Certamente terá sido a infame Sra Merkel que nos obrigou a enterrar mais recursos investir neste elefante branco projecto mobilizador. Uma indústria de futuro que necessita de subsídios para sobreviver.
Isso também é ser mauzinho. A indústria automóvel "tradicional" também recebe ela própria subsídios, e é claro perceber que uma tecnologia é cara enquanto não é massificada. Tornando-se massificada, fica mais barata e deixa, em teoria, de necessitar dos subsídios. Aí sim, é que devemos estar com atenção para perceber se os subsídios se continuam a justificar. Agora apoiar no início uma tecnologia que pode, de facto, revolucionar o mercado é positivo. A não ser que se tenha acções nas petrolíferas. Esses é que podem não gostar dos subsídios, claro... :)
Obviamente, caro anónimo, não pretendo de forma alguma aprovar ou incentivar a política de subsídios desastrosa que conhecemos. Mas isso não significa que concorde com o outro extremo da opinião.
Acho que dar os subsídios tem lógica, só tenho pena que quem os dê só o faça se vier parar algum ao seu bolso. Mas isso não invalida a ideia, apenas quem a executa...
Quem quiser pode subsidiá-la comprando acções das empresas que apostam nessa tecnologia revolucionária. Deixem os outros em paz e não os obriguem a pagar mais uma fantasia.
O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.