Anónimo a 23 de Março de 2012 às 11:55
E a pérola argumentativa que cita da dita senhora faz ruir todo o edifício pseudo-científico (que de filosófico, desculpe, não tem nada) sobre a homossexualidade e põe à vista - para burro entender - o que é orientação sexual: é experimentar e ficar a gostar muito de fazer certas coisas com certas partes do corpo. E andamos nós a perder tempo a discutir se essas actividades de alcova dão direito a adoptar crianças?!!
Em termos políticos isto significaria que alguém extrema esquerda, votaria na extrema-direita(ou on inverso) para ter maior certeza da sua ideologia?
D. Juan a 23 de Março de 2012 às 14:15
Ahh, Nuno Lobo, se a Razão fosse algo tão linear como a pretende pintar tudo seria infantilmente fácil...
Ora aí está: voltar à infância da descoberta da razão para recapturarmos o contacto com a realidade. Estiveste quase lá, Juanito.
Engraçado o exemplo ser do marido infiel e não da mulher. Quanto ao resto, bom qto resto a descontextualização habitual, nada de novo.
É verdade, nos tempos que correm as mulheres tendem a copiar os actos e pensamentos estúpidos dos homens. Quanto ao resto, achei a sua afirmação, que destaquei, suficientemente esclarecedora para o propósito do meu post. Confesso que parei ali por falta de interesse.
p D s a 23 de Março de 2012 às 18:31
No entanto, Nuno, a comparação que faz é pura e simplesmente completamente descabida.
O Nuno pretende comparar algo que não está nitidamente ao mesmo nível, pelo que a sua argumentação perde todo o sentido, precisamente no momento em que a tenta consubstanciar.
Se não vejamos:
- A Ana diz que "(...) uma experiência homossexual não questiona a minha orientação heterossexual - até a sedimenta, no sentido de perceber o que mais me agrada na cama (...)" -
Se reparar a ana fala em "UMA EXPERIENCIA" (pouca frequencia), e fala em "PERCEBER O QUE MAIS ME AGRADA NA CAMA", sendo que não creio que a Ana tenha assinado nenhum contrato.
- O Nuno diz q é o mesmo que "(...) o marido infiel que diz com orgulho que as aventuras que mantém com as amantes não questionam o seu casamento (...)"
Aqui temos "AS AVENTURAS" (multipla frequencia), e que "NÂO QUESTIONAM O CASAMENTO", sendo que O CASAMENTO é um contrato assinado, por alguem que previamente é suposto ter onderado sobre o mesmo, e aceitou vincular-se a determinados direitos e deveres conjugais.
Parece-me que de forma simples fica demonstrado que a argumentação do Nuno carece de alguma noção de Lógica e de algum sentido de Coerencia Intelectual.
Mais acrescento, que me custa a entender como é que algumas pessoas tem capacidades analíticas apuradissimas ao avaliar o discurso de outros...
...mas depois de repente, embrulha-se todos nas suas proprias contradições!
T
A Ana Matos Pires falou numa experiência como poderia ter falado em várias. As pessoas sentem-se e pensam-se de várias formas em dias diferentes (quem sabe, se até não se sentem e se pensam de forma diferente num mesmo dia). Quanto ao casamento, é evidente que hoje já ninguém sabe bem o que é. O embrulho é seu.
Anónimo a 24 de Março de 2012 às 13:45
Então, tomando como base as suas afirmações :
- a Ana falou nUMA...mas poderia ter falado em várias! (??? parece-me uma leitura demasiado abusiva da intenção da Ana, pois se escreveu "UMA" , para mim, acredito que pretendesse significar UMA e não VARIAS!)
- "as pessoas sentem-se e pensam-se de várias formas em dias diferentes." (ou seja Eu, o Nuno, a Ana, os Homos, os Heteros, os Psis, até os que respndem a inqueritos q originam estatisticas)
- "Quanto ao casamento, é evidente que hoje já ninguém sabe bem o que é." (portanto, Nuno, essa pedra basilar da sociedade, a base da familia, etc, etc como sempre defendem...afinal ninguem sabe bem o que é !??!?!)
Ou seja, perante tamanha variancia e tão profunda indeterminação...
...como é que para o assunto em discussão - Homos e Adopções - tanto o Nuno como o Pedro Picoito conseguem ter TANTAS CERTEZAS ???
Mas lá está, creio que o titulo do seu post, responde á minha ultima questão:
O desprezo da razão !
Quando eu quiser escrever várias não escrevo uma. Essa inconstância estrutural explica, de entre outras coisas, muitas perturbações da personalidade, falava de uma estrutura saudável e sintónica da personalidade.
É sobre bom comentar-se o que se não lê, talvez por isso tenha a opinião que tem sobre a infidelidade feminina, olhe, feliz e enganadote.
"sempre bom" e não "sobre bom"