Sexta-feira, 27.07.12

Os jornalistas e as redes sociais

Através do Fórum de Jornalistas, tomei conhecimento que a Associated Press publicou recentemente um código de conduta para a utilização das redes sociais por parte dos seus jornalistas. Segundo este código, as redes sociais não são espaços privados, mas sim complementos à sua actividade profissional, e como tal, os jornalistas da AP terão de reger-se por um conjunto de regras. Entre as várias directivas da AP, há alguns aspectos interessantes: a opinião política é simplesmente proibida, se têm relacionamento com políticos, estes devem ser de ambos os lados, "breaking news" devem ser dadas primeiro à redacção e só depois nas redes sociais e devem evitar comentários "insultuosos" para terceiros, sejam eles equipas desportivas, celebridades, empresários ou políticos. Ao lado destas regras gerais, há directivas sobre como comportar-se no Twitter, em relação às fontes, à privacidade e até a política de "amigos/seguidores".

 

Alguns aspectos são claramente exagerados e outros sem grande sentido. Mas, a questão de fundo é outra, pois esta é uma realidade que meios de comunicação vão começar a olhar com mais atenção no futuro. Como diz o post do Fórum, outros media estrangeiros já tomaram medidas idênticas. A principal preocupação dos gestores parece ser lidar com a reputação da marca. Ninguém duvide que um jornalista numa rede social pode causar imensos problemas ao meio onde trabalha, especialmente se for usual publicar conteúdos impróprios ou se transformar as suas contas em centros de activismo político. Há excepções, nomeadamente com alguma imprensa assumidamente de esquerda ou direita que existe em países estrangeiros, onde isto não será um problema. Mas é evidente que na imprensa que faz da isenção um porta estandarte, pode ser problemático ter jornalistas nas redes sociais a constantemente afirmarem a sua ideologia através dos conteúdos que publicam. E depois há os maus comportamentos. Um exemplo óbvio é que não podemos ter um jornalista a insultar um político nas redes sociais, e uma semana depois fazer uma reportagem sobre ele. Que credibilidade tem este meio ou este jornalista? Isso parece-me inaceitável. Mas a dúvida que eu tenho é se é preciso criar estes códigos de conduta, que no caso da AP, será lei dentro da agência. Aceito que os meios sintam a necessidade de ter linhas internas para os seus jornalistas, mas parece-me que o bom senso é sempre mais eficaz do que um regulamento qualquer. E se existirem exageros, aí sim, actuar internamente de forma a corrigir esses erros, que, quer queiram ou não, acabam por prejudicar o jornal, televisão ou rádio. 

 

publicado por Nuno Gouveia às 00:55 | partilhar
Sábado, 21.07.12

LXIV

publicado por Nuno Gouveia às 15:23 | comentar | partilhar

O IDL devia vir ao Norte

Através deste texto do Nuno Lobo verifico que a sessão que o IDL organizou esta semana sobre as relações entre a comunicação social e a política deve ter sido interessantíssima. Aliás, tenho reparado que têm organizado encontros de elevada qualidade, daí o meu “desejo” de colocarem o Porto na rota das suas tertúlias.

 

Devo dizer que tenho algumas discordâncias com o que o Nuno escreveu no seu comentário, que, presumo, seja também um resumo do que foi discutido na tertúlia, nomeadamente nos pontos 1 e 5. O que grande pecado da imprensa portuguesa, sobretudo na área da política, é transparência. Ou melhor, a falta dela. O escrutínio que é exercido sobre os media deve advir sobretudo do público, que é consumidor do produto que eles vendem. Até penso que, em parte, isso tem vindo a acontecer com a quebra significativa de vendas em alguns meios. Eu continuo a comprar jornais, mas quantas pessoas não conhecemos todos que deixaram de os comprar, acusando-os de não terem credibilidade? O mesmo se pode dizer em relação à televisão ou à rádio. A crise da imprensa terá diversos motivos, alguns identificados pelo Nuno Lobo, mas creio que em Portugal um deles é precisamente o descrédito de boa parte dos media, que advém sobretudo da falta de transparência dos critérios editoriais. 

 

No ponto 1 o Nuno refere o “jornalismo interpretativo” como fonte de problemas para o sector. Menciona que o jornalista não deve formar e influenciar a opinião de quem procura relatos meramente objectivos. Ora, seja através das notícias ou da opinião, tem sido desde sempre esse o papel da imprensa. Nas últimas décadas, o jornalismo descritivo tem perdido espaço nas redacções dos jornais e das televisões, e há efectivamente uma tradução que os jornalistas fazem da realidade, e que até é muito difícil que tal não aconteça. Todas as decisões no jornalismo implicam uma escolha que se vai traduzir na forma como a notícia é percepcionada pelo leitor: o alinhamento, o ângulo em que a história é relatada ou a densidade da notícia, por exemplo. Esperar que não exista esta subjectividade, e logo, a dimensão opinativa numa notícia, não me parece concretizável. Sem dúvida que hoje encontramos muitas peças de reportagem que poderiam ser artigos de opinião. E a distinção entre notícia e opinião é cada vez mais ténue. Mas os leitores (na sua maioria) procuram diferentes visões da notícia e não gostam apenas de ver os factos (estilo EuroNews), e o jornalismo meramente descritivo está condenado ao fracasso. Então qual é o problema neste ponto em Portugal? A minha interpretação é precisamente a falta de transparência dos órgãos de comunicação social, que insistem em afirmar que são parte desinteressada da arena política, quando muitos dos seus actores, quando não as próprias direcções, têm uma agenda própria ou um lado ideológico. E isso leva a que as pessoas percam a confiança no que é relatado, pois nota-se que existe uma direcção política mas não uma declaração de interesses associada. O mesmo se pode dizer em relação a muitos comentadores e colunistas da nossa praça, que aparecem sempre aos olhos do público como “independentes”, quando se sabe que isso não é verdade. E as pessoas, não sendo burras, desligam-se.  

 

No ponto 5, o problema da falta de transparência ainda me parece mais evidente. Não tenho problema nenhum que jornalistas tentem fazer política, se o processo for cristalino. Pode parecer contraditório, mas temos exemplos em diversos países onde isso sucede e a democracia não é afectada. Seja simplesmente para ganhar audiências ou para influenciar o rumo do país. O melhor exemplo que conheço é os Estados Unidos, onde a imprensa habitualmente tem uma agenda bem definida. E se houver pluralidade de correntes, todos se sentirão representados. O problema que encontro é que muitos meios portugueses (e jornalistas) não são transparentes e agem sob a capa de uma isenção e imparcialidade que obviamente não existe. E isso leva à descredibilização e opiniões generalizadas negativas sobre o sector. Discordo que exista uma Entidade Reguladora, ainda para mais a intervir no que os jornalistas podem ou não fazer. Se um jornalista (e temos alguns) faz política, activa ou dissimulada, e se não existir transparência, a pressão deve ser sobretudo social. Mas não me parece que o melhor caminho seja colocar uma ERC qualquer a impedir um jornalista de fazer o que quer que seja. Seria muito perigoso. 

 

Nota: Não precisamos da ERC para nada. Os recentes episódios, seja o caso Miguel Relvas, a proibição de sites desportivos de transmitir resumos do futebol ou a sua decisão sobre os comentários dos jornais, só acrescentaram mais argumentos para a sua extinção. 

publicado por Nuno Gouveia às 12:28 | partilhar
Sexta-feira, 06.07.12

Equidade

Parece-me que em breve será decretado o despedimento de funcionários públicos. Em conformidade com o que o Pedro referiu aqui em baixo, esta decisão do Tribunal Constitucional indicia que os trabalhadores com esse estatuto não possam ter um tratamento de excepção em relação ao sector privado. Aguardo, pacientemente, que a equidade seja reposta também nos vínculos laborais.

publicado por Nuno Gouveia às 09:59 | partilhar
Quinta-feira, 05.07.12

Mais apoios para a privatização da RTP?

Ontem a esquerda folclórica levou à discussão na Assembleia da República a proibição da emissão de Touradas na RTP, porque os impostos que os portugueses pagam não devem financiar a exibição deste tipo de espectáculos. Um deputado disse mesmo que muitos portugueses são contra as touradas (um facto) e por isso não devia ser permitido. Ora, este argumento serve também para muitos outros casos. Eu, por exemplo, não gosto nada de pagar impostos para financiar programas como o Preço Certo ou o Verão Total, e os salários milionários de algumas "estrelas" da RTP. No entanto, não defendo que esse tipo de programas devam ser proibidos. Defendo algo diferente: que se deixe de pagar esta RTP e que ela seja privatizada. Assim, eu já não contribuiria para pagar o que não gosto e as pessoas que não gostam de touradas também não financiariam a exibição desses espectáculos. Ficaríamos todos a ganhar.

publicado por Nuno Gouveia às 09:58 | partilhar
Segunda-feira, 25.06.12

Não, obrigado

publicado por Nuno Gouveia às 00:01 | partilhar
Domingo, 24.06.12

O futebol e a política

O camarada Carlos Botelho talvez já tivesse visto outros chefes de estado a festejar golos. Não sei, talvez tivesse sido a primeira vez, pois nunca por aqui vi tais imagens. Mas sei bem que Merkel não é uma líder qualquer. É, segundo percebi, a descendente espiritual do Führer na liderança da Alemanha, e que tem vindo a demonstrar um espírito vingativo por ter perdido Danzig e outras cidades da antiga Prússia. E que está numa missão espiritual para vingar a derrota da Alemanha na II Guerra Mundial. Percebo por isso a tentação de insultar a senhora. Não me surpreende. E, devo acrescentar, também não me surpreende que surjam outros insultos. Da minha parte, abstenho-me de participar nesse jogo, sejam os insultos sofisticados ou de muito baixo nível. Uma coisa é certa: nas meias finais deste Europeu, como noutros, não faltarão líderes políticos nas bancadas, sejam eles portugueses, espanhóis ou alemães. Prometo desde já não colocar nenhuma foto, não vá suscitar outro chorrilho de insultos. 

publicado por Nuno Gouveia às 22:07 | partilhar

Outro

Lamentável, Presidente Lula.

publicado por Nuno Gouveia às 03:28 | partilhar

Uma vergonha

A Rainha Sofia devia ter vergonha na cara. Festejar um título mundial de futebol? 

publicado por Nuno Gouveia às 03:24 | partilhar

Como é possível?

A desfaçatez. A malvadez. Como se atreveu David Cameron a festejar um golo de uma equipa inglesa? Ainda por cima contra uma equipa alemã. Agravado pelo facto que a Chanceler da Alemanha estava ao lado. Estes ingleses não têm mesmo vergonha na cara. 

publicado por Nuno Gouveia às 03:19 | partilhar
Segunda-feira, 18.06.12

In the 90's (LXIII)

"You get what you give", dos New Radicals, dedicada a outros radicais, que hoje tiveram uma noite amarga. 

publicado por Nuno Gouveia às 00:07 | comentar | partilhar
Sábado, 09.06.12

A Suécia como exemplo

Booming Sweden’s Free-Market Solution - Anders Aslun

 

Not so long ago, Sweden could claim world leadership in unmitigated Keynesian economics, with a 90 percent marginal tax rate and a welfare state second to none.

Now Swedes look at the conflict between the U.S. and German examples over whether more spending or more austerity is the key to financial salvation, and for them the choice is easy: Germany was right. Northern Europe harbors no sympathy for the spendthrifts of Southern Europe.

Americans still think of Sweden as a tightly regulated social-welfare state, but in the last two decades the country has been reformed. Public spending has fallen by no less than one-fifth of gross domestic product, taxes have dropped and markets have opened up.

The situation is similar in the other Scandinavian countries, the Baltic nations and Poland. But no turnabout has been as dramatic as Sweden’s.

 

A Suécia já foi o local por excelência das experiências do socialismo democrático. Felizmente o país mudou de curso e nas últimas décadas abraçou o espírito do capitalismo, da responsabilidade financeira e da diminuição progressiva do estado da economia. Um bom artigo de Anders Aslun que nos oferece uma visão sobre as grandes mudanças operadas na Suécia nestas últimas décadas, onde se percebe que o caminho que países como Portugal, Espanha ou Grécia seguiram foi bem diferente. Não é por acaso que estamos nesta situação. 

publicado por Nuno Gouveia às 10:37 | partilhar
Sexta-feira, 08.06.12

In the 90's (LXII)

publicado por Nuno Gouveia às 19:26 | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Quarta-feira, 06.06.12

Administração Bush - Parte III

Barack Obama tem conduzido uma política antiterrorista que seria motivo de revolta para toda a esquerda mundial se o ocupante da Casa branca fosse republicano. Diria mais, as relações entre os Estados Unidos e alguns estados europeus seria afectada se o líder americano neste momento não fosse Obama. Para quem apoiou no passado estas políticas, só pode sorrir perante estas acções do governo americano. Mas quem as criticou violentamente quando George W. Bush era presidente, vê agora exposta toda a sua hipocrisia. Nos Estados Unidos, grande parte da esquerda que protestou furiosamente contra o anterior governo, está agora em silêncio. Em Portugal haverá muitos exemplos semelhantes, mas recordo-me particularmente de Mário Soares, que nas suas aborrecidas crónicas do Diário de Noticias massacrou semanalmente George W. Bush pelas suas políticas antiterroristas. Agora, tal como muitos outros, está noutra onda. 

 

Começo por Guantánamo. Nem vale a pena recordar o que foi dito sobre a prisão um pouco por esse mundo, incluindo por Barack Obama, que a prometeu fechar. Quase no final do mandato, a prisão continua em funcionamento e nem um sinal de mudança. Culpa dos republicanos, dirão alguns mais ignorantes. Nem pensar, pois o Partido Democrata teve um ampla maioria no Congresso durante dois anos e não fez nada para a encerrar. 

 

O Patriot Act foi outro dos motivos de falsa indignação para atacar a Administração Bush. No final do mandato, não só o Patriot Act foi prorrogado como teve o empenho pessoal de Barack Obama para tal acontecer. O sistema de vigilância aumentou nos Estados Unidos e não se leem ou ouvem protestos. Como tudo, há excepções à regra.

 

Os ataques com recurso a Drones para eliminar terroristas. Segundo uma peça do New York Times, Barack Obama já autorizou pessoalmente o assassinato de mais de 100 terroristas, tendo concluído com sucesso imensas operações que levaram à morte de dirigentes de topo da Al Qaeda em países como o Iémen, Paquistão ou Somália. Este foi um programa que começou durante a Administração Bush, mas que ganhou um importante impulso com Obama. Não há criticas a estes assassinatos selectivos? É preciso recordar o que diziam por cá sobre as mesmas acções dos israelitas? E se fosse Bush a autorizar este tipo de acções tão publicitadas? Já nem falo da eliminação de Bin Laden, que teria direito a inflamados artigos de opinião sobre os cowboys americanos.

 

Na luta contra o terrorismo, continuam a haver relatos que a CIA mantém black sites e prossegue com as renditions para lidar com prisioneiros da Al Qaeda. A diferença é que a Administração Obama, como aumentou a eliminação directa de alvos, tem cada vez menos prisioneiros. Ainda recentemente Obama, numa medida inédita, autorizou a eliminação de dois cidadãos americanos que pertenciam à Al Qaeda. 

 

Por fim, na semana passada foi anunciado que os Estados Unidos estão a conduzir uma guerra cibernética ao Irão, com vista a afectar o seu programa nuclear, bem como outras operações secretas que visam enfraquecer o regime. Tudo normal?

 

Eu, que concordo com a generalidade destas políticas, fico abismado pela falta de coerência dos anteriores críticos da Administração Bush, ignorando tudo o que defenderam no passado. O que prova que não eram as políticas que no fundo eles criticavam, mas sim o seu executor. Estou certo que se Mitt Romney for eleito em Novembro, e estas políticas prosseguirem, os hipócritas vão voltar a sair da toca e vão acenar de novo com o papão americano que persegue e mata terroristas. 

 

publicado por Nuno Gouveia às 17:46 | partilhar
Terça-feira, 05.06.12

[Pub] Pensar a Democracia com Tocqueville, de Lívia Franco

Hoje às 18h30 na Livradia Ferin, em Lisboa, com apresentação de Miguel Morgado.

publicado por Nuno Gouveia às 12:11 | partilhar
Domingo, 03.06.12

Um perfil dos candidatos

Harvard Law School vs Harvard Business School no Era uma vez na América.

publicado por Nuno Gouveia às 09:13 | partilhar
Segunda-feira, 28.05.12

As redes sociais não são espaços privados

As redes sociais trouxeram o quotidiano das pessoas para a praça pública. Muitas vezes me questiono como é possível o nível de exposição pública que algumas pessoas exibem nas redes sociais. Se estivesse a falar de adolescentes, até seria aceitável mas condenável: muitos não fazem ideia dos riscos que correm, não sabem que certos comportamentos online podem afectar a sua vida futura ou não têm sequer a noção de privacidade. Aí a responsabilidade de acautelar certos comportamentos reside sobretudo nos pais. Mas quanto muitos adultos utilizam as redes sociais para verterem ódio irracional, utilizar o insulto ou verborreia verbal como forma de expressão, algo vai mal. Além de prejudicarem a sua imagem perante terceiros, estarão porventura a exporem-se à crítica social. Mais grave é quando são pessoas com responsabilidades públicas. 

 

Ontem uma jornalista teve um deslize no Twitter, utilizando um palavrão para descrever o ministro Miguel Relvas, saco de boxe nos dias que correm (caso a que a Maria João já aludiu aqui). Rapidamente a jornalista terá percebido o erro e apagou o tweet. Este caso é apenas um exemplo de muitos exageros que se cometem nas redes sociais. As pessoas têm de perceber que uma rede social não é um espaço privado onde se fala como se estivesse num café com um grupo de amigos. É óbvio que depende sempre do bom senso de cada um, mas profissionais que lidam com a opinião pública, como políticos, jornalistas ou empresários, por exemplo, têm ainda uma responsabilidade acrescida. Todos são livres de dizer o que pensam e da forma que entendem, mas depois não se podem queixar que terceiros os critiquem ou que lhes apontem o dedo. Há muito que as redes sociais (e também os blogues) são espaços públicos e que exigem um certo cuidado no modo de expressão. Profissionais do sector da comunicação há muito que o sabem. Todos os outros também o deviam saber. 

publicado por Nuno Gouveia às 17:59 | partilhar
Sexta-feira, 25.05.12

In the 90's (LXI)

Uma das bandas mais importantes da música electrónica dos anos 90, aqui com a participação de Noel Gallagher. 

publicado por Nuno Gouveia às 20:29 | comentar | partilhar
Quarta-feira, 23.05.12

A evolução

 

O aborto nos Estados Unidos  foi legalizado pelo Supremo Tribunal em 1973. Durante muitos anos houve uma maioria favorável a essa decisão, mas nos últimos anos o número de americanos que se dizem pro-life tem subido em contraste com os pro-choice. Neste estudo da Gallup, publicado hoje, o número dos que se dizem favoráveis ao aborto legalizado atinge o valor mais baixo das últimas décadas. Uma tendência a acompanhar. 

publicado por Nuno Gouveia às 21:40 | partilhar
Segunda-feira, 21.05.12

In the 90's (LX)

publicado por Nuno Gouveia às 23:55 | comentar | ver comentários (1) | partilhar

Cachimbos

O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.

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