Segunda-feira, 30.05.11

Uma semana perdida

A primeira semana de campanha eleitoral não foi boa para PSD e CDS.

O PSD apostou na dramatização da necessidade do voto útil para tentar ir buscar votos e o CDS, ameaçado, respondeu com críticas ao PSD procurando impedir a transmissão de votos.

Com o PSD e o CDS a disputarem 2% de eleitorado do mesmo pólo lá passou uma semana e o PS vai sorrindo numa semana onde, por culpa da direita, não se falou na pesada herança socialista.

A segunda e última semana de campanha começa melhor, com o PSD a virar as suas baterias para o PS e para a governação do PS. É essencial que a semana se desenvolva nesse sentido e que o PSD e o CDS não se cansem de recordar aos portugueses as responsabilidades de José Sócrates.

 

publicado por Pedro Pestana Bastos às 16:13 | comentar | ver comentários (7) | partilhar

Privatizar e desblindar

Aproveitando a boleia da recomendação do Pedro Santos Guerreiro de privatizar bem, gostaria de falar da blindagem de estatutos. Uma das formas de não privatizar a sério é criar limites aos direitos de voto de modo a que, no fundo, o Estado continue a mandar muito na empresa. Parece uma forma esperta, o Estado recebe muito dinheiro e não perde completamente o poder de dirigir a empresa. Na verdade, os compradores sabem que não estão a comprar uma empresa privada sobre a qual têm liberdade de acção, pelo que não pagam tanto como se estivessem a comprar uma empresa 100% privada.

 

Se esta forma de privatização não acautela os interesses dos contribuintes, ainda menos acautela o interesse geral, por duas razões. A primeira é uma má razão e prende-se com a forma abusiva como tantas vezes, e o Pedro já o repetiu várias vezes, quando dizemos “Estado”, estamos a dizer “governo” e, sobretudo, “partido”.

 

A segunda razão prende-se com a esquizofrenia entre o Estado proprietário e o Estado regulador. Uma boa regulação obriga a uma forte concorrência, que faz baixar as margens do produtor incumbente, que diminui o valor da participação do Estado neste. Existe um conflito insanável entre estas duas dimensões do Estado, entre o proprietário e o regulador, que só uma privatização total pode resolver.

 

Quando falo em privatização total estou a falar em dois aspectos: em primeiro lugar e mais óbvio, a venda de 100% do capital; em segundo lugar, impedir qualquer tentação de mandar ainda indirectamente na empresa, pela total desblindagem de estatutos. Estas duas medidas em conjunto deverão maximizar o encaixe da venda. 

 

Vendamos, por exemplo, a EDP a uma grande empresa estrangeira e aí a regulação na energia já poderá passar a funcionar a sério.

 

Àqueles que rasgam as vestes com a perda de centros de decisão gostaria de dizer que acordaram tarde. O facto de a generalidade dos governantes dos últimos 15 anos não se ter preocupado com o elevado e persistente défice externo é que nos fez perder centros de decisão hoje. Não gerámos a poupança necessária para financiar os investimentos que quisemos fazer e agora, numa crise gravíssima de financiamento, derivada justamente dessa “despreocupação”, não há nada a fazer, senão ir perdendo o controlo. Isso já se passou na Cimpor, em grande medida na PT, está em curso no BCP e não vai parar tão cedo. 

publicado por Pedro Braz Teixeira às 13:57 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Solidariedade obrigatória

O presidente do Centro Cultural de Belém, Mega Ferreira, e a diretora da Casa Fernando Pessoa, Inês Pedrosa, integraram hoje a ideia do PSD de acabar com o Ministério da Cultura numa visão "egoísta" da sociedade.

 

Quem me dera que Mega Ferreira e Inês Pedrosa tivessem razão e o PSD quisesse mesmo destatizar a Cultura (e a sociedade). Porém, a realidade não me deixar partilhar das mistificações socialistas.  Mas registo aqui duas novas definições para o léxico político:

 

- Sociedade egoista: Uma sociedade onde é permitido que cada decida o destino dos seus rendimentos

- Sociedade solidária: Uma sociedade onde uma casta de iluminados se auto-atribui subsídios para defesa de um bem comum que eles próprios definiram (ou "bem público" na curiosa versão de José Sócrates)

publicado por Miguel Noronha às 13:25 | partilhar

Cultura, Estado Mínimo e Bens Públicos

Ao ler as histéricas declarações de José Sócrates sobre a Cultura e as maléficas intenções do PSD para a área, fico com a impressão que em Portugal só existiu Cultura enquanto esta foi elevada à dignidade ministerial. A saber entre 1983-85 e de 1995 em diante. (espero que a "segunda vida" acabe no presente ano.) Presume-se que nos periodos omissos tenha sida extinta.

 

São também risíveis as suas declarações sobre a defesa do estado mínimo pelo PSD. Basta ler o programa do PSD para perceber que este - infelizmente - defende um papel muitissimo mais amplo para o estado. Já a sua defesa da Cultura como bem público revela uma gritante ignorância sobre a matéria. Não apenas sobre a sua definição daquele que é um conceito económico (viola a regra da não-exclusão para a grande maioria dos casos) mas também sobre a sua provisão (um bem público não é obrigatoriamente fornecido pelo estado).

 

Convinha que os assessores do  (ainda) Primeiro-Ministro o preparassem melhor sobre estes temas.

publicado por Miguel Noronha às 12:39 | partilhar

Supreme

publicado por Tiago Mendes às 11:44 | comentar | partilhar

Demolidor

Jornal de Negócios

Carlos Costa comparou hoje a economia portuguesa a uma empresa que construiu um belo edifício mas não teve dinheiro para comprar máquinas. “O que se passou em Portugal foi o de alguém que construiu um edifício bonito, com bons lavabos, mas depois percebeu que não tem dinheiro para comprar as máquinas”. O governador do Banco de Portugal defendeu que este é um problema estrutural da economia portuguesa, que apostou nos bens não transaccionáveis e não soube aumentar o seu produto potencial. Ou seja, Portugal apostou em grandes investimentos, com baixa capacidade produtiva.

Agora, os "cérebros" que planearam este maciço desperdício de recursos querem-nos vender também a solução para sairmos deste atoleiro. Acho que passa por mais "investimento" público em bens não transaccionáveis (TGV, aeroportos, auto-estradas). Novas Oportunidades para desperdiçarem o nosso dinheiro, portanto.

publicado por Miguel Noronha às 09:43 | partilhar

Em jeito de balanço

A campanha soma e segue. Apesar da crise (e da chuva) as caravanas mantêm o aparato de outros tempos. Os partidos persistem no mesmo modelo estafado, com arruadas e comícios, sempre em busca do melhor momento junto das câmaras, com prejuízo da mensagem. Os jornalistas não ajudam: as perguntas que interessam não são feitas, em vez das propostas realçam o último despique ou gaffe dos candidatos. Estes últimos dias confirmam a perda de qualidade da nossa vida política, a pique nos últimos anos. O espaço público encheu-se de suspeitas e “casos” que nascem e morrem todos os dias. Não se vai a fundo acerca de nada. Nada tem consequências. A mentira banalizou-se disfarçada de marketing, o que conduziu à desconfiança e à indiferença das pessoas. Perdemos sensibilidade. Descemos o nosso padrão de exigência. A responsabilidade é diluída, como se ninguém tivesse a culpa, como se o buraco onde nos meteram fosse fruto de um qualquer acaso, mascarado de "crise internacional". Como se não houvesse decisões e rostos concretos que nos conduziram à pobreza, ao desemprego e à mendicidade internacional.

publicado por Paulo Marcelo às 09:25 | comentar | partilhar

O protectorado grego

Cansados do mau funcionamento do estado grego, que culpam pela má implementação e insucesso do plano de recuperação, os países-membros estão a estudar a implementação de novas medidas que implicarão uma drástica perda de soberania da Grécia sobre os recursos fiscais. Nomeadamente a gestão do programa de privatizações e a cobrança de impostos que passariam a ser geridos por entidades supranacionais.

 

È claro que, na eventualidade destas virem mesmo a ser colocadas como condição para a continuação do auxília financeiro a Grécia pode optar por não as aceitar. E depois? Vão pedir o dinheiro a quem?

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publicado por Miguel Noronha às 09:25 | partilhar

O estado da Educação (16)

 

No gráfico acima (Education at a Glance, OCDE, 2010) vemos a distribuição dos alunos por tipo de instituição escolar (escola do Estado, escola privada, escola pública privada [i.e. com contrato de associação]). Notamos então que só Portugal, México e Brasil têm mais de 10% dos seus alunos em escolas privadas (só acessíveis a quem tem dinheiro para pagar as propinas), e notamos igualmente que Portugal é dos países, entre os que têm escolas com contrato de associação, que menos alunos tem nessas escolas.

Estes dois indicadores mostram-nos que as escolas não-estatais são procuradas pelas famílias, estando acessíveis quase em exclusivo às famílias com capacidade para as pagar. Ou seja, os pais querem escolher, mas não podem. Assim, enganou-se José Sócrates quando afirmou que "quem quiser ir para o privado vai e paga o que tiver a pagar". A verdade é que quem puder ir para o privado vai e paga o que tiver a pagar.

 

(clique na imagem para ver em tamanho maior)

publicado por Alexandre Homem Cristo às 08:00 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Braga é laranja

Ontem, as caravanas dos dois principais partidos passaram por Braga.

E, antes de qualquer outro comentário, cumpre fazer uma desmistificação: Braga não é um feudo socialista, como muitos invocam confundindo a matriz eleitoral do concelho com as sucessivas vitórias do meu já quase ex-adversário local no plano autárquico. Bem pelo contrário, Braga é um concelho em que os resultados locais seguem com alguma proximidade os resultados nacionais, como bem o demonstraram as históricas vitórias de Cavaco Silva (nas Legislativas e Presidenciais) ou Paulo Rangel (nas Europeias de 2009). 

 

Posto isto, o dia de ontem pode bem servir de exemplo para o que se vive no País.

 

De um lado, a máquina socialista de comunicação, com eventos feitos à medida das televisões, com o trabalho de mobilização adstrito às autarquias locais e concretizado exemplarmente.

Na mesma avenida em que eu e Mesquita Machado promovemos comícios com alguns milhares de pessoasnas últimas autárquicas, Sócrates montou um anfiteatro com pouco mais que 800 lugares sentados (inclusive na plateia) - por entre a parafernália de equipamentos multimédia que se observava nas imagens do comício da Praça do Giraldo, em Évora -, mas que as bandeiras e as câmaras estrategicamente colocadas servem para transformar numa multidão.

Mesmo para encher esses escassos lugares, quando não há recrutamento de imigrantes ou ofertas de bilhetes para atracções turísticas, recorre-se aos passeios das Juntas de Freguesia, com escalas previstas para o local do comício depois da oferta das visitas e dos almoços (ontem, especialmente centrados no São Bentinho, Penha, para onde convergiram autocarros de várias freguesias).

Mas "S. Pedro não esquece que a crise é do PS!" e Sócrates e os seus parcos apaniguados levaram com uma chuvada apenas comparável às críticas que vão receber no dia 6 de Junho, "quando for o momento para deixar cair Sócrates".

Até às 18 horas, brilhou um sol intenso em Braga, com temperaturas bem acima dos 30 graus, mas que eram bem superiores junto ao solo, por entre as muitas centenas (milhares?) que acompanharam Pedro Passos Coelho na arruada do PSD no centro da cidade.

Aqui, o único autocarro trazia algumas dezenas de apoiantes da JSD nacional, do grupo entusiasta que acompanha a volta do candidato.

Em Braga, porém, não fossem as vistosas t-shirts laranjas e mal se daria pelos jotinhas tal foi o "arrastão"/"tsunami" - as expressões são retiradas de órgãos noticiosos nacionais - que caracterizaram a iniciativa do PSD.

A destacar, a gente, a alegria, o entusiasmo, a vontade de cumprimentar Passos Coelho, as múltiplas mensagens de apoio, os apelos emocionados à consumação de uma viragem que tantos já percebem imprescindível para mudar o rumo do País, os gestos carinhosos de estímulo para os dias que faltam da campanha eleitoral.

A todos e a cada um, Passos Coelho não regateava uma palavra, um cumprimento, a vontade de registar as preocupações, a disponibilidade para explicar as ideias e mensagens mal percebidas. Mais do que disputar votos, Passos Coelho parece querer conquistar a confiança de cada um dos seus interlocutores, como que lamentando não poder dirigir-se a cada Português de forma directa e pessoal, de forma a partilhar o seu projecto para o País e a sua visão para o futuro de Portugal.

As camisas já seguem coladas aos corpos. Passos Coelho sobe a um pequeno palco e dirige uma curta saudação à enorme multidão que o acompanha. Ao lado, um grupo de crianças qua participa na Braga Romana assusta-se quando se vê rodeada pelo cortejo e algumas começam a chorar. Passos Coelho pede imediatamente desculpa apesar de não poder assumir responsabilidades pela situação. Dois ou três pais mostram-se indignados e dão o primeiro tema para as notícias sobre a iniciativa. O segundo será uma troca de "minmos" entre apoiantes do PS e PSD que se cruzam no final da arruada do PSD/início do comício do PS.

Nas reportagens do dia, esta adesão histórica, espontânea e genuína da população de Braga quase chega a ser criticada, destacando-se as "falhas da organização".

 

 

Pelo meio, ainda tempo para um simpatizante garantir que está prestes a concretizar um "sonho maior que o do Sá Carneiro": "Um Presidente, um Governo, uma Maioria, um Presidente da Câmara e um Presidente da Junta".

A um outro, Passos Coelho garante com simpatia: "O Ricardo já foi um excelente candidato mas vai ser um óptimo Presidente da Câmara".

Uma coisa de cada vez. Agora, Braga é laranja.

Daqui por dois anos, voltará o azul e branco das cores da cidade. Até porque aqui já construímos uma aliança sólida com o CDS em que, de parte a parte, sabemos bem qual é o verdadeiro inimigo a combater para podermos ter oportunidade de fazer mais pela nossa terra e pela nossa gente.   

publicado por Ricardo Rio às 00:12 | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Domingo, 29.05.11

Aquilo que as TVs não mostram sobre os comícios do PS

A Comunicação Social, salvo raras e boas excepções, como foi no caso do comício de Évora, raramente consegue ir mais além do que prato que lhe é servido pela propaganda socrática. Como é que os jornalistas que acompanham a campanha do PS se esquecem de referir estes "pormenores" que vemos no vídeo? Vejam este post do Nuno Ferreira, do A Aba de Heisenberg (que é o autor deste vídeo), onde é exposto de forma irrefutável o modo como o PS "lotou" o pavilhão da Académica de Coimbra. Não será tempo dos jornalistas fazerem o seu trabalho e mostrarem verdadeiramente o que se passa nestes actos encenados? 

publicado por Nuno Gouveia às 19:47 | comentar | partilhar

Enquanto isto no Facebook

 

Ver mais.

publicado por Paulo Pinto Mascarenhas às 19:23 | comentar | partilhar

Combate de Blogs nº 50

 

O programa contou com a presença de um convidado especial, o Edson Athaide. Pode ver o programa aqui.

publicado por Cachimbo de Magritte às 18:11 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Um retrato da campanha na blogosfera

Do João Miranda.

publicado por Miguel Morgado às 15:40editado por Paulo Marcelo às 16:18 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

A uma semana do dia

Quando falta apenas uma semana para as eleições, há uma pergunta fundamental que tem de ser dirigida aos três partidos que assinaram o memorando da 'troika' - ainda que não tenha sido a última versão de 17 de Junho, escondida aos portugueses até sexta-feira pelo governo. E a pergunta é: compromete-se a apoiar e a votar favoravelmente todas as medidas que assinou, ainda que perca as eleições e fique na oposição? Essa pergunta tem de ser dirigida, em primeiro lugar, ao PS - e a José Sócrates - que parecem ainda não saber muito bem o que assinaram, talvez por terem dificuldades com o inglês técnico.

publicado por Paulo Pinto Mascarenhas às 15:35 | comentar | partilhar

A "força" do PS

Com receio de levar nova banhada, como ontem aconteceu em Braga, o PS mudou o local do comício desta tarde, da Praça D. João I para o Pavilhão Rosa Mota. Mas, talvez com o medo que os militantes de Penafiel se fiquem pelo Sea Life e nem sequer lá vão, optaram por fechar grande parte do pavilhão, montando a mini-arena que tem acompanhado o circo socialista por todo o país. A "força" do PS já nem dá para encher o Rosa Mota? Nem com os inúmeros autocarros que o PS tem ao seu serviço?

 

publicado por Nuno Gouveia às 13:50 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Não pode valer tudo

O CDS discorda de Marcelo Rebelo de Sousa e, em vez de rebater ideias, tenta silenciá-lo. Primeiro foi Nuno Melo, agora Pedro Mota Soares em termos totalmente inaceitáveis:

 

«Tenho que lhe dizer que os seus comentários não podem pôr em causa a relação que o senhor Presidente da República tem com um dos partidos que esteve na base da sua eleição».

 

Temos então, segundo o CDS, que as opiniões de Marcelo colocam em causa a relação institucional e política que o CDS tem com o Presidente Cavaco. O absurdo aparenta de facto não ter limites, sobretudo quando o CDS exige sem qualquer fundamento uma espécie de dever de distanciamento em relação à campanha aos membros do Conselho de Estado. Do mesmíssimo CE que faz parte Bagão Félix, convidado pelo CDS para coordenação do seu actual programa eleitoral.

publicado por Manuel Pinheiro às 13:32 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Cuidado com essa gente da direita, avisa Portas

"O líder do CDS-PP, Paulo Portas, afirmou hoje sentir-se «à esquerda do PSD» em «questões sociais»".

 

Depois das críticas ao programa económico PSD às "reservas" ao acordo UE/BCE/FMI, começa a ficar sem temas para ficar à direita de.

publicado por Manuel Pinheiro às 12:59 | comentar | partilhar

Sanidade Reposta

O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, desmentiu este sábado que seja contra a constituição de um governo reduzido a 10 ministérios, como noticiado neste dia pelo semanário "Expresso".

publicado por Miguel Morgado às 12:36 | comentar | partilhar

Publicidade Institucional

publicado por Miguel Morgado às 11:57 | comentar | partilhar

Cachimbos

O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.

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