Sexta-feira, 04.02.11

The Key Factor

A necessidade de Mubarak de recordar o seu estuto de antigo militar e a referência ao papel das FA egípcias logo na abertura da ambígua intervenção de Obama sobre os acontecimentos bastariam para refutar tal leitura.
publicado por Eugénia Gamboa às 15:15 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Quarta-feira, 02.02.11

Ilações e Reflexões

Enquanto lia com agrado a desmontagem feita pelo Pedro Magalhães e pelo André Azevedo Alves às “profundas reflexões” de Jorge Lacão, veio-me à memória uma frase de valor intemporal “un error doesn’t become a mistake until you refuse to correct it.” Admito que esta associação de ideias é"insuficientemente pensada", mas as ilações que Lacão retira do recente acto eleitoral deram o mote.
publicado por Eugénia Gamboa às 11:09 | comentar | ver comentários (3) | partilhar
Terça-feira, 01.02.11

Os peões do jogo

Bem sei que não é ao gosto dos pirómanos revolucionários, e ao contrário dos muitos comentadores nacionais que nos últimos dias subitamente se tornaram especialistas na matéria, não tenho certezas absolutas, mas enquanto aguardamospelo ‘lame duck syndrome’ dos militares, vale a pena ler os sinais dos peões do jogo que para já parecem apontar para uma desejável transição negociada no Egipto:
- Suleyman
Como Vice-Presidente, afasta finalmente a visão acarinhada por Hosni Moubarak de uma sucessão dinástica e mantém viva a tradição de sucessão republicana que vem desde Nasser.
"Omar Suleyman is more of a consensus figure, and as Mubarak’s chief negotiator for the Israel-Palestine dossier, he enjoys considerable experience and standing in one of the most important foreign affairs dossiers."
- Irmandade Muçulmana:
" la confrérie a clairement indiqué qu'elle ne présenterait pas de candidat à la présidence du pays. Elle veut une participation politique mais elle ne veut pas conduire un gouvernement. Si un Frère musulman gagnait une présidentielle, l'Egypte risquerait de se trouver isolée diplomatiquement. La communauté internationale – Etats-Unis et Israël en tête – n'accepterait pas de voir un régime islamiste à la tête de l'Egypte. Les Frères préfèrent donc ne pas être aux avant-postes. Ils sont prêts à participer à la vie politique, tant que cela ne compromet pas le statut international de l'Egypte. "
- ElBaradei
"L'opposant Mohamed ElBaradei a dit souhaiter une «sortie honorable» pour le président Moubarak, dans une interview à la chaîne de télévision al-Hurra."
- Amr Moussa
"O líder da Liga Árabe, o egípcio Amr Moussa, apelou entretanto a uma “transição pacífica”. Moussa foi ministro dos Negócios Estrangeiros e é ainda bastante popular no país."

publicado por Eugénia Gamboa às 15:49 | comentar | ver comentários (3) | partilhar
Quinta-feira, 27.01.11

A ter em atenção

Dentro da linha da "quarta vaga", o apelo urgente hoje lançado internacionalmente para a subscrição do documento Casablanca Call ( já assinado por mais de 2.200 académicos, políticos e activistas oriundos de 20 países árabes) em prol da defesa e promoção dos Direitos Humanos e a Democracia no mundo árabe, é um facto a ser analisado com atenção. Não só em termos de conteúdo do documento mas sobretudo de posicionamento estratégico do islamismo moderado no actual cenário político magrebino.
publicado por Eugénia Gamboa às 11:52 | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Terça-feira, 25.01.11

J.S. Bach - Goldberg

Variações dentro do mesmo tópico.

António Vitorino, antigo dirigente socialista, defendeu na RTP que "há um debate a fazer dentro da esquerda e dentro do Partido Socialista".

Vitalino Canas defende que "Manuel Alegre e o PS, que o apoiou, saem derrotados" mas justifica que "houve quem dentro do PS defendesse uma estratégia diversa e tiveram dificuldades em se posicionar..."

Capoulas Santos, membro da comissão política, lembra que depois da derrota de Alegre há uma nova conjuntura no país e espera que "no PS haja uma renovação dos mandatos que não deixará de reflectir esta situação".

Mas ...

Os socialistas contactados pelo i não acreditam que o resultado das presidenciais vá ter influência na recondução de José Sócrates no cargo de secretário-geral do partido.
publicado por Eugénia Gamboa às 16:17 | comentar | partilhar
Quinta-feira, 20.01.11

Ainda a Tunísia

Não resisto a apresentar o contraditório ao post do Miguel, em particular no que diz respeito a uma possível ameaça de instauração de um regime de cariz islâmico na Tunísia. Nos meus anos magrebinos aprendi que é um erro ignorar as profundas diferenças sociais, económicas e políticas de cada um dos países que constituem a região do Magrebe. Assim não só sou céptica a uma visão do perigo islâmico como a uma visão do início de uma "quarta vaga" da democratização.
É verdade que tudo está em aberto e um dos maiores perigos que a Tunísia enfrenta é o vácuo político. Substantivamente estávamos perante um regime de partido único, e à parte dos sindicatos, actualmente não existe nenhuma força política bem organizada e implantada naquele “pequeno” país. Mas ao contrário do que acontece em muitos países árabes, Ben Ali não tinha necessidade de recorrer a uma narrativa do medo do poder islâmico, porque efectivamente ele não existia.
Também discordo com as visões românticas e politicamente mais interessantes (reconheço) que nas últimas semanas foram apresentadas: de uma revolução iniciada pela emulação de um jovem licenciado profundamente descontente com a falta de emprego e com o sistema político autoritário e corrupto, quando na verdade o que na realidade aconteceu foi a reacção extrema (numa cultura que valoriza a imagem do mártir) de um jovem licenciado mas vendedor ambulante que, como milhares de outros, viu negada a sua licença de venda. Uma situação que em paralelo representa não só uma das únicas batalhas ganhas pelo regime – a educação – e a fragilidade da economia tunisina, onde o sustento da esmagadora maioria da população provém da economia paralela. Ou como também já vi uma revolução liderada pelos meios de comunicação que exigiam maior liberdade de expressão.
A verdade é muito simples. Coube ao exército tunisino, por via da inacção, o mérito de derrubar o regime e este, constituído por homens bem formados e oficiais com vasta experiência de cooperações internacionais, até agora tem tido um papel exemplar neste processo.
As sementes do progresso: a educação, a abertura da economia e a internacionalização, que Ben Ali ( gostemos ou não) foi introduzindo, deram os seus frutos.
publicado por Eugénia Gamboa às 17:28 | comentar | ver comentários (9) | partilhar
Terça-feira, 18.01.11

Alegres Contradições

A campanha de candidatura de Manuel Alegre decididamente não consegue alterar a marca genética da sua progenitura: a contradição.
No mesmo evento enquanto alegremente e muito democraticamente Alegre declama:"as eleições presidenciais configuram “uma luta de vida ou de morte para a democracia nacional”, apelando ao voto “na esquerda” para “evitar que a direita tome o poder todo”. Alberto Martins afirma: "Queremos um Presidente que presida, mas que não queira ser chefe de facção", afirmou. "Não queremos um corifeu de lamúrias. Queremos um Presidente imparcial, garante da estabilidade nacional".
Enquanto o PS "Antecipando a reeleição do Presidente, o Executivo avisa que não vacilará perante intervenções excessivas", Alegre secretamente suspirando por uma elevada abstenção "já prepara segunda volta das presidenciais".
publicado por Eugénia Gamboa às 10:47 | comentar | partilhar
Segunda-feira, 10.01.11

Cachimbo de Ouro para Guilherme Oliveira Martins

Diz muito do estado da esquerda em Portugal e, em particular, sobre o estado das nossas instituições a escolha de Guilherme Oliveira Martins, na sua qualidade de presidente do Tribunal de Contas, como a personalidade de esquerda do ano de 2010. Se é verdade que a sua longa carreira de serviço público não angaria consenso na avaliação do seu desempenho, parece justo afirmar que sob a sua direcção o Tribunal de Contas, ao contrário do Banco de Portugal ou do Ministério Público, teve ao longo de 2010 o mérito de permanecer um referencial institucional de seriedade e isenção. Um facto nada despiciendo no actual contexto. A credibilidade das instituições é um valor que se tornou cada vez mais escasso e a verdade, concorde-se ou não com as suas opiniões e decisões, é que Guilherme Oliveira Martins tem indiscutivelmente um raro sentido de serviço público que aportou ao TC.
publicado por Eugénia Gamboa às 16:12 | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Terça-feira, 04.01.11

A (re)solução do desespero

Finalmente confrontados com o inegável problema, depois de anos de deliberada delapidação e degradação da coisa pública, eís que nos chega a Resolução do Conselho de Ministros n.º 1/2011. Inegável de que se trata de uma opção cega, reflexo do carácter de urgência a que tristemente chegámos, e que por conseguinte não resultou de uma reflexão profunda e cuidada que visasse a eficiência do Estado (porque para isso era necessário uma visão sobre as funções e o papel do mesmo na sociedade que claramente o executivo não teve e não tem), não deixa de ser uma proposta de solução com a vantagem de estabelecer objectivos dos quais destaco:
“… prevê -se a redução de 20 % do número dos membros dos órgãos de administração, chefias e estruturas de direcção, a implementação de uma gestão maximizadora da eficiência e o alinhamento das políticas salariais das empresas públicas de capital exclusiva ou maioritariamente público e das entidades públicas empresariais com as definidas no âmbito da Administração Pública que visam a redução de encargos com salários e outras prestações.”
Cá estaremos para verificar a sua aplicação, por este ou por outro executivo.
publicado por Eugénia Gamboa às 15:03 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Quinta-feira, 23.12.10

Os amigos são para as ocasiões

Ficámos, por gentileza do DN, a saber que a Ongoing no estrito objectivo da sua missão de "Criar e distribuir informação e entretenimento de qualidade, quando, onde e como os nossos clientes o desejarem" se prepara para reforçar os seu quadros através da futura contratação de Jorge Silva Carvalho. A opção sem dúvida irá colmatar a lacuna deste grupo privado na área de vigilância, contraespionagem e desinformação.
Com um período de nojo inferior a 1 mês, aspecto que merece só por si alguma reflexão sobre o execepcionalismo português, esta notícia irá tranquilizar as as almas que tantas lágrimas verteram ( conforme a penosa peça de jornalismo da Visão de 2 de Dezembro) na saida da personagem da direcção do SIED.
publicado por Eugénia Gamboa às 13:36 | comentar | partilhar
Quarta-feira, 22.12.10

Vale a pena ler

Em Portugal é raro o saudável exercício de análise de políticas públicas, ou seja a descoberta do que é que os governos fazem, porque o fazem, e que diferença (se alguma) fazem, e que deveria envolver periodicamente uma monitorização, avaliação, e previsão da acção política com vista a subsequentes recomendações. No caso específico da opção da despenalização do aborto tomada há 3 anos vale a pena ler o artigo "Há 53 abortos legais todos os dias em Portugal" do i.
publicado por Eugénia Gamboa às 14:44 | comentar | ver comentários (3) | partilhar
Sexta-feira, 17.12.10

Anti-Natal

Porque estamos no mês em que celebramos o nascimento de Cristo e por conseguinte a vida, duas recentes notícias merecem a nossa reflexão:

"The European Court of Human Rights is to rule on whether Irish anti-abortion laws violate women's human rights."
e
"Ted Turner urges global one-child policy to save planet"

Triste.
publicado por Eugénia Gamboa às 09:45 | comentar | ver comentários (6) | partilhar
Terça-feira, 14.12.10

Mistério resolvido: autismo

O Jorge já alertou, mas reforço. O nosso primeiro ministro sofre de autismo e perdeu em absoluto a relação com os dados e exigências do mundo circundante, só assim se explica esta extraordinária afirmação: “O nosso único problema foi o défice orçamental excessivo devido à crise internacional e que estamos agora a corrigir”.
O nosso principal problema é mesmo José Sócrates e é urgente corrigi-lo.
publicado por Eugénia Gamboa às 12:44 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Quinta-feira, 09.12.10

Excepções

publicado por Eugénia Gamboa às 17:03 | comentar | ver comentários (3) | partilhar
Quinta-feira, 18.11.10

"Um verdadeiro profissional das secretas" ou um aviso à navegação ao PP

Digna de uma birra de menino mimado, a pompa e circunstância com que Jorge Carvalho apresenta a sua demissão da Direcção do SIED é reveladora da falta de profissionalismo e taticismo político da personagem. Falta de profissionalismo pelo timing escolhido ( vésperas da Cimeira da NATO), que pela sua gravidade permite questionar razoavelmente o "brilhantismo" da sua meteórica carreira profissional. Sejamos claros, o Sr. Jorge Carvalho não embaraçou o governo, ele embaraçou Portugal. Taticismo político, digno de "um verdadeiro profissional das secretas", que resulta da esfarrapada desculpa apresentada para justificar a sua demissão: o previsto corte orçamental nos Serviços para 2011 ( como se o SIED estivesse à margem de todos os sacrifícios impostos aos portugueses). De facto, com um pouco mais de memória e desligando do tom laudatório da notícia do DN, a pergunta a apresentar é: como é que a 29 de Setembro, ainda longe do PEC III, "Segundo apurou o SOL apesar de ainda faltarem três meses para o final do ano os serviços de informações já consumiram quase todo o seu orçamento."? Assim, atendendo à "criteriosa" gestão que fez, aos amuos que apresentou quando lhe foram retirados os "carrinhos de serviço" ( como noticiou a revista Sábado em Outubro), a única coisa que se espera é que a carreira do Sr. Jorge Carvalho seja tão brilhante quanto longíqua.
publicado por Eugénia Gamboa às 12:09 | comentar | ver comentários (6) | partilhar
Segunda-feira, 08.11.10

Presidenciais

Ao ler hoje o artigo de opinião no Público ( sem link na versão online), "Presidenciais: voto "não", do meu colega e estimado amigo José Tomaz Castello Branco apercebi-me que são exactamente as razões que ele invoca para apelar ao voto em branco, a ser traduzido como voto de protesto do eleitorado centro-direita , aquelas que sustentam a necessidade de apelar ao voto no candidato Cavaco Silva. Primeiro porque, utilizando palavras do próprio autor, " nesta fase conturbada da nossa vida, não é aconselhável passar cheques em branco". Segundo porque a Presidência nunca deverá constituir um referencial de instabilidade do sistema (algo que o candidato Manuel Alegre parece naturalmente vocacionado). Terceiro, porque a romantica ideia do centro-direita obrigar a uma segunda volta padece de um erro de análise: a assunção da vitória de Cavaco Silva. Atendendo ao histórico nesta matéria alguns cuidados de avaliação de risco devem ser introduzidos perante o provável cenário de, nesse momento, vir a ser apresentado um único candidato da esquerda. Significa isto que o centro-direita volta a estar "refém"? Talvez, mas gosto de pensar que é a responsabilidade e a prudência o que o diferencia da esquerda.
publicado por Eugénia Gamboa às 18:48 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Quinta-feira, 28.10.10

Se a estupidez matasse...

O João Galamba caía redondo.
publicado por Eugénia Gamboa às 15:23 | comentar | ver comentários (10) | partilhar
Quarta-feira, 27.10.10

Sem título

O contraste entre a sobriedade das declarações de Eduardo Catroga, na sua qualidade de técnico, e as declarações políticas de Teixeira dos Santos, para justificar a injustificável intransigência do governo perante um valor irrisório de 400 milhões de euros (quando comparado aos juros da dívida pública), não poderia ser mais evidente. Teixeira dos Santos no meio de um chorrilho de incongruências, de assunção da estupidez dos mercados internacionais e de uma necessidade patológica de justificações em nome da transparência (reveladoras da falta de credibilidade que padece o executivo), mimou o PSD e Catroga chamando-os de mentirosos; incompetentes e pouco sérios. Confirmou assim alguns dos cenários mais negros não só sobre a real situação do país como aqueles que emergem do puro tacticismo partidário, fazendo com que olhemos com mais atenção para a declaração de Cavaco Silva que termina dizendo “ … sou candidato sem deixar de ser Presidente da República. O meu mandato só termina em 9 de Março de 2011, pelo que continuarei a exercer fielmente as minhas funções”.
publicado por Eugénia Gamboa às 15:28 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Terça-feira, 19.10.10

Gato escondido com rabo de fora

O governo está muito preocupado com a sensibilização da população para o Census 2011:

Pelos vistos não é apenas o PSD que anda entretido em cenários.
publicado por Eugénia Gamboa às 10:56 | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Quarta-feira, 13.10.10

A Pura Deriva

Enquanto prossegue a patriótica procissão em nome da "responsabilidade" (aqui, aqui e repetição aqui) que nada mais traduz do que o reposicionamento dos peões no xadrês político nacional , vale apena ouvir António Barreto.
publicado por Eugénia Gamboa às 15:17 | comentar | ver comentários (6) | partilhar

Cachimbos

O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.

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