Segunda-feira, 09.07.12

O Moinho e a Cruz

Tantas vezes quis entrar num quadro de 1500 para lhe medir o pulso, as vozes, os olhares. O filme “O Moinho e a Cruz” parece cumprir essa promessa de nos deixar mergulhar nos quadros de Bruegel.  Um filme polaco, que fez furor no Festival Sundance, com Rutger Hauer a interpretar o papel do pintor que soturnamente apresenta as intenções do seu pincel.

 

publicado por Joana Alarcão às 21:25 | comentar | ver comentários (3) | partilhar
Segunda-feira, 21.05.12

Os Globos de Ouro e a Cultura

 

 

Desde a sua criação, os globos de ouro foram vistos como uma gala produzida por holandeses, para fazer brilhar vedetas e programas da SIC. Num país onde a televisão privada dava os primeiros passos, os globos mostravam para uma grande audiência os protagonistas da televisão, do espectáculo e das artes, nomeados por uma revista sobre famosos, preocupada em fazer brilhar a maquilhagem, os vestidos e as caras bonitas.


No início, muitos dos convidados do Teatro e do Cinema, renitentes, não iam às galas, numa total indiferença face ao evento que consideravam simplório e ignorante. Com o passar do tempo, os globos foram conquistando credibilidade, com uma orquestra ao serviço, a procura de grandeza na sequência de abertura, nos números musicais e de dança, na visibilidade que sempre procuraram dar aos criadores portugueses.

 

E de repente, não sei bem em que ano, “as gentes da cultura” começaram a aparecer. Encenadores, produtores, actores, do melhor Cinema e Teatro Português passaram a estar na plateia. Nomes grandes como João Lourenço, Vera San Payo de Lemos, Irene Cruz, José Miguel Cintra, Eunice Munõz, Miguel Guilherme, Manoel de Oliveira, Paulo Branco.


Ao receberem o globo, nas suas palavras, tantas vezes carregadas de emoção, percebemos que o palco dos globos passou a ser um espaço de desabafo, de agradecimento a um Portugal maior, uma maioria que não vai ao teatro nem compra bilhetes para ver um filme português, mas paga impostos e assim em parte permite que o Teatro e o Cinema existam. Um Portugal que se emociona com os seus actores e que os segue, nem que seja pelo único meio acessível a todos - a televisão.


Ontem foi o dia de os ouvirmos outra vez. Não para dizer obrigado Portugal, mas para se despedirem e mostrarem a sua profunda mágoa por estarem sem perspectivas de futuro, sem apoios para fazer a arte acontecer. Até Churchill foi citado. E foi triste ouvir um, outro e outro ainda, dizer as mesmas palavras de frustração e de vazio. Este foi o ano em que nos falaram em horário nobre das suas incertezas.

 

Esperemos que essa visibilidade empurre a máquina burocrática do Estado, a tomar decisões, a avançar com a nova lei do Cinema e do Audiovisual e a ser rápida na resposta aos casos dramáticos. E que todos os agentes de cultura continuem a passar a mensagem de urgência e não esperem dinheiro do Estado que está falido. Continuem a ir às empresas, aos fundos, a quem tem capital, lá fora, cá dentro onde for preciso, para conseguirem fazer aquilo que há de mais humano em nós, a capacidade de produzir cultura.

 

Foto: SAPO Fama

publicado por Joana Alarcão às 23:48 | comentar | ver comentários (3) | partilhar
Segunda-feira, 05.12.11

Portugal sem progresso no combate à corrupção

 

 

Portugal mantém-se no 32º Lugar do Índice de Percepção da Corrupção (CPI) da Transparency International (TI). Em relação à Europa, Portugal ocupa o 18º lugar. O país continua apenas à frente de Malta, Itália e Grécia e dos países do Leste Europeu.

 

Para Luís de Sousa, presidente da Transparência e Integridade, «Portugal não tem conseguido desmarcar-se da má imagem do funcionamento do seu sector público. A falta de resolução de mega processos que envolvem políticos e homens de negócios também não tem favorecido uma melhoria das percepções externas sobre o combate à corrupção. Tudo isto tem consequências para o clima de negócios do país. Portugal tornou-se menos atractivo para o investimento externo de qualidade e sustentável e mais exposto a investidores sem escrúpulos que procuram ambientes de negócios impregnados de práticas de corrupção, clientelismo e fraca fiscalização, possibilitando a lavagem de dinheiro com proveniência dúvidosa. A actual conjuntura de precariedade que o país está a atravessar vai criar mais oportunidades para este tipo de práticas, quer pela necessidade de cortar em muitos negócios públicos de modo a aumentar a receita do Estado, quer pela necessidade de reduzir a despesa, debilitando os mecanismos de controlo».

 

Este é um tema que está a ser trabalhado pela TIAC ( Associação Transparência Integridade Anti-Corrupção), ponto de contacto da Transparency International em Portugal. No blogue " Às Claras" esta Associação discute o com­bate à cor­rupção e a pro­moção da transparên­cia nas relações entre o Estado e a sociedade civil.  Uma das questões que importa resolver para conseguirmos financiar a nossa economia.

publicado por Joana Alarcão às 11:36 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Domingo, 27.11.11

Fado: "Património Imaterial da Humanidade"

publicado por Joana Alarcão às 15:18 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Sábado, 26.11.11

O Cairo nos Anos 90

 

 

Em 2002, quando o escritor egípcio Alaa El Aswany publicou o livro “ Os Pequenos Mundos do Edífico Yacoubian “estava longe de imaginar como estaria hoje o Egipto. E no entanto, o romance ilustra a decadência e o mal-estar da sociedade egípcia durante o regime de Mubarak e lança o desafio:  “ Começa por ti Abduh, aplica-te e educa-te, é o primeiro passo para conseguires os teus direitos”.  


Yacoubian  é um livro escrito na primeira pessoa, sobre as vidas dos que habitam o prédio onde o autor também viveu. Histórias que revelam a arbitrariedade do regime, os esquemas, a corrupção e a força do exército tido como garante de uma sociedade que se quer secular e que com o passar do tempo passa a ter agenda própria, ao sabor de favores e esquemas nublosos.


Neste livro conhecemos Hagg Muhammad Azzam, o engraxador de sapatos que se torna num grande empresário e com as suas ligações ao narcotráfico conquista um lugar de deputado no Parlamento Egípcio, ou Taha El Shazli o estudante promissor que quer entrar na Academia de Polícia e é chumbado por ser filho do porteiro do edifício.

 

O livro esteve envolto em polémica ao denunciar abertamente os esquemas, a violência e o fundamentalismo da cidade do Cairo. Apesar de algumas personagens serem estereotipadas, um tanto previsíveis, Yacoubian foi muito bem recebido pelo público e tornou-se rapidamente um best seller.  Em 2006 foi adaptado para o cinema pelo realizador Marwan Hamed e após ter sido editado pela censura, passou a ser uma referência.


publicado por Joana Alarcão às 17:34 | comentar | partilhar
Terça-feira, 08.11.11

Bilhetes a 23% ?

 

Na semana em que as operadoras móveis confirmaram o seu apoio aos festivais, volta à ribalta a questão do aumento do IVA. Até final do mês saberemos se os bilhetes sempre aumentam de 6% para 23%. Após discussão na Assembleia da República não tem mais volta. Muitos foram rápidos na condenação destas medidas. As alternativas é que demoram a aparecer. Apesar de ser isso que se espera de uma sociedade informada, especializada.

 

Nos jornais temos visto a revolta dos produtores, dos músicos, dos actores. Alguns até avançam, maliciosamente, que os livros não aumentam porque o Secretário de Estado da Cultura é escritor.

 

Ora e o que propõem para conseguirmos dar a volta a isto? Cobrar a todos os bens culturais 23%?  Dividir o mal pelas aldeias e taxar a todos 11,5%? Ou por exemplo fazer uma distinção entre os bilhetes para espectáculos/ bens culturais de produção nacional e os de fora? Para onde vamos afinal?

 

Esperemos que o Primeiro - Ministro receba a comissão criada após a reunião no Coliseu e que esta apresente soluções, não se fique pelas acusações.

publicado por Joana Alarcão às 11:00 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Domingo, 11.09.11

Quantas vezes o que desapareceu não pode ser substituído

 

 

Há três meses visitei Nova Iorque e fiquei num hotel mesmo ao lado do local do World Trade Center. Ver a escala gigantesca da construção que ainda decorre, com o monumento principal e as torres de escritórios ainda longe de estarem terminados, fez-me pensar no tempo que os seres humanos levam a reconstruir o que foi destruído. E quantas vezes o que desapareceu não pode ser substituído. Richard Zimler.

publicado por Joana Alarcão às 13:42 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Quinta-feira, 07.07.11

Maria José Nogueira Pinto: "Nada me faltará"

"Graças a Deus nunca tive medo. Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos. Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou - mesmo quando faltava tudo."

 

Assim termina a última crónica de Maria José Nogueira Pinto. Um exemplo de vida que importa não esquecer.

publicado por Joana Alarcão às 14:56 | comentar | ver comentários (2) | partilhar
Terça-feira, 28.06.11

Sem Ministério ficará a Cultura 4 anos a dormitar?

 

Temos novo governo, temos novo Secretário de Estado da Cultura. Pode não ter sido a melhor opção, a substituição de um Ministro por um Secretário de Estado, uma diferença de 300 euros no salário do titular do cargo, e no entanto, muito se pode avançar com ou sem Ministério. Se a crise condiciona a cultura esta tem sido uma oportunidade bem aproveitada pelos seus agentes.

 

Senão vejamos, no CCB , Mega Ferreira apresentou uma temporada que não contempla grandes produções europeias, mas tem em cartaz peças e concertos de artistas, músicos, encenadores portugueses, como o Carlos Tê e a Beatriz Batarda.

 

No Minho, sem apoios públicos, Claúdia Regina conseguiu organizar uma rede de teatro amador que enche salas para ver as peças de Becket ganhar corpo e voz. Um trabalho reconhecido este ano pela Academia de Produtores Culturais que lhe atribuiu o prémio Natércia Campos. Uma produtora cultural que em entrevista ao Público pedia ao Estado um novo enquadramento legal que lhe permita dar mais aos mecenas interessados em apoiar os seus projectos.

 

No Teatro São Carlos, no D. Maria II e no Teatro S. João as mudanças também estão em curso, com casa cheia, oferta diversificada e bilheteiras on-line. Será que os teatros nacionais têm mesmo de passar a ser um só? Ou na realidade precisam é de autonomia suficiente para gerir o seu próprio negócio.


E agora … começo a ouvir os velhos do Restelo a dizer que a educação de públicos faz-se com acesso a produções de qualidade, demasiado caras para o bolso dos cidadãos e que por isso mesmo têm de ser subsidiadas. Mas não podem antes apoiar-se nos privados, nos particulares e no público, ao invés de estar na dependência total do Estado? E não podem os teatros gerir as suas vidas e não estar à espera da pesada burocracia do Estado para substituir o telhado?


Há muito trabalho a fazer nas entidades públicas que estão na dependência do Estado, medidas que não exigem dinheiro e sim reorganização, autonomia, legislação adequada e principalmente exclusividade. Porque também na cultura há quem trabalhe menos, em horário de mercearia, quando a cultura acontece todos os dias, incluindo fins de semana e feriados.

publicado por Joana Alarcão às 19:32 | comentar | ver comentários (5) | partilhar
Sexta-feira, 24.06.11

E assim se faz um governo que pensa no país primeiro.

Passos Coelho quer o PS a liderar uma comissão parlamentar que fiscalize a par e passo o cumprimento das medidas da troika. Luís Montenegro, o novo líder parlamentar do PSD, vai propor aos socialistas que sejam eles os principais responsáveis por fiscalizar a aplicação das medidas acordadas com a troika.

Notícia do SOL

publicado por Joana Alarcão às 10:19 | comentar | ver comentários (4) | partilhar
Domingo, 05.06.11

Legislativas 2011 - Resultados Globais

 

 

Resultados Legislativas 2011 ao minuto

 

Fonte: MAI

 

publicado por Joana Alarcão às 22:36 | comentar | partilhar
Segunda-feira, 23.05.11

Mas ainda há dúvidas?

Cartoon publicado em http://legislativas.sapo.pt

publicado por Joana Alarcão às 14:31 | comentar | ver comentários (1) | partilhar
Sábado, 14.05.11

Livros lidos até ao fim

 

 

Na Ofensa de Ricardo Menéndez Salmón, o ofendido é Kurt Cruwell. Um alfaiate que vive na pacata cidade de Bielefeld. Um jovem alemão que perde a sensibilidade quando se vê parte de uma guerra que o faz desaparecer. Primeiro perde a sensibilidade, depois a dignidade física e por fim a âncora espiritual.  


Licenciado em Filosofia, o autor usa como adjectivos referências aos grandes clássicos. Compara a língua alemã ao gemido de um homem numa caverna, ou o enamoramento à perturbação do matemático face às aporias de Zenão.


O livro abre com uma citação de Harold Brodkey “A morte é a condição real que ofende a fantasia” , avança com descrições de  violência, brutalidade, desfiles e matanças “ que comprovam que a vida se parece mais com um quadro de Bosch do que com um bucólico almoço na relva”.


Tudo para nos contar que “o homem convive com o seu corpo, mas não o conhece”. Essa realidade permite entender “a essência última da dor, que não é mais do que a ruptura que provoca a indiferença do corpo face a nós próprios. (…) que permite conservar o nome, a dignidade, quando o corpo, na doença, na mutilação ou na velhice, já não nos pertence”.


A Ofensa não faz parte dos livros que se lêem como quem vê um filme. Um livro pequeno em tamanho, com um fim aberto e enigmático que convida o leitor a criar a sua interpretação da história.

publicado por Joana Alarcão às 13:06 | comentar | partilhar
Terça-feira, 08.03.11

8 de Março 1857 - 2011

Este é o ano em que a nova Agência das Nações Unidas para as Mulheres deve mostrar que não basta reduzir quatro agências ( a saber UNIFEM, DOW, OSAGI e INSTRAW) numa única para conseguir melhorar a igualdade de género e reforçar os poderes das mulheres . A UN Women deve olhar mais à educação e criação de oportunidades e menos a extensos relatórios sobre a sua má condição. Chama-se a isto Girl Effect. Um meio simples para educar e desenvolver uma nação. Um objectivo do milénio que teima em ficar para trás. Nada de revolucionário. John Stuart Mill dizia o mesmo em 1860. E no entanto, ainda temos um longo caminho a percorrer.

publicado por Joana Alarcão às 13:58 | comentar | ver comentários (4) | partilhar
Sexta-feira, 18.02.11

Persépolis



«PERSÉPOLIS» conta a história de uma jovem iraniana que cresceu durante a Revolução Islâmica. Uma animação baseada na BD original de Marjane Satrapi que vale a pena rever.

publicado por Joana Alarcão às 10:36 | comentar | ver comentários (3) | partilhar
Terça-feira, 25.01.11

A mudança na Tunísia

Há cerca de um ano, numa viagem com professores de História pela Tunísia, a tensão que o guia sentia ao perguntarmos pela política do país era notória. Pedimos para não visitar os mausoléus do Presidente e nada feito. Era obrigatório. Perguntámos pelos autarcas, responderam que não existiam. Passámos por avenidas dedicadas ao meio ambiente que serviam para lembrar os cidadãos que não devem poluir, mas não vimos um único caixote para o lixo.

Se a democratização de um país começa nos municípios, onde à escala local as pessoas exercem os seus direitos e deveres, em regimes arbitrários, como o da Tunísia, os titulares dos cargos políticos são nomeados e o desenvolvimento local é uma teimosia, ou um mero acaso, que resulta de essa ser a terra natal do “querido” líder.

No final da viagem, em Hammamet, encontrámos uma pequena pastelaria que vendia doces iguais aos de Vila Real de Santo António. e bebemos um chá sentados em cadeiras azuis, pintadas com rosinhas iguais às de Estremoz. Os povos do mediterrâneo já estiveram mais próximos. Será que esta mudança na Tunísia nos pode ligar outra vez?
publicado por Joana Alarcão às 09:38 | comentar | ver comentários (8) | partilhar
Segunda-feira, 10.01.11

Site do candidato José Manuel Coelho

Ora aqui está para que não digam que estou a excluir um dos candidatos. O site de José Manuel Coelho abre com uma página que agrega a presença do candidato em 5 plataformas. Algumas pararam no dia de lançamento da candidatura. Percebe-se logo à primeira que não gosta de pastéis de Belém. Vai ser entrevistado pelo SAPO, amanhã 11 de Janeiro, pelas 15h. em directo a partir do Funchal. Podem consultar tudo em http://presidenciais2011.sapo.pt/
publicado por Joana Alarcão às 14:59 | comentar | ver comentários (3) | partilhar

Breve visita aos sites dos candidatos


Desde as últimas eleições que as campanhas eleitorais on-line têm cada vez melhores sites oficiais. Numa visita rápida aos sites das Presidenciais 2011 – por ordem alfabética - verificamos o seguinte:

Cavaco Silva tem presença em 9 plataformas de partilha de informação, com especial evidência para o facebook e o twitter e é o único com contagem para o dia das eleições. É fácil encontrar o seu manifesto, mas mais fácil ainda é dar de caras com a Cavaco Silva TV. Todas as novidades podem ser acompanhadas no telemóvel. A agenda essa é que não se vê, está escondida no rodapé do site.

Defensor de Moura tem um espaço na internet com uma página de abertura que dura uma eternidade a abrir e que é um espaço todo em bloco, onde o parasitismo social é demasiadas vezes evidenciado.

Fernando Nobre tem de longe o melhor hino de campanha. Não é de estranhar já que conta com o apoio de Rui Veloso. Está presente em 4 redes sociais. O blog incorporado no site é que parece abandonado , isto apesar de convidar os seus apoiantes que tenham blog a adoptar a campanha nos seus.

Já o PCP não deixa de estar bem evidente no site de candidatura às presidenciais de Francisco Lopes. Tem um link directo, sempre visível no lado esquerdo do site., claro está Não solicita o apoio financeiro para a sua campanha, mas disponibiliza todos os logos e materiais gráficos e tem excelentes ficheiros áudio com os discursos da campanha.

O site de Manuel Alegre é feito ao estilo de um blog, com muito texto para ler. Inclui um quase auto - retrato pessoal, que distingue a apresentação da sua personalidade de todas as outras. Está presente em 4 plataformas e deixa evidente que todos podem contribuir com donativos.
publicado por Joana Alarcão às 12:07 | comentar | ver comentários (5) | partilhar
Domingo, 12.12.10

A Nova Paris - Ilha de França

2000 pessoas trabalham no Louvre para receber 9 milhões de visitantes



publicado por Joana Alarcão às 16:00 | comentar | ver comentários (11) | partilhar
Domingo, 07.11.10

Uma ideia nunca vem só

Pode um programador sozinho desenvolver no seu computador uma plataforma capaz de destronar todas as outras congéneres, perfeitamente estabelecidas, e com milhões de utilizadores? A resposta é não. Para saber como se faz vejam o mais recente filme de David Fincher sobre o nascimento do facebook. O maior espaço de partilha de informação na internet resultou do ambiente de Harvard, da circulação de ideias, da exposição a várias experiências.

A assinatura de David Fincher não se faz sentir na forma, nem na apresentação dos argumentos de defesa de Mark Zuckerberg, quando este é acusado de ter usurpado ideias. Mas está presente na direcção de actores. Fincher começa com personagens estereotipadas e ao longo do enredo obriga-as a andar numa maratona, até atingirem o máximo da sua potencialidade. Alguns planos de pormenor mostram a assinatura do realizador de Fight Club, quando por exemplo insiste em mostrar os pés de Zuckerberg. Ao fazê-lo denuncia todo um tratado sobre hierarquia social.

O argumento de Aaron Sorkin como sempre é irrepreensível. O autor da série The West Wing, consegue uma boa dialéctica entre as opiniões expressas no filme.
publicado por Joana Alarcão às 13:28 | comentar | partilhar

Cachimbos

O Cachimbo de Magritte é um blogue de comentário político. Ocasionalmente, trata também de coisas sérias. Sabe que a realidade nem sempre é o que parece. Não tem uma ideologia e desconfia de ideologias. Prefere Burke à burqa e Aron aos arianos. Acredita que Portugal é uma teimosia viável e o 11 de Setembro uma vasta conspiração para Mário Soares aparecer na RTP. Não quer o poder, mas já está por tudo. Fuma-se devagar e, ao contrário do que diz o Estado, não provoca impotência.

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