Com tanto para olhar ainda sobra espaço para ver?
Já sei que é o Natal, o apogeu do consumismo. Já sei que o frio não ajuda a levantar a cabeça. E que Lisboa não está melhor. Mas será que a globalização capitalista implica vendermos espaço e tempo nas nossas cabeças? Com que direito nos impõem um esforço permanente para preservar a liberdade de ver e pensar naquilo que queremos? E será que sobra espaço para ver alguma coisa?