A "retirada" do Iraque
Esta semana Obama disse que pretendia retirar do Iraque em 2010, um ano antes do plano assinado entre a Administração Bush e o Iraque, mas deixando para trás 50 mil soldados como força de estabilização do país. Ora, isto não é uma retirada, mas sim a manutenção do plano Bush, que previa uma diminuição gradual de militares até o final de 2011, mas antevendo já uma possível renegociação para a extensão da presença americana após essa data. Eu apoio esta medida de Obama, que não compromete o sucesso alcançado no Iraque por David Petraeus. Mas não lhe fica bem chamar retirada: será mais uma diminuição do contingente militar.
Os liberais anti-guerra democratas não estão muito satisfeitos com este anúncio. Harry Reid, o tal que chegou a dizer que a guerra estava perdida, é um deles. Ele devia mesmo querer que os Estados Unidos perdessem no Iraque, mas agora é obrigado a apoiar os esforços do Presidente Obama. E a engolir um valente sapo, diria eu.