Para alegorias da guerra esta é muito melhor...muito mesmo quando os mortos até ficam felizes por terem sido mortos
Huit jours de tranchées, huit jours de souffrance, Pourtant on a l'espérance Que ce soir viendra la r'lève Que nous attendons sans trêve. Soudain, dans la nuit et dans le silence, On voit quelqu'un qui s'avance, C'est un officier de chasseurs à pied, Qui vient pour nous remplacer. Doucement dans l'ombre, sous la pluie qui tombe Les petits chasseurs vont chercher leurs tombes.
Os fanáticos estúpidos não são sequer capazes de apreciar um belo final de um belo filme (nem uma bela mulher - como a Tatyana Samojlova!): só lhes interessa a longitude. Por outro lado, nem reparam no ano do filme: 1957... Aquela ambiguidade do final (a dor, o cansaço e o sofrimento da guerra) seria impossível dez anos antes...
Aliás a cinematografia soviética é das mais ricas de todo o mundo.
Como também já tinha sido a cinematografia do III Reich, só que há sempre umas bestas quadradas que não sabem distinguir arte e cultura da politica mais rascofe.
Para o Anónimo de 27.12, o meu monumental coice nas ventas do quadrúpede!
O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.