Sábado, 31.12.11

In the 90's (XXX)

Os melhores trabalhos dos Queensryche são os da década de 80. Operation Mindcrime, de 1988, é provavelmente um dos melhores álbuns de sempre de metal. Mas em 1990 lançaram um fantástico "Empire", de onde é retirada esta Jet City Woman. Em 1994 ainda lançaram um bom álbum, "Promised Land", mas depois disso a banda caiu bastante. 

publicado por Nuno Gouveia às 12:59 | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Sexta-feira, 30.12.11

Uma ministra em assunção

Não conheço ainda o projecto de alteração da Lei do arrendamento, mas daquilo que se ouviu e leu parece corresponder ao diploma que todos reclamávamos há muito para dinamizar o mercado do arrendamento e revitalizar as cidades. Além dos regimes mais abertos e menos deterministas para o futuro, consagraram-se soluções criativas e interessantes para os contratos anteriores à lei. Tenho curiosidade em conhecer melhor algumas outras soluções - algumas há que à primeira vista me suscitam dúvidas -, mas para já Assunção Cristas está de parabéns por ficar associada e ser a responsável por esta importante medida. Com isso me alegro, pois.

publicado por Filipe Anacoreta Correia às 10:44 | comentar | ver comentários (13) | partilhar
Quinta-feira, 29.12.11

Tripas à moda do Porto

 

Este homem é do Norte, carago!

publicado por Ricardo Rio às 22:36 | comentar | partilhar

O palhaço venezuelano

Hugo Chavez está hoje em todos os jornais portugueses (suponho que o mal seja geral) sobre uma teoria da conspiração onde acusa os Estados Unidos de terem induzido vários dirigentes sul americanos a contraírem cancro. Nada do que este senhor diz me surpreende, mas não deixa de ser sintomático que Chavez tenha sido em tempos (não sei se ainda o é) um ícone da esquerda mundial, especialmente durante o consulado de George W. Bush. Ainda há poucos anos não faltavam palavras elogiosas de vários políticos da esquerda a este palhaço. Por cá, e nem será preciso lembrar os elogios exagerados que sempre recebeu de governantes portugueses, recordo-me bem do trato favorável que Mário Soares lhe ofereceu. O antigo líder do PS dizia, com uma pinta de orgulho, que mantinha uma relação de amizade com o palhaço venezuelano e até chegou a oferecer-lhe uma hora de propaganda num lamentável programa na RTP. Com referências destas, como é que a esquerda pode ser levada a sério?

publicado por Nuno Gouveia às 17:07 | partilhar

Propostas interessantes mas discutíveis

João Ferreira do Amaral defende que Portugal saia do euro, de forma "negociada e com apoio comunitário". Já defendi o mesmo, aliás, que Portugal saísse em conjunto com os países mais fracos, que seria uma opção mais interessante, porque significava que os mais fortes se livraram dos problemas todos de uma só vez. Infelizmente, a degradação da crise do euro, com o contágio a chegar a França, parece indicar que o tempo para isso já se esgotou.

 

Aquele economista defende ainda que o Estado a garanta a sua dívida "em euros e não na nova moeda" e "que quem tivesse investimentos em euros no sector bancário os mantinha em euros". Estas duas ideias é que já acho muito discutíveis, sobretudo a segunda.

 

Em primeiro lugar, a depreciação da nossa moeda, o “cruzado”, como sugiro que se chame, deveria ser, no mínimo, da ordem dos 20%. Menos que isso, nem vale a pena falar, porque não justificaria tanto trabalho por uma correcção cambial insuficiente para equilibrar as contas externas.

 

Vamos ainda admitir que, devido ao peso do sector não transaccionável, esta depreciação provocava uma queda do PIB (medida em euros) de cerca de 10%.

 

Em números redondos, a nossa dívida pública no final de 2011 deve ser 100% do PIB e os depósitos de residentes deverão ser de cerca de 140% do PIB. Os créditos dos bancos aos portugueses têm que ser convertidos em cruzados, caso contrário teríamos falências generalizadas. Se os bancos fossem obrigados a garantir os depósitos em euros, eram os próprios bancos a ir à falência, o que os impediria de cumprir essa obrigação. Resta o Estado, cuja dívida pública já teria subido para 110% do PIB. Se o Estado assumisse esta perda com os depósitos, a dívida pública dispararia para 135% do PIB.

 

Para além deste grave problema poderia ocorrer outro ainda, que seria os depositantes não residentes (com um montante de cerca de 50% do PIB) exigirem um tratamento idêntico, agravando ainda mais a nossa dívida soberana.

 

Esta proposta tem também um grave problema de justiça. Enquanto milhões de portugueses iam ver os seus salários e pensões fortemente desvalorizados, o Estado iria aumentar enormemente o seu endividamento para os mais ricos depositantes não perderem nada. O objectivo até pode não ser esse, mas o resultado é.

 

Também vejo aqui uma grande desproporção entre o custo e o benefício desta proposta. Para evitarmos um problema temporário de fuga de capitais criaríamos um problema permanente de contas públicas.

 

A Grécia, que está na berlinda há dois anos, está a sofrer uma fuga de capitais que, por enquanto, ainda só envolveu 25% do total. Para além disso, o BCE criou em Dezembro novas linhas de financiamento aos bancos, a 3 anos, o que lhes permitiria lidar de forma muito mais fácil com uma eventual fuga de capitais.

 

A minha proposta seria uma negociação muito rápida. No caso de os países fracos decidirem negociar em bloco (ou individualmente) a saída do euro, teriam que iniciar as negociações com um acordo de princípio e concluir as mesmas num único fim-de-semana. Se por acaso fossem necessários mais uns dias, podia-se ainda decretar feriado bancário e limitar os levantamentos e transferências entre países. A partir do momento em que se iniciarem as negociações do fim do euro é impensável que estas se prolonguem por várias semanas. 

publicado por Pedro Braz Teixeira às 12:26 | comentar | ver comentários (8) | partilhar

Grande Finale (158)

 

Intermezzo: A Love Story, Gregory Ratoff, 1939

publicado por Carlos Botelho às 00:00 | comentar | partilhar
Quarta-feira, 28.12.11

Da série "Vale a pena Ler"

Entrevista ao jornal i do Padre José Espírito Santo, líder do Opus Dei em Portugal:

 

«O lucro é uma coisa boa, mas depende da maneira como se obtém e como se utiliza. As pessoas têm responsabilidades na maneira como usam os produtos económicos e financeiros. Têm o dever de o fazer de acordo com a dignidade humana e não esquecendo a solidariedade. A crise pode servir para nos recordar estes valores. E a Igreja deve alertar para isso e fomentar a solidariedade, porque há situações dramáticas e preocupantes. Além disso, a crise é positiva porque nos vai levar a adoptar um estilo de vida mais austero

publicado por Paulo Marcelo às 17:33 | comentar | ver comentários (6) | partilhar

Cruzado

Parece que há razões políticas, económicas e logísticas para que o euro não acabe. Em termos políticos diz-se que os governos europeus tudo farão para garantir a sua sobrevivência. Infelizmente, o euro tem sido a maior fonte de conflitos dentro da Europa, pelo que é duvidoso que mereça ser salvo. Para além disso, tivemos a cimeira europeia neste mês que não só não resolveu a crise do euro, como criou uma nova crise, na UE, que pode bem ter iniciado o fim desta. Em particular, temos assistido a uma posição alemã que não é a defesa firme do euro, nem o fim negociado do euro, mas um meio-termo onde não há qualquer virtude. O pior é que este meio-termo acarreta um risco muito elevado de gerar o pior dos cenários: o fim caótico do euro.

 

Diz-se também que o euro terá gerado grandes benefícios económicos, que não podem ser colocados em causa. Que benefícios? Onde? Uma coisa é clara, quer Portugal quer a Itália passaram a crescer pouquíssimo desde o início do euro. Aliás, Itália é, neste momento, o elo mais fraco do euro, porque não é salvável. A saída – intempestiva – da Itália provocará um tsunami financeiro que destruirá qualquer objecção logística ao fim do euro e que deverá contagiar outras paragens, leia-se Portugal.

 

O nosso governo até pode dar o seu melhor, diminuir os défices público e externo, inclusive através de medidas estruturais, mas isso não impedir que Portugal seja atingido por uma catástrofe europeia, com origem num qualquer outro país (e, infelizmente, o que não faltam são pretextos).

 

Curiosamente, neste mês a probabilidade de fim do euro como moeda portuguesa aumentou, mas o custo de se falar abertamente em planos de contingência diminuiu. A cimeira europeia deste mês, que se esperava decisiva e que esteve muito longe de o ser, aumentou por isso a probabilidade de o euro acabar.

 

Em contrapartida, na sua reunião deste mês, o BCE tomou, entre outras, duas importantes medidas. Por um lado criou linhas generosas de financiamento para a banca, num prazo inédito de três anos. Por outro lado, alargou o âmbito dos activos que podem ser dados como garantia para obter financiamento junto do BCE. Estas duas medidas significam que se se registar algum tipo de desvio de depósitos de bancos portugueses para outros bancos, instalados em Portugal ou não, os bancos nacionais têm agora uma enorme facilidade em substituir os recursos que possam deixar de estar disponíveis. Um dos maiores riscos de se traçar cenários, ainda que hipotéticos, de fim do euro é a possibilidade de isso gerar algum tipo de fuga de depósitos. Com as novas medidas tomadas pelo BCE, este eventual desvio de depósitos tornou-se muito menos preocupante.

 

Mas neste momento, apenas peço ao governo e ao Banco de Portugal que assumam que a probabilidade do euro deixar de ser a moeda em Portugal é de uns meros 10%, uma probabilidade muito inferior à que considero plausível. Para fazer face a esta eventualidade, deveríamos ter notas e moedas numa outra moeda.

 

Proponho que a nova moeda portuguesa, se o euro acabar, se chame “cruzado”, quer para evitar uma expressão muito comprida como “novo escudo”, quer para evitar confusões com memórias passadas de preços. O cruzado foi cunhado em Portugal entre os séculos XV e XIX (com abundantes referências nas novelas do Camilo) e também já foi usado no Brasil, entre 1986 e 1989.

 

As notas de 50€ representarão cerca de 18% da circulação de notas e menos de 1% dos montantes levantados no Multibanco, sendo o peso das notas de denominação superior quase insignificante. Ou seja, é essencial a emissão de notas de 5, 10 e 20 cruzados, sendo útil a emissão da nota de 50 cruzados, até porque a saída do euro seria acompanhada de uma significativa subida de preços.

 

Em relação às moedas, pode-se dizer que se daqui a dez anos o euro se revelar de boa saúde, então as moedas de cruzado poderão sempre ser fundidas e o metal reaproveitado para outros fins. O custo deste seguro seria ainda mais pequeno.

 

Não criar condições mínimas de resistência a um cenário de naufrágio, poderá provocar imenso sofrimento inútil, como o que se abateu também este mês sobre seis pescadores das Caxinas, por não irem equipados com um simples GPS, cujo custo era ínfimo.

 

[Jornal de Negócios]

publicado por Pedro Braz Teixeira às 12:47 | comentar | ver comentários (4) | partilhar

Leitura recomendada

 

publicado por Paulo Marcelo às 11:04 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

The green jobs fiasco III

Infelizmente para nós, nem só nos Estados Unidos, a aposta propagandística nos "empregos verdes" se revelaram um verdadeiro fracasso. Depois das baterias dos carrinhos eléctricos de Sócrates terem voado para longe do país e de notícias difíceis para os entusiastas das "energias verdes" a qualquer preço, parece que Portugal começa a conhecer agora a verdadeira extensão da fraude que foi o milagre prometido por anteriores governantes. Espera-se é que o governo actual reveja as apostas ruinosas que o executivo de Sócrates fez nas energias renováveis, desperdiçando o dinheiro dos contribuintes em projectos megalómanos.

publicado por Nuno Gouveia às 01:33editado por Paulo Marcelo às 10:23 | partilhar

In the 90's (XXIX)

publicado por Nuno Gouveia às 00:05 | comentar | partilhar
Terça-feira, 27.12.11

Temas de 2012: a guerra preventiva

 

Capa do livro de Scott Silverstone - professor de Relações Internacionais na U.S. Military Academy, West Point.

 

A defesa da guerra preventiva vai voltar à ribalta em 2012, agora a propósito do Irão nuclear. Depois da experiência iraquiana, pensei que tão cedo não ouviríamos falar deste conceito. Estava errado, a apologia da guerra preventiva está de volta.

 

Não acredito que os EUA tomem a iniciativa desta guerra, mas não o suficiente para ficar tranquilo. No campo intelectual já se traçam armas.

 

Argumentos e Contra-argumentos ou Gorgetown & Harvard

  

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publicado por Victor Tavares Morais às 19:56 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Um povo de migrantes

Segundo o Governo, só este ano terão emigrado para outras paragens entre 100 a 120 mil portugueses. Ao ler estes números aqui lembrei-me do que dizia Padre António Vieira no século XVII: "Nascer pequeno e morrer grande, é chegar a ser homem. Por isso nos deu Deus tão pouca terra para o nascimento e tantas para a sepultura. Para nascer, pouca terra; para morrer toda a terra: para nascer, Portugal: para morrer o mundo.» (Sermão na Igreja de Santo António dos Portugueses, Roma, 1670, § IV). Passam anos, passam séculos, mas há coisas que não mudam. Motivo de tristeza mas também oportunidade de grandeza.

publicado por Paulo Marcelo às 15:17 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Há males que vêm por bem

Se Sócrates não tivesse feito explodir a dívida pública como o fez (parece que “estudou” algures que a isso se chamaria “gerir” a dívida), o seu governo não teria sido forçado a pedir ajuda externa e não teria assinado o compromisso com a troika.

 

Este compromisso vai-nos obrigar a fazer reformas estruturais, que há décadas estão adiadas, como é o caso da lei de arrendamento, que o actual governo se prepara para alterar.

 

Não vou comentar em detalhe a proposta, cujos contornos não são ainda claros, onde se prevê que o inquilino proponha uma nova renda, que o senhorio pode recusar perante o pagamento de 60 meses da renda proposta. Os números são sempre discutíveis, mas proponho um limite a estas indemnizações de, digamos, 30 mil euros, que corresponde a uma renda de 500€. Se o senhorio acha pouco é porque devemos estar a falar de uma casa grande e os inquilinos carenciados não devem ter o direito a viver em casas enormes. Aliás, se os inquilinos alegam carência de meios, os senhorios deveriam ter o direito de propor um alojamento alternativo, não “em condições análogas”, mas em consonância com a dimensão do agregado que aí coabita. É absurdo que uma velhinha tenha o direito de viver numa casa de seis assoalhadas, a que quase ninguém hoje em dia tem acesso. 

publicado por Pedro Braz Teixeira às 10:29 | comentar | ver comentários (6) | partilhar
Segunda-feira, 26.12.11

Balanços e balancetes

A mensagem mais repetida pelo Governo, nestes primeiros meses, foi a de que vivemos uma situação de emergência. Só isso permite justificar os impostos e os cortes de salários. Tudo para evitar o “colapso do País”, como disse Passos Coelho. A austeridade permite ganhar tempo, mas não chega. Cortar nos desperdícios e consumos intermédios é muito mas não resolve o problema, que é mais complexo e não se resolve com medidas transitórias, como cortar subsídios de férias e Natal.

O modelo de Estado que construímos nas últimas décadas deixou de ser sustentável. Não produzimos riqueza suficiente para o manter. Percebendo isso é preciso ir mais longe, mudar de paradigma. Repensar o que deve (e pode) ser Estado nas próximas décadas. Redefinir as suas funções. Faz sentido, por exemplo, manter o Esatdo como o principal prestador de serviços na educação e na saúde? A única forma de salvar o estado social é reformá-lo. Se por imobilismo não o fizermos arriscamo-nos a não ter sequer dinheiro para as coisas mais básicas.

Victor Gaspar disse numa entrevista que ”cortes racionais, estruturais e sustentáveis na despesa exigem tempo para desenhar as soluções e tempo para as executar”. Não vejo como discordar. Passados seis meses já houve tempo para tirar as medidas aos gabinetes e sobretudo ao país. O próximo ano, por isso, será o ano da verdade, em que vamos perceber qual é a real capacidade reformista deste Governo. O PM falou ontem disso na sua mensagem natalícia. Prometeu um "ano de grandes mudanças e transformações" . Vamos ver se há coragem para isso. 

publicado por Paulo Marcelo às 11:11 | comentar | ver comentários (4) | partilhar
Domingo, 25.12.11

Adeste fideles

publicado por Paulo Marcelo às 10:54 | comentar | partilhar

The burning Babe

As I in hoarie Winters night stoode shivering in the snow,

Surpris'd I was with sodaine heat which made my hart to glow ;

And lifting up a fearefull eye, to view what fire was neare,

A pretty Babe all burning bright did in the ayre appeare ;

Who, scorched with excessive heate, such floods of teares did shed,

As though his floods should quench his flames, which with his teares were fed:

Alas (quoth he) but newly borne, in fierie heates I frie,

Yet none approach to warme their harts or feele my fire, but I;

My faultlesse breast the furnace is, the fewell wounding thornes:

Love is the fire, and sighs the smoake, the ashes, shame and scornes ;

The fewell Justice layeth on, and Mercie blows the coales,

 The metall in this furnace wrought, are mens defiled soules:

For which, as now on fire I am to worke them to their good,

So will I melt into a bath, to wash them in my blood.

With this he vanisht out of sight, and swiftly shrunk away,

And straight I callede unto minde that it was Christmasse day.

 

 ROBERT SOUTHWELL [1592]

publicado por Carlos Botelho às 00:49 | comentar | partilhar
Sábado, 24.12.11

O Jansenista

"O caminho continua por outras paragens mais exíguas, mais secas, mas as únicas que a minha vida presente, pelos vistos, comporta. Por aqui, continuarei a ler quem já lia, e mais uns quantos que não deixam de chegar. Um dia pode ser que regresse, mas calçado, sem corda ao pescoço, sem o burel puído e sem a máscara severa de um jansenista."

publicado por Carlos Botelho às 12:22 | comentar | partilhar
Sexta-feira, 23.12.11

Peça de Natal

publicado por Nuno Lobo às 15:58 | partilhar

As voltas que o mundo dá

Hoje, depois de ler os jornais lembrei-me de uma piada que circulava em 2009, e que merece actualização.

  • "Em 1949 - a maioria dos intelectuais acreditava que o comunismo salvaria a China.
  • Em 1969 - os mesmos intelectuais acreditavam que a China (com sua revolução cultural) salvaria o comunismo.
  • Em 1979 - Deng Xiao Ping percebeu que somente o capitalismo salvaria a China.
  • Em 2009 - o mundo inteiro acreditava que somente a China podia salvar o capitalismo.“
  • Em 2011 – Portugal percebeu que somente o capitalismo chinês o salvaria.

Agora, vamos todos querer viver para ver Portugal salvar o capitalismo chinês. 

publicado por Victor Tavares Morais às 12:50 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Cachimbos

O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.

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