 | comentar | ver comentários (12) | partilhar

O que que aí vem

Não tem qualquer interesse especular sobre as medidas que o Governo vai hoje adoptar. Logo saberemos. Espera-se, porém, que mais mesmo do que enquadrarem o próximo orçamento, permitam corrigir a trajectória perigosa da execução deste. E. Medidas impopulares não se servem a conta-gotas. Servem-se como tem de ser. Logo. Tão depressa quanto possível. E, claro, prepara-se a opinião para elas. Mas, para isso, já há muito que não há tempo. E. Se se situarem essencialmente do lado da receita (impostos) e, no que respeita à despesa, forem estritamente pontuais, esgotando os seus efeitos imediatamente, sem consequência em próximos exercícios orçamentais, estão erradas.
publicado por Jorge Costa às 11:48 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Governo e Oposição

Governo e Oposição, na Rádio Renascença (com um atraso de alguns dias, mas aqui vai).
publicado por Miguel Morgado às 11:29 | comentar | partilhar

Da série "O sorriso do lobo"

publicado por Nuno Lobo às 10:32 | comentar | partilhar

Ver e ouvir José Medeiros Ferreira na SIC-N: Absolutamente.

publicado por Fernando Martins às 10:29 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Hoje sou ligeiramente Iberista


publicado por Fernando Martins às 10:23 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Sócrates e os impostos

Vale a pena recordar, com a devida vénia às produções cor de rosa.

publicado por Paulo Marcelo às 10:19 | comentar | partilhar

Ler, sff.

Luciano Amaral.
publicado por Jorge Costa às 10:13 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Terça-feira, 28.09.10

A OCDE e o IMI


Foi com alguma perplexidade que li, por entre outras recomendações mais acertadas, a sugestão do Relatório elaborado pela OCDE para que Portugal elevasse os níveis do IMI.

Aliás, faça-se aqui o devido parêntesis [foi com curiosidade que ouvi o Deputado Honório Novo defender num debate televisivo que as propostas da OCDE tinham uma carga ideológica e não provinham de uma entidade isenta - que não no plano estatístico - e verificar que essa sugestão se seguia no Relatório à crítica à inexistência de impostos sucessórios no nosso País...]

Mas voltando ao IMI, para lá da discordância de fundo quanto à possibilidade de se agravar significativamente a carga fiscal sobre os cidadãos ou as empresas, a ideia parece-me um verdadeiro contra-senso: afinal, por um lado sugere-se que é preciso aligeirar a carga do Estado e, muito particularmente, o "despesismo da Administração local". Por outro, potencia-se o aumento significativo de receitas desses entes "obesos".

Ou será que na base da proposta da OCDE está também uma revisão do financiamento das Autarquias Locais?

Já sobre o IMI e a Fiscalidade Municipal, deixo sugestões antigas de leitura, que mais sustentam a minha discordância com esta recomendação em particular.
publicado por Ricardo Rio às 23:10 | comentar | ver comentários (8) | partilhar

Não dá para fazer o mesmo por cá?

O parlamento islandês decidiu julgar, num tribunal especial, Geir Haarde, que liderava o executivo quando o país entrou em falência, em 2008.
publicado por Alexandre Homem Cristo às 23:03 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Democracia Económica


Enquanto não saem as fatias todas, fica aqui o bolo completo.
publicado por Ricardo Rio às 23:00 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Divertissement

O país prepara-se para um tombo sem comparação, pelos desafios que coloca, na história da democracia. A longa maturação do problema é dramaticamente complicada. Mas a sua precipitação, este ano, foi o produto de um (des)governo, aqui defendido com todas as unhas e todos os dentes. Na verdade, o tombo não tem comparação nenhuma em tempo algum da existência do país, pela razão simples de que o enfrenta, hoje, sem moeda própria e os instrumentos de ajustamento que ela providenciaria. Com a agilidade de um encerrado num colete de forças. Mas pelas bandas jugulares, num género assaz eduardo-pitta-quando-resolve-falar-do-que-não-sabe, que, infelizmente, para nós e, julgo eu, também para ele, é a maior parte do tempo, muito binário, muito distraído, o deputado e bloguer João Galamba fascina-se antecipadamente com o malabarismo que, julga, vão ter de fazer os que justificaram as medidas adoptadas pelo governo irlandês para tentar evitar o que lhe está a acontecer, como a Portugal, que seguiu o trajecto inverso do esbanjamento. A mim não me fascinam nada as cambalhotas que ele vai ter de dar para, como deputado, explicar a bondade de opções e políticas que sempre execrou, agora que o governo da maioria que ele integra as vai, à força, em breve, ser obrigado a executar. Cada um, enfim, diverte-se (no sentido pascaliano) como pode.
publicado por Jorge Costa às 21:21 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Parece-me

Pedro, receio bem que o problema não esteja resolvido, ou que a tua solução para o problema seja apenas aparente. Compreendo a intenção e a origem da intenção. Compreendo a rejeição das alternativas. Mas pergunto-me se a "paixão da indiferença" será tão diferente daquilo que rejeitas. Convém distinguir a indiferença na inconsciência da indiferença consciente. A indiferença consciente é a indiferença diante do bem e do mal, do belo e do horrível, do verdadeiro e do falso. Ou seja, é a desvalorização necessária do que tem valor. E, como se não bastasse, ainda invocas a paixão, ou o desejo, da indiferença. Chamas para ti essa indiferença. É uma espécie de desejo do nada. Ou, o que não será melhor, simples medo paralisante do mundo e da vida. Ora isso soa-me a uma certa forma de niilismo, o tal que admites não poder admitir. Parece-me.
publicado por Miguel Morgado às 19:26 | comentar | ver comentários (4) | partilhar

Morra Marta

Mas morra farta. Com se estimou. Há meses.
publicado por Jorge Costa às 19:04 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Candidato do BE contra o Governo

Manuel Alegre repudiou o aumento de impostos que o PS se prepara para apresentar ao país. Será que vai aceitar participar em algum comício ao lado de José Sócrates, o político que só sabe aumentar impostos?
publicado por Nuno Gouveia às 17:25 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

Depois de 2013, não há mais nada para ninguém

Mais um argumento para ser . Chega?
publicado por Jorge Costa às 15:58 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Cachimbos

O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.

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