Quarta-feira, 09.01.08

Um homem perigoso

«Lendo, vendo, ouvindo, átomos e bits», José Pacheco Pereira (Abrupto, 9.1.2007).
publicado por Joana Alarcão às 19:41 | comentar | ver comentários (4) | partilhar

A linguagem da força, what else?

O que aqui escrevi em Junho de 2007, num contexto diverso, explica agora a decisão de ratificar o Tratado de Lisboa pela via parlamentar. José Sócrates só conhece uma linguagem: a da força. Eis o perverso pragmatismo estratégico, uma vez mais, em acção.
publicado por Joana Alarcão às 19:20 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

68 cêntimos por mês

Pois é, caro Francisco, não seria nada aceitável. Os 68 cêntimos por mês parecem-me muito mais justos.
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P.S. — O gestor dos links cá da casa poderia fazer o favor de actualizar o link para o blogue de Francisco José Viegas? Muito obrigado!
(Ainda tenho mais algumas reclamações a fazer...)
publicado por Joana Alarcão às 01:44 | comentar | partilhar
Terça-feira, 08.01.08

Partido unipessoal

O primeiro-ministro, na solidão do seu gabinete em S. Bento, depois de consultadas algumas almas, decidiu que o referendo ao Tratado de Lisboa se fará por via parlamentar. A decisão, claro, é irrevogável. Isto dito, José Sócrates tinha de levar o assunto à Comissão Política Nacional (CPN) do PS. Tal ocorrerá hoje. Dizer que a forma de ratificação vai ser discutida na CPN é puro delírio. O secretário-geral irá limitar-se a informar a CPN sobre qual será a posição oficial socialista. O PS está reduzido a isto. Eis o 'debate' que aí vem: dócil e bem comportado. Aquí no pasa nada.
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[ADENDA]
Afinal, «a celeridade anunciada da decisão governamental indicia[va] que Sócrates se poder[ia] estar a inclinar para a convocação»...
...da CPN!
publicado por Joana Alarcão às 23:57 | comentar | partilhar

Modo funcionário de governar

Não faltariam seguramente a Alexandre O'Neill, nos dias que correm, motivos de inspiração. Sim, José Sócrates é um poço de inspiração e disso deve estar double proud.
Cada dia que passa insiste, de forma irritante, em confirmar a tese de Joaquim Aguiar de que hoje somos governados por funcionários.
publicado por Joana Alarcão às 22:05 | comentar | ver comentários (2) | partilhar

Não era preferível não aumentar?

De facto, 2008 vai ser ainda melhor do que 2007. Isto é capaz de ser um bocadinho, mas apenas um poucochinho, ridículo. Digo eu...
publicado por Joana Alarcão às 20:34 | comentar | partilhar

O desnorte de um homem do norte

Enfim, porventura posso ser eu que não estou a ver bem as coisas, mas parece-me impressionante o desnorte do PSD: ministro das Finanças, Banco de Portugal, CGD, BCP, ninguém escapa. O PSD faz o pleno e critica tudo e todos. O resultado? Quando tudo se critica, tudo é essencial e irrelevante ao mesmo tempo. O PSD perdeu por completo a noção daquilo que era verdadeiramente essencial: o BCP. Era aí, em exclusivo, por motivos vários, que deveria ter apontado os holofotes.
Sejamos claros. Não é por acaso que o Governo prescinde de Carlos Santos Ferreira à frente da CGD. Era do interesse estratégico do PS conquistar o controlo do BCP. A CGD, na ordem relativa das coisas, era secundária. Valia a pena perder a presidência da Caixa — mantendo o controlo accionista — a favor de um prémio maior: o BCP.
publicado por Joana Alarcão às 14:53 | comentar | ver comentários (9) | partilhar

O respeitinho só funciona com os indígenas?

Depois do recente episódio com o ex-embaixador norte-americano em Portugal, Alfred Hoffman, agora foi a vez do primeiro-ministro da Eslovénia e presidente em exercício do Conselho da União Europeia, Janez Jansa, se sentir no direito de publicamente opinar sobre decisões a tomar no âmbito da política interna portuguesa.
Isto está bonito. É impressão minha, ou há aqui um probleminha?
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P.S. — Uma vez sem exemplo, de acordo com Paulo Portas quando afirma que «alguém do Governo devia dizer ao Governo da Eslovénia que Portugal é um Estado soberano, com instituições próprias e soberanas» (Lusa via Público online, 7.1.2008).
publicado por Joana Alarcão às 14:34 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Segunda-feira, 07.01.08

Sócrates no País das Maravilhas (2)


«As asneiras das Janeiras», por João Villalobos (Corta-Fitas, 6.1.2008).
publicado por Joana Alarcão às 09:00 | comentar | partilhar
Domingo, 06.01.08

Sócrates no País das Maravilhas


«Tenho todos os motivos para vos dizer que o ano de 2008 será ainda melhor que o de 2007», disse José Sócrates (Lusa via RTP Online, 6.1.2008).
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Nonsense, puro e duro. Evidentemente, Sócrates não tem todos os motivos, nem de perto nem de longe. Não tem, aliás, nem todos nem muitos motivos para estar particularmente optimista, tendo em conta a conjuntura internacional.
publicado por Joana Alarcão às 20:22 | comentar | ver comentários (4) | partilhar
Quinta-feira, 03.01.08

Só os portugueses?

1. «Seria importante que os Portugueses percebessem para onde vai o País em matéria de cuidados de saúde», salientou Aníbal Cavaco Silva na mensagem de Ano Novo do Presidente da República.

2. «Há questões que se podem levantar: a lentidão com que tudo avança e uma parente falta de clareza da estratégia. Sente-se que o sr. ministro tem uma estratégia na cabeça, mas não está escrita e não se consegue segui-la.
(...)
O principal documento que temos é o Plano Nacional de Saúde (PNS), da autoria do ministro anterior. E ficamos nesta dúvida: a estratégia é o PNS ou há outra que ainda não foi publicada? Não aceito que a estratégia seja o programa eleitoral do PS. Enquanto tal, tem características de oportunismo político que não se coadunam com a realidade das populações. Acredito que o ministro tenha uma, que vá além desse programa. Mas, infelizmente, não é clara. Não o é para as profissões, para as ordens e sindicatos e para os agentes públicos e privados, que são informados das estratégias através de entrevistas e comentários na comunicação social. Somos, talvez, o único país da Europa que não tem uma estratégia para a Saúde publicada e claramente definida, a fim de que todos saibam para onde o sistema está a caminhar», Paulo Kuteev Moreira (Visão, 7.6.2007: 124-6).
publicado por Joana Alarcão às 00:20 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Cachimbos

O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.

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