A. Santos a 24 de Agosto de 2012 às 22:14
Pergunta parva:
E com esta solução poupa-se mais ou menos do que nas PPP ou nas «rendas» excessivas da energia?
Leni R. a 25 de Agosto de 2012 às 07:58
Mais uma monumental salgalhada governamental cozinhada pelo «Super-Boy» Borges.
De mal a pior.
Hj a 26 de Agosto de 2012 às 13:08
Cozinhada pelo boy Borges? Parece mais o estilo do chefe do governo, o Relvas.
edgar a 24 de Agosto de 2012 às 23:48
A concretizar-se, será uma negociata sem risco neste verdadeiro paraíso para uma minoria gananciosa sem qualquer vergonha ou limite.
Sempre a inovar. Lá imaginação não falta a quem (des)governa.
LuCaDa a 26 de Agosto de 2012 às 01:16
Não é uma privatização nem uma concessão, é uma equivalência...
Leni R. a 27 de Agosto de 2012 às 10:42
LOL!!!
c. a 26 de Agosto de 2012 às 13:05
É algo nebuloso e pouco claro, a matéria-prima para esquemas e traficâncias.
É do melhor socratismo sem sócrates.
Interessantes são também os estereótipos da heroína norte-americana na figura do post: cabelo loiro, olhos azuis e mamas volumosas.
Leni R. a 27 de Agosto de 2012 às 10:43
Nada contra tais caracteres anatómicos, suponho...
Nem por isso.
Malcolm X vituperava os "brancos de olhos azuis" que eram para ele o estereótipo do racista norte-americano.
O cabelo louro começa a enjoar quando se transforma em estereótipo. A maioria das mulheres não tem cabelo louro (exceto talvez na Escandinávia), mas quase todas se julgam na obrigação de o pintar de louro.
Quanto às mamas grandes, são outro disparate. Os norte-americanos têm uma obsessão de que as mamas constituem um atrativo sexual irresistível (que estão longíssimo de constituir), e algo que define as mulheres acima de tudo. De tal forma que hoje em dia as mulheres se sentem na obrigção de ter mamas volumosas - frequentemente à custa de cirurgias plásticas, implantes de silicone e outros disparates.
João. a 28 de Agosto de 2012 às 04:29
O objecto do desejo é sempre um objecto parcial, quer dizer, a parte de uma parte, uma que nunca pode ser vista ao espelho, já que no espelho aparece sempre mais ou menos do que o objecto do desejo - nunca este objecto em si mesmo. Assim não é certamente os seios que atraiem mas algo neles, tanto quanto não é o ser grande do seio que atrai mas algo nele, no ser grande e por aí fora.
Zizek tem uma formulação, inspirada no trabalho de Jacques Lacan, muito interessante para o desejo: "eu gosto de algo em ti mais do que a ti mesmo": enfim, é uma parte que, no caso, "é maior" que o todo e é por isso que é uma parte que nunca esse todo pode oferecer - e por isso o desejo se reproduz pela própria ausência que é o seu objecto, ou melhor talvez, um objecto que é o lugar de uma ausência.
Enfim, já Espinoza no seu tempo dizia que o desejo é a essência do homem - embora não nestes termos é claro.
Romão a 27 de Agosto de 2012 às 10:21
É uma valente salganhada. Se é para vender, que o façam até ao ultimo parafuso, se não podem porque a Constituição não deixa, aguentem-se e resolvam o problema. Estudem, trabalhem, vejam onde se faz bem e copiem.
Não me façam é de estupido, que é aquilo que mais vezes os governos fazem, e digam que um operador privado pode "fazer / garantir" um serviço publico de qualidade. Em Portugal, não.