E a paixão por Heidegger e os encontros com ele quando ia à Alemanha. Os encontros furtivos em Marburg nunca foram esquecidos. Pelos vistos nenhum humanista nem judeu fez esquecer o filósofo que apoiou o macional-socialismo. Doi, mas é verdade. Nem a presença da língua materna, o alemão, foi apagada. Nunca escreveu à vontade em inglês. Não fosse a filosofia e a filologia alemãs e Arendt não teria existido.
O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.