Cá estás tu a "insultar a torto e a direito filhos de gays e lésbicas" (Miguel Vale de Almeida) e a propor "queimar os LGBT's" (Ana Vidigal)...
Mais uma vez, mostras toda a tua intolerância e desonestidade intelectual.
A. R a 22 de Março de 2012 às 20:39
Eu continuo a não entender como a UE apoia ILGAs europeias com milhões de Euros. Pediram autorização aos contribuintes? Com que motivação financiam ONGs com comportamentos muito suspeitos? Não há grávidas, não há deficientes, não há pobres para apoiar, não podem ajudar o tratamento deste desvio?
Anónimo a 22 de Março de 2012 às 20:57
Lógica da brigada gay: a orientação sexual é irrelevante, mas não falam de outra coisa a não ser de identidade e de direitos gay, transgender ou sei lá mais o quê. Uma brigada de amorosos platónicos sempre seria mais interessante - a discussão versaria talvez sobre assuntos mais filosóficos, e seria certamente intelectualmente mais estimulante, elevada e variada. E aposto que os originais amorosos platónicos não exigiriam à República o direito à adopção: seriam mais consequentes e aceitariam as consequências das suas opções amorosas e afectivas, por definição estéreis. Mas do ponto de vista dos membros do clube tais relações seriam geradoras de "filhos" bem mais interessantes do que bebés chorões: tratados filosóficos, estátuas de efebos, poesia homoerótica (é que não eram só os velhos filósofos gregos que optavam pela sublimação do impulso erótico em prol de de outros prazeres possivelmente bem mais duradoiros...) Amorosos platónicos: saiam dos armários! É que há um défice de brigadas diferentes.
differ a 22 de Março de 2012 às 22:13
Adorei ler a intimação da "virgem ofendida" do Jugular! A liberdade de expressão não é para qualquer um, especialmente se é inteligente e sério - ela é apanágio da bicharada alegre da ILGA! Irra, que esta gente é mesmo assanhada. Andam Nobeis da Paz a pedir prisão para quem se sente atraído sexualmente pelo mesmo sexo e por aqui as "virgens" ofendidas da ILGA daqui a nada andam a pedir prisão para quem ousar disputar as verdades irrefutáveis da Gaia Nova Ciência, i.e., que ser lésbica e gay, apesar de irrelevante para uma criança adoptada, é merecedor de inúmeras graças, prebendas e direitos. Daqui a nada temos todos de sair do armário (as minorias são os piores tiranos - pior só mesmo servir a quem já serviu) e usar t-shirts a dizer "Hetero pride"! Valha-nos a sábia natureza e a necessidade de repor o equilíbrio, caso contrário, daqui a nada já imaginava as mães a serem criminalizadas pela brigada da ILGA, que achara por bem decretar a proibição das mulheres em criar os seus próprios filhos. No admirável mundo novo dos gays e lésbicas machistas só é permitido sexo pelo sexo, e entre o mesmo sexo. Tudo o mais, é útero de aluguer ou crime da natureza (mundo dos bichos incluídos)
Caro Pedro Picoito:
Em primeiro lugar , com todo o respeito, a observação da Ana tem todo o sentido - a noção de identidade de género é um conceito clínico muito específico que tem sido utilizado de uma forma confusa por quem não está familiarizado com esta terminologia.
E tem ainda mais razão quando observa que o Pedro confunde e baralha sistematicamente vários conceitos, o que provavelmente se explica com a "paixão" da discussão ou falta de conhecimentos.
Por exemplo nestes "debates" confunde-se muitas vezes orientação sexual, identidade de género e aquilo que chama "identidade sexual".
Mas aceitando a sua premissa de que há vários "graus de homossexualidade", visto que a sexualidade humana é um continuum, é plástica, é complexa e a orientação sexual difícil de caracterizar em categorias estanques, ( e concordo consigo nesse aspecto) , então teremos de aceitar que há vários graus de heterossexualidade.
Teremos também de considerar que existem apenas "tendências heterossexuais".
Ou seja, nunca podemos, em definitivo dizer que alguém é 100% heterossexual... ( O que é verdade. Basta observar o que acontece quando colocamos centenas de homens heterossexuais juntos em reclusão durante muito tempo sem qualquer contacto sexual com mulheres- prisões, seminários, ilhas desertas, navios em alto mar...)
E, retomando o seu juízo, também não podemos falar nos "heterossexuais" como uma categoria homogénea. Até porque, quando classificamos alguém de heterossexual, "não se trata de descrever um comportamento, ou uma orientação, ou "tendências", mas de definir uma identidade tribal".
Voltando ao cerne da questão. Quando se trata da adopção de crianças o que está em causa não é a orientação sexual dos adoptantes mas a sua capacidade parental. Mais nada.
pedro picoito a 23 de Março de 2012 às 16:32
Concordo com quase tudo, menos com dois pontos relacionados. Primeiro: os heterossexuais não são uma categoria homogénea, mas não se organizam sindicalmente para exigir direitos (supondo que a dopção é um direito...). Segundo: se os LGBT se organizam sindicalmente para exigir direitos (supondo que a adopção é um direito...), então é legítimo avaliar a sua capacidade parental no contexto da cultura em nome da qual exigem o suposto direito à adopção. E o que mostram os estudos é que essa cultura comporta riscos para as crianças a adoptar. Não existe uma capacidade parental desligada dos comportamentos dos adoptantes.
IH a 23 de Março de 2012 às 09:37
Com o tempo, começou a meter dó o tom de desespero argumentativo em sede Jugular. Passaram de ão ão ão a piu piu piu. Veja-se, na contra-resposta ao seu post, como a Ana Patos Pires decreta a morte clínica da "objectividade biológica" da sexualidade humana no altar da "subjectividade patológica" do indivíduo.
"Choque de ortodoxias", como diria o Robert George? Acho que não: é mesmo guerra, diacho!
differ a 23 de Março de 2012 às 11:25
Acho que se deveria ponderar a criminalização de membros de associações que representam minorias (muitas subsidiadas com dinheiros públicos!) que promovem a legalização de leis a seu favor, sem consulta da opinião pública. São actos subversivos, anti-democráticos, particularmente quando as leis que se pretendem aprovar na assembleia à revelia dos cidadãos (e, já agora, dos casais reprodutivos) acarretam a restruturação da sociedade - que eu saiba "sociedade" diz respeito a todos, e não à ILGA. Já agora: de que vive a ILGA e os seus membros? Só espero que não sejamos nós a financiar a desbunda dos alegres enquanto há mulheres que abortam por não terem qualquer apoio do estado, a não ser o apoio para abortarem free of charge, graças às mulheres-macho e aos... gays! As mulheres devem estar profundamente agradecidas a quem luta tanto pelo seu direito a não ser mãe, especialmente quando até queriam e quando Portugal é o país mais envelhecido, não da Europa, mas do mundo!!! Um bem-haja aos activistas - o mundo é melhor desde que eles existem.
Zé a 23 de Março de 2012 às 11:28
É engraçada, a discussão política da homossexualidade.
O Pedro Picoito e a Ana Matos Pires são partidários, logo, pessoas limitadas. Discutem fervorosamente a homossexualidade como se houvesse na comunidade científica uma verdade redonda, pior, discutem-no como se fizessem parte dessa comunidade científica e citassem colegas de investigação.
Em vez de procurarem artigos na internet como alunos do secundário, podem ir tirar licenciaturas em psicologia, psiquiatria, etc, para terem uma base simples, conhecer os autores e os temas de referência, e começar a estudar superficialmente o assunto, sem recorrer a estudos isolados de cruzinhas que chegam sempre à conclusão política que interessa ao autor.
pedro picoito a 23 de Março de 2012 às 16:39
Todos, em certo sentido, somos partidários na matéria, logo limitados, porque todos temos uma opinião. Como é que vai reservar o debate a pessoas sem opinião ou a licenciados e investigadores em psicologia e psiquiatria? E quem é que lhe diz que os ditos não têm uma opinião?
(By the way, creio que a Ana Matos Pires é psiquiatra. O que me deixa só a mim de fora... Boa jogada.)
Rita a 23 de Março de 2012 às 11:40
Francamente, têm noção que estão a falar de pessoas reais? Ideologia existe sim, e existem também pessoas que são heterossexuais, homossexuais e bissexuais. A ideologia que tenho visto (da parte de quem defende os direitos das pessoas LGBT) é a ideologia da igualdade e da dignidade e não a ideologia LGBT vs heterossexuais/cisgéneros. O que tenho visto pelo contrário de quem é anti-LGBT é justamente essa tentativa "ideológica" de provar por A mais B (e fazendo-a com deturpações e mentiras) que as pessoas LGBT são inferiores ou não são capazes ou, pior, são perniciosas por inerência da sua orientação sexual ou identidade de género. E sim fale-se de "identidade sexual", se vos apetecer, mas isso não interessada nada para aqui, nem a "identidade de género" é também chamada, tida ou achada para o assunto de que se tem falado. Interessa sim que existem pessoas que têm relações amorosas/conjugais com pessoas do mesmo sexo que estão disponíveis e são capazes (pelo menos algumas delas, tal como acontece com casais de sexo diferente) de criar uma criança.
pedro picoito a 23 de Março de 2012 às 16:25
Não digo que não. O que digo é que essa disponibilidade tem estatisticamente mais riscos para as crianças do que a disponibilidade dos casais hetero. E não se esqueça que falar das crianças também é falar de pessoas.
Rita a 26 de Março de 2012 às 20:10
Pedro Picoito, estava a falar também das crianças. Inclusive as que são criadas por pessoas homossexuais (em casal ou singularmente). Quanto ao seu argumentário, o que está à vista é a "selecção" com vista a defesa de um pré-conceito. Isso já foi desconstruído vezes suficientes neste blogue (neste post, e noutros, incluindo o da Maria João Marques). A certa altura a informação que se faculta aqui não é para si nem para a Maria João Marques, mas para terceiros que vos lêem que queiram olhar com olhos de ver para o que se trata este tema e não serem simplesmente alvos de "contra-informação" como o que para aqui se passa nos textos publicados.
pedro picoito a 27 de Março de 2012 às 10:28
De modo que não está a falar para mim, mas para terceiros. Não quero desiludi-la, mas já tinha percebido.
Rita a 27 de Março de 2012 às 12:46
Claro que estou (e não me desilude), porque preconceito enraizado como o vosso não desaparece com lógica nem argumentação em espaços virtuais, mas conhecendo pessoalmente algumas pessoas de quem falam, vendo a realidade em primeira mão, em quantidade, porque esta questão é emocional para vocês e quando entra a emoção não é com a forma como temos estado a debater que se chega a algum lado (ao nível de crenças e atitudes pessoais). Resta falar para terceiros, claro.
Anónimo a 27 de Março de 2012 às 13:28
Claro, claro, aliás para si esta questão nada tem de emocional - é tudo puramente racional e argumentativo...
"O que digo é que essa disponibilidade tem estatisticamente mais riscos para as crianças do que a disponibilidade dos casais hetero. "
Não é verdde. Trata-se de uma opinião avulsa puramente ideológica. Não há nenhuma análise estatística que corrobore o que escreve. Bem pelo contrário. A generalidade dos estudos científicos credíveis e meta análises realizadas apontam no sentido inverso - as crianças educadas por famílias homossexuais não apresentam características diferenciadas, nem piores indicadores de desenvolvimento e estabilidade psicológica que as crianças criadas por famílias heterossexuais,
pedro picoito a 26 de Março de 2012 às 13:12
Não, não é uma opinião avulsa puramente ideológica. Citei muitos estudos, e vou continuar a citar, que mostram um estilo de vida corrente entre a maioria dos gays perigoso para as crianças. É só ir ver o que já escrevi. Quanto aos estudos que cita, a Maria João já mostrou claramente os seus problemas metodológicos.