João. a 26 de Julho de 2012 às 18:38
Você tem razão. O único meio da economia capitalista sobreviver é através da colocação do trabalho à disposição absoluta do arbítrio do capital privado. O único meio da economia capitalista sobreviver é através do fim da política. Não é por acaso que hoje a política está tão mal vista, é um reflexo do capitalismo contemporâneo. E não acaba por aqui, há que descredibilizar completamente a política, anulá-la, aniquilá-la. A política tem que tornar-se apenas e só polícia.
Rui Ratão a 26 de Julho de 2012 às 20:27
Um conjunto de chavões, ainda por cima falsos.
Ó Joãozinho, desconhecerás, por acaso, o n.º de FP que o governo pôs a andar num ano?
João. a 26 de Julho de 2012 às 21:15
"Joãozinho"?
Ouve lá, eu conheço-te de algum lado? Andei contigo na pré-primária? Jogámos ao berlinde juntos?
(Enfim, mais um com a mania que é capataz ou coisa que o valha.)
Leni R. a 26 de Julho de 2012 às 20:29
São muitos os trabalhadores do Estado que não têm as prerrogativas que pretende fazer generalizar a partir da designação «funcionários públicos».
Sim, ADSE, horários de trabalho menores, ausência de despedimentos na função pública,... são tudo alucinações que, sabe-se lá porquê, as pessoas têm em Portugal.
CDS a 26 de Julho de 2012 às 23:34
A direita sempre viu problemas nos salários e direitos de quem trabalha, nunca nas fortunas imensas, obscenas, de quem nada faz. Nunca nas trafulhíces e compadrios de quem governa, nunca em submariníces e freportíces diversas, nunca nos milhões e milhões que saem dos bolsos de quem trabalha para as PPP's e as rendas das mega empresas. A direita defende a existência de duas classes, os muito ricos e os muito pobres.
A direita, que você representa na perfeição, preocupa-se muito com o estado... mas para que o estado deixe de existir, para que as funções básicas do estado, que asseguram a igualdade e o acesso generalizado, sejam privatizadas em benefício dos mega empresários e disponibilizadas apenas a quem as pode pagar... uma estreita faixa de seres superiores, bafejados pela $orte.
A direita nunca pagou impostos.
Ganhe juízo!
'A direita nunca pagou impostos.'
Em que estatísticas se apoia para dizer isto? Por acaso grande percentagem dos impostos em Portugal (e fora fenómenos como IVA, que são recolhidos também a quem mais ganha e consome) são pagos pelos maiores rendimentos. Eu tenho opinião inversa: é quem não paga impostos ou paga poucos que se marimba para a abissal despesa pública portuguesa, que não há meio de descer. A direita, precisamente por lhe ver serem retiradas quantidades crescentes dos seus rendimentos, contesta a despesa pública.
A. Santos a 26 de Julho de 2012 às 20:31
Maria João Marques:
Sempre ouvi dizer que as pessoas se comportam racionalmente do ponto de vista económico.
Isto é, se acham que o balanço entre a segurança que desejam e os proventos que auferem nos presentes locais de trabalho compensam comparativamente com outros sectores ou empresas onde também podem trabalhar, ficam; se acham que não, vão-se embora.
Foi o que fizeram centenas de médicos que abandonaram o SNS para irem trabalhar nos hospitais particulares.
Se a MJM acha que o sector público tem uma vantagem tão grande porque não vai para lá trabalhar?
Olhe, candidate-se ao ensino, aí, mesmo depois de ter trabalhado 17, 18 ou 20 anos (como algumas pessoas que eu conheço, que este ano vão ficar desempregadas) irá ter sempre a segurança máxima, à luz dessa lei que só a MJM conhece.
A lei que existe, que eu conheço, serve-se das pessoas durante vários anos, não as deixa entrar nos quadros mesmo após 3 anos completos de serviço, não lhes dá subsídio de desemprego nem indemnização após dispensa, e, por exemplo, até a categoria mais baixa da tabela de vencimentos da FP recebe menos do que o ordenado mínimo nacional, referencial que a maioria das empresas não cumpre, pois paga mais do que isso.
O subsídio de desemprego, por exemplo, para os professores descartáveis após décadas de trabalho nas escolas foi instituído há bem pouco tempo; mais uma desvantagem da FP, não devia ter sido instituído para ficarem em pé de igualdade com o sector privado, que como sabe nunca teve tal benesse.
Para os funcionários do quadro, os tais blindados a titânio, há a lei da mobilidade; isto é, se deixarem de ter ocupação por extinção do serviço ou da tarefa (caso dos horários de professores) vão para a lei da mobilidade e ao fim de 2 anos são despedidos. Este ano, se acompanha as notícias do Ministério da Educação, há milhares de professores do quadro nessa situação; de certeza que muitos irão para a mobilidade e, depois, para o despedimento.
Quanto às benesses da ADSE, que tanto a incomoda, os f. p. pagam 1,5% (14 vezes ao ano), mais 0,5% do que qualquer trabalhador do sector privado para esse fim; vão a um médico, quer paguem 50, quer paguem 90 euros, recebem sempre só 20,45 euros da ADSE.
Se forem ao SNS cada consulta custa ao Estado 14,73 euros. Portanto, um benefício de menos de 6 euros em troca do que pagam a mais em descontos. Se a ADSE dá prejuízo, é fácil, aumente-se a comparticipação que já foi de 0,5%, passou para 1% e hoje é de 1,5%; não gosta da diversidade de sistemas? Prefere a estatização? Mas a MJM abomina o Estado.
Tanto ódio não fica bem a ninguém, muito menos a pessoas que, noutras situações, se reclamam de valores humanistas.
Pelos vistos agora quem contesta os dogmas que se pretendem passar sobra a função pública sofre de 'ódio'. É uma forma como outra qualquer, esta de considerar de 'ódio' a opinião de alguém (e esta minha opinião nem é dirigida aos funcionários públicos, mas às tolices da OCDE) em vez de a rebater, de se esquivar à conversa e ao debate.
A. Santos a 26 de Julho de 2012 às 23:10
MJM:
Sou tolo ou a MJM não escreveu isto que transcrevo em letra minúscula?
1 - «os funcionários públicos têm uma segurança no emprego que no sector privado não existe»;
(PELA LEI ACTUAL É FALSO; ESTÃO A SER DESPEDIDOS; INCLUINDO OS DO QUADRO; O SECTOR PRIVADO NÃO É UNIFORME, HÁ UMA MIRÍADE DE EMPRESAS, UMAS DESPEDEM OUTRAS NÃO. O SECTOR PÚBLICO É UMA ”ÚNICA EMPRESA”, COM REGRAS E REMUNERAÇÕES UNIFORMES, NÃO PODE SER COMPARADO DE UMA FORMA SIMPLÓRIA A UM SECTOR ATOMIZADO POR UMA MIRÍADE DE EMPRESAS DIFERENTES).
2 - «os funcionários públicos têm uma avaliação de desempenho risível quando comparada com a avaliação praticada do sector privado»;
(NÃO SE PODE COMPARAR UM SECTOR DESTA DIMENSÃO COM UMA MIRÍADE DE EMPRESAS, COM SISTEMAS DE AVALIAÇÃO TÃO DIVERSOS QUE VÃO DA DISCRICIONARIDADE ABSOLUTA DO PATRÃO A SISTEMAS SOFISTICASDOS, COMO, P. EX. O DA SONAE).
3 - «os funcionários públicos têm o diligente tribunal constitucional a defender-lhes os valores dos ordenados, mesmo com o estado falido»;
(FALSO, O TC APENAS APRECIOU O ESFORÇO PEDIDO A UMA PEQUENA PARTE DA SOCIEDADE PARA REMEDIAR OS ERROS FEITOS EM “FAVOR” DE TODOS; ISTO É, QUANDO SE CONSTRÓI UMA AUTO-ESTRADA SEM DINHEIRO E SE ENDIVIDA O PAÍS, ÀS VEZES DESNECESSARIAMENTE, TODOS PODEM USUFRUIR DESSE BEM).
4 - «os funcionários públicos têm acesso à prestação de cuidados de saúde em instituições que os trabalhadores do sector privado só têm pagando directamente ou comprando seguros de saúde»;
(FALSO, OS F. P. SUSTENTAM A ADSE COM QUOTAS SUPLEMENTARES SUPERIORES ÀS QUE OS DO SECTOR PRIVADO PAGAM PARA O SNS, VIA SS; SE HOUVER DÉFICE, QUE SE AUMENTE O ESFORÇO QUE JÁ FAZEM PARA QUE A ADSE FIQUE EQUILIBRADA OU SE DIMINUAM AS COMPARTICIPAÇÕES DESTA NAS DESPESAS DE SAÚDE).
5 - «etc.; etc.; etc.»
(SE O 1.º ETC. SE REFERIR ÀS 35 HORAS DE TRABALHO, SUBSCREVO JÁ A PASSAGEM PARA O REGIME DO SECTOR PRIVADO).
QUANTO AOS RESTANTES ETC., NÃO SEI SE SE REFERE A NÃO TEREM TIDO ATÉ HÁ POUCO SUBSÍDIO DE DESEMPREGO, MESMO QUE TIVESSEM TRABALHADO 10 OU 15 ANOS, COMO É O CASO DOS PROFESSORES, OU A DESCONTAREM IRS A 100%, AO CONTRÁRIO DE MUITOS NO PRIVADO – SEI DO QUE FALO – OU OS GRUPOS INFERIORES DA ESCALA DA F. P. TEREM ORDENADOS ABAIXO DO MÍNIMO NACIONAL.
Era bom que esclarecesse todos os privilégios, e, já agora, as desvantagens comparativas, ou não encontra nenhuma?
Depois sou eu que me furto à discussão.
A. Santos a 27 de Julho de 2012 às 00:13
Correcção:
«OU A DESCONTAREM IRS A 100%, AO CONTRÁRIO DE MUITOS NO PRIVADO»
para
«OU A DESCONTAREM PARA A REFORMA SOBRE 100% DO ORDENADO, AO CONTRÁRIO DE MUITOS NO PRIVADO QUE FIZERAM (FAZEM) DESCONTOS PELO MÍNIMO, LAMENTANDO-SE AGORA OS JÁ REFORMADOS DAS MÍSERAS PENSÕES QUE TÊM - SEI DO QUE FALO - TENHO FAMILIARES NESSA SITUAÇÃO»
Não sei se é tolo, mas quanto ao que diz (e de forma mal-criada, em maiúsculas):
1) As empresas que necessitam de despedir, despedem ou então fecham (e não são poucas) porque não conseguem despedir; as que não precisam de despedir não despedem. O estado precisa de despedir e não despede. Não brinque.
2) A avaliação de desempenho na função pública é uma questão formal e, como disse, risível. No sector privado as pessoas, e então nestes tempos, têm uma avaliação finíssima. Mesmo nas empresas em que haja discricionaridade do patrão, todos estão sujeitos à avaliação da empresas se conseguir pagar ou não.
3) 'Erros feitos em favor de todos'?!!! Todos?!!! Erros feitos precisamente em favor da engorda do estado, cujo peso no país em % do PIB não tem cessado de crescer com os sucessivos governos, bem como em favor de clientelas partidárias. Em meu favor é que erro nenhum foi feito. Mas este ponto nada interessa: a minha empresa não está falida, o estado é que está falido, pelo que nada justifica que sejam quem comigo trabalha que perca os seus rendimentos para que os funcionários do estado falido (e que beneficiaram dos tais erros) não tenham os seus ordenados corrigidos para se tornarem sustentáveis.
A. Santos a 27 de Julho de 2012 às 23:39
MJM:
Eu procurei rebater os seus pontos de vista com outros pontos de vista (e com factos indesmentíveis).
A senhora, ou insulta, chamando-me malcriado por uma questão de contraste gráfico entre as suas afirmações (falsas) e as minhas respostas, ou lateraliza o debate parta apreciações genéricas, sempre sob o chapéu do ódio ao Estado e aos funcionários públicos; outras vezes deixa cair temas do debate por desconhecer as matérias que lançou à discussão ou por os seus argumentos não serem minimamente defensáveis (ex. a ADSE, paga como um seguro de saúde pelos func. públicos).
Consigo, de facto, debater é perder tempo.
Deixo-lhe apenas um último exemplo: é um facto que a rede de auto-estradas construída no país, por ter sido desmesurada, com muitos troços desnecessários, nos endividou bastante; mas ao menos essa dívida, ao contrário dos estádios do Euro 2002, foi contraída em algo que nos serve hoje, a todos, funcionários públicos e privados, assim como às empresas.
Presumo que quando vai de Lisboa a Braga ou a Viana do Castelo não vá pela antiga Estrada Nacional 1; e a sua empresa, se eventualmente necessitar de distribuir um produto nesses destinos use também essas infra-estruturas, que facilitam as deslocações e poupam tempo e dinheiro.
Porquê serem apenas os funcionários públicos a pagarem as favas do descontrolo financeiro do Estado, se muita despesa foi feita em infra-estruturas ou equipamentos que todos usam?
Encerro aqui o debate consigo.
Caro A. Santos, lamento, mas o momento em que imaginou que eu o obrigava a vir debater comigo foi imaginação, não foi real.
Pelo menos tenha a decência de assumir o seu ódio que é, aliás, o ódio visceral da direita a tudo o que sejam direitos e serviços públicos.
A ideia de 'igualdade' entre os cidadãos, o facto de os menos priveligiados por heranças familiares poderem aceder à educação, à cultura, à saúde, e poderem aspirar a um nível de vida digno... faz-vos uma comichão difícil de controlar.
O resto é fogo de artifício, ou, como dizia o outro 'o que tu queres sei eu!"
Mas o Cachimbo andará a ser inundado por sindicalistas das funções públicas? É que se eu nada tenho contra os próprios dos funcionários públicos, já dos sindicalistas tenho outra opinião.
Quanto à questão do 'ódio' só tenho a dizer: não julguem os outros pela V. medida.
A ADSE é, actualmente, um seguro de saúde que os FP pagam com o desconto de 1,5% do seu vencimento.
E quem gostar de números pode fazer uma conta simples. Qual o custo para o Estado de uma consulta num hospital público? No Hospital da Luz, por exemplo, cada consulta a um funcionário publico fica ao Estado por 14,99...o que para muitos ainda deve ser um exagero porque o melhor seria deixar todos os FP's baterem a bota.
Tiro ao Alvo a 26 de Julho de 2012 às 21:45
Não os conheço, mas, os gajos da OCDE, pelo que se vê, são burros.
edgar a 26 de Julho de 2012 às 22:47
"A galinha do vizinho ..."
Que raio de post comparativo é esse?
Quer defender dessa maneira o seu subsídio, ou quer lutar pelos seus direitos?
Quem fala assim é quem quer dividir e não quem, pelo contrário, quer lutar pela dignificação do trabalho e por direitos iguais para todos.
José Manuel a 26 de Julho de 2012 às 23:08
Um post cheio de equívocos que servem para espalhar um conjunto de mistificações, de forma a sustentar uma narrativa política mentirosa:
1º mito "os funcionários públicos têm o diligente tribunal constitucional a defender-lhes os valores dos ordenados": O tribunal constitucional defende em primeiro lugar a democracia e o Estado de Direito, e isso aplica-se a TODOS os cidadãos.
2º mito "os funcionários públicos têm acesso à prestação de cuidados de saúde em instituições que os trabalhadores do sector privado só têm pagando directamente ou comprando seguros de saúde": devia saber que a ADSE funciona como um seguro complementar de saúde pago pelos seus utentes que descontam mensalmente 1,5% do salário, tal e qual como muitas empresas privadas oferecem aos seus funcionários"
3º mito "as benesses oferecidas pelo serviço público". Se quiser comparar com honestidade o sector público com o privado terá que usar unidade comparáveis, ou seja empresas com a mesma dimensão. Por exemplo comparar o Hospital de S. João com o Hospital da CUF, ou as Câmaras com empresas de igual dimensão. Incluindo as benesses não-pecuniárias ~como viatura de serviço para uso pessoal, gasóleo grátis, stock options, etc etc
3º mito: "a segurança no emprego" apenas é parcialmente verdade. Desde logo porque confunde "Sector Público" com "Funcionários públicos" (ou seja os que agora estão sujeitos ao chamado "contrato por tempo indeterminado". No sector público existem diversos tipo de vinculo,alguns absolutamente precários (a prazo, recibos verdes, etc). Quanto aos que estão no chamado quadro, deve-se lembrar que é essencial manter a independência e o estado de direito na administração pública independentemente dos partidos que estão no poder. Por isso é que existe essa maior segurança. No momento em que se liberalizar os despedimentos na FP vamos ver os funcionários a mudar sempre que mudam os partidos. E qual vai ser o técnico que irá dar um parecer técnico não conforme aos desejos do Presidente da Câmara, mesmo que contrário à lei?
Maria João: sinto muito dizê-lo, mas não sabes daquilo que falas quando lanças essas farpas aos "funcionários públicos" (o preconceito é permitido mas quase sempre tem maus resultados). E não é preciso dizer mais nada uma vez que outros explicaram o porquê desta minha pobre dedução.
Fernando, o meu post não era sequer dirigido aos funcionários públicos, mas uma crítica à OCDE. Nunca me leste algo que afirmasse que os funcionários públicos são mandriões que nada fazem ou coisa semelhante. Mas não dou para o peditório de fingir que os funcionários públicos, independentemente do mérito ou demérito individual de cada um (que não deve ser diferente do privado), vivem pelo mesmo sistema do que os do sector privado, porque isso é uma tolice sem tamanho. E também não dou para o peditório de fingir que a despesa pública se pode reformar sem diminuição da despesas com os ordenados dos funcionários públicos, porque não pode.
Fean Rolo a 28 de Julho de 2012 às 23:49
Cara Maria João Marques,
Li o seu post e os vários comentários ao mesmo. Admiro a sua paciência para ir respondendo pedagogicamente às várias críticas (e mesmo a algumas patacoadas) que lhe são apresentadas.
Falam os seus críticos numa tal “lei de mobilidade”, mas omitem que 0% dos actuais desempregados são ex quadros da função pública.
Teimam em confundir as não renovações de contractos a prazo com o Estado (caso dos professores contratados) com os despedimentos de dezenas de milhares de “efectivos” no sector privado, que, pela mesma lógica, teriam direito a um emprego garantido.
Querem fazer esquecer que a função pública, teve sempre aumentos com regularidade, mesmo quando o Estado já estava em plena crise (ex:2008) e a maioria das empresas, mesmo aquelas com lucros, congelaram os aumentos.
Até há um dos comentadores que, descabidamente, lhe propõe concorrer aos concursos de professor contratado. Não lhe sugere, por exemplo, concorrer para substituir um Chefe de Divisão ou um Director de Serviços, que se tenha reformado. É que todos sabemos que esses cargos estão reservados para o carreirismo da função pública. No privado, o carreirismo não é natural e qualquer cargo pode ser ocupado por qualquer um, muitas vezes vindo de outra empresa.
Um ponto que julgo que a Maria João se está a esquecer, mas que considero importante, é a diferença no nº de horas semanais de trabalho, que no público é de 35 horas e no privado de 40. Só por aqui, justificava-se uma redução imediata de 13% no vencimento da Função Pública. Ou, um aumento das horas de trabalho para 40 horas semanais, com redução (despedimento) de 13% dos funcionários públicos.
Sim, a questão da carga horária é muito importante, concordo. Também me parece óbvio que a carga horária semanal dos funcionários públicos passe a 40h e que se reduza o número de funcionários públicos proporcionalmente.