O jurista Adolfo Mesquita Nunes, que acaba de ser eleito deputado pelo Partido Popular é o entrevistado de Ana Sá Lopes e Luís Gouveia Monteiro. Discutem-se o papel e o tamanho do Estado e os desafios do novo governo numa altura em que país enfrenta uma situação económico-financeira muito delicada.
[parte 1!parte 2]
Os princípios políticos do acordo entre o PSD e o CDS para uma Nova Maioria.
Por enquanto apenas foi disponibilizado o acordo político que não contem medidas específicas pelo que ainda não irei fazer grandes comentários. Queria, no entanto dizer que muitos dos objectivos enunciados no acordo parecem-me cair fora do alcance da acção governativa. (nada de novo). Verifico também que, embora reconheçam o papel dos privados, PSD e CDS pretendem manter o dirigismo económico e "garantir a sustentabilidade" de instituições que já provaram ser economicamente insustentáveis. Há quem garanta que os novos governantes são ultraliberais (uma espécie perigosíssima que merecia ser exterminada de forma particularmente dolorosa). Quem me dera. Infelizmente a realidade continua a demonstrar o inverso. Resta-me esperar por um intervencionismo (bem) mais mitigado que o do governo socialista.
A acreditar na comunicação social, o CDS alinha com a esquerda na defesa desta magnífica grelha de serviço público obviamente impossível de ser replicada por qualquer operador privado. Ainda para mais pela módica quantia de 300 milhões de euros/ano.