Nuno Lopes a 27 de Outubro de 2011 às 12:08
Acho uma excelente medida.
Falta a seguir clarificar e publicitar os critérios das escolas públicas para a escolha dos alunos
Concordo totalmente com o post.
É uma boa decisão restringir isto (por enquanto) ao ensino básico, que é onde a escolha da escola é menos necessária e que poderá servir como teste para a capacidade do sistema.
É uma boa decisão restringir isto (por enquanto) às escolas públicas, para levantar menos polémica, não favorecer encapotadamente o ensino privado, e para testar o sistema.
FM a 27 de Outubro de 2011 às 16:31
Concordo que se possa escolher a escola que os nossos filhos irão frequentar. Mas espero que salvaguardem aqueles que, podendo escolher a escola, não podem meter os filhos em outra escola, ou porque fica muito longe, ou porque não tem possibilidades para tal.
No mínimo, penso que deve ficar, sempre, salvaguardado a admissão de uma certa zona envolvente da escola, para que o vizinho da porta da escola não fique sem vaga para meter o filho nessa escola e ser obrigado a colocar numa outra mais longe (mesmo que melhor).
Nem todos tem possibilidade de se deslocar, em carro próprio ou mesmo em transportes públicos.
Pedro a 27 de Outubro de 2011 às 17:50
Pois.... Julgo que está a colocar entraves à Liberdade, caro FM.
FM a 27 de Outubro de 2011 às 18:28
A colocar entraves à liberdade? Não consigo saber ao certo onde é que estou a colocar os entraves.
Acha o Sr. que só porque os de Vila-Arriba tem melhores meios de mobilidade podem trazer os filhos deles para Vila-Abaixo não deixando por isso lugar aos meninos de Vila-Abaixo que terão (uma vez que não tem vagas) de ir para a escola primária de Vila-Arriba .
Penso que foi um exemplo um pouquinho infantil... mas, que pode ilustrar a minha posição...
João. a 27 de Outubro de 2011 às 19:45
A sua colocação é importante. A liberdade de que fala a direita é só a sua aparência, porque se há escolas que são melhores que outras é natural supor que todos prefiram as melhores às piores o que, por sua vez, traz problemas de exequibilidade. Até porque se uma escola, que era das melhoes, se tem de reconfigurar para albergar uma capacidade em que até aí nunca laborou esta reconfiguração já não deixa uma relação tão imediata com o que foi a sua história até aí. Parece-me um conceito de liberdade que serve para satisfazer o ego particular dos liberais que se revêem em abstracções assim como me parece um meio dissimulado de desinvestir no ensino público.
A liberdade, neste caso, para ser concreta tem de obdecer à actualidade, quer dizer, aquilo que está em funcionamento, de tal modo, enfim, que a liberdade dos pais escolherem a melhor escola para os filhos, em concreto, coloca a necessidade de todas as escolas que tenham alunos serem satisfatórias para os pais - já que o critério aqui são os pais.
A mim parece-me mais uma borreguice do ministro da educação, mas espero bem que esteja enganado.
Pedro a 28 de Outubro de 2011 às 11:32
FM, eu estava a ser irónico. Na verdade, isto é tudo uma grande treta.
João. a 27 de Outubro de 2011 às 17:01
Em todo o caso aguardo pela solução do problema, se ele surgir, de a escolha dos pais levar a que algumas escolas vejam o limite da sua capacidade ultrapassado.