Antigamente, quando havia uma revolução, era fácil saber quem eram os bons e quem eram os maus: o
Jugular e o
Cinco dias explicavam tudo.
Ainda eu não tinha descoberto como se escreve
ayatollah, e já o João Galamba nos ensinava a dizer
liberdade em "farsi".
Bons tempos.
Agora, não percebo nada. Houve aquilo nas Honduras, povo na rua, tropa na rua, um Presidente que quer ser Presidente mas a tropa não deixa, um outro Presidente que quer ser Presidente mas o povo não deixa, parece mesmo uma revolução e tal, e o que é que se passa?
Vale de Almeida acusa os vizinhos de
delírio, Ramos de Almeida reage aos
"pinossocráticos", Palmira e Câncio não nos guiam...
Como é que vamos saber qual o lado certo?
Camaradas, entendam-se!
Proletários de todo o burgo, uni-vos!
Não nos façam pensar que as revoluções são coisas complicadas!...